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Minha Igreja Tem Cai-Cai

 Bráulia Ribeiro


Para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora tenta entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos.



Minha igreja é destas que tem cai-cai, estrebucho e chororô. Aos domingos, quando cai a unção, homens e mulheres, crianças e adolescentes, profissionais liberais, garis, prostitutas e doutores se misturam num carnaval maluco, sem máscaras e sem fantasia. Todos dançam e pulam; alguns desconjuntadamente; outros, como pipoca no óleo quente. Outros, ainda, movimentam-se como num balé new age bem elaborado, em que se perdem sozinhos em seu mundo de adoração, como se estivesse no seu próprio quarto. Alguns gritam – gritos viscerais, primais, enlouquecidos; outros balbuciam extasiados palavras sem sentido. Alguns apenas caem em êxtase, como se tocados por um dedo gigante, e outros ficam no chão, rindo e chorando por muito tempo.

É estranho estar no meio de tudo isto. Você se torna quase um espectador do teatro do absurdo. Por mais que se confronte com o inusitado, sempre se surpreende a cada nova pessoa tocada, a cada profissional circunspecto que de repente se vê no chão despido de qualquer vergonha na cara. No começo, era uma espécie de playcenter espiritual; queria-se reunião todos os dias, numa ânsia pelo toque sobrenatural. A unção se tornou melhor do que qualquer coisa, do que os bate-papos a que estávamos acostumados antigamente, do que as festas regadas a muita comida, que eram comuns no dia-a-dia da igreja. Queríamos a emoção de cair, de perder o controle, de sermos tomados por aquela coisa nova. Um amigo médico definiu o processo como a “cocaína espiritual”. Cocaína da qual não se sai “deprê”, mas que vicia igualmente. Cocaína que produzia cura.

Lembro-me de outro amigo, profissional respeitado na cidade, que por respeito acompanhava a mulher para a igreja anos a fio. Sincero, dizia abertamente que não era crente, sempre querendo se preservar o direito de dar umas pecadinhas sem culpa. Mas, um belo dia de unção, lá estava o sujeito no chão, rolando suas roupas de marca pelo piso sujo de um galpão. Por mais que eu quisesse me desligar da imagem dele e louvar no meu canto, não conseguia parar de olhar as reviravoltas que ele dava – ora como um capoeirista exímio, ora como um lagarto desengonçado. Toda a dureza e indiferença cínica daquele homem rompeu-se e deu lugar a um zelo intenso pelo Evangelho e confissões públicas inimagináveis.

Na época, deflagrou-se uma guerra entre os membros da denominação quando começamos a nos “viciar” naquela cocaína divina. Muitos não se conformavam com o novo modelo, e vociferavam que Deus não podia fazer coisas nem proporcionar tais manifestações. Eu, cá do meu canto, sabia que não podia decidir as coisas que Deus pode ou não fazer – primeiro, porque sou mineira, assim como disse o caboclo depois que viu o sexto elefante cor de rosa voando por cima da cabeça: “É, cumpadi, parece que o ninho deles é pra lá mermo...” O Deus que falou em coluna de fogo, que apareceu em nuvem, que derrubou muralha com buzina, que abriu e fechou mares e rios, pode continuar fazendo o que bem entende. Um Deus que, na forma de homem, curou cego cuspindo no chão, andou em cima d’água, pescou peixe com moeda na barriga, morreu na cruz e ressucitou de maneira espetacular, pode continuar fazendo o que bem entende.

Fiquei a observar os resultados. Sei que a indiferença generalizada que reinava na igreja antigamente virou entusiasmo. Sei que homens que antes passavam o tempo do culto a pensar em seus problemas ou a desnudar as mulheres com o olhar, hoje, tocados por uma compaixão estranha, choram como crianças e pregam o Evangelho com paixão. Sei que mulheres mal-amadas, endurecidas pela vida, de repente desabrocharam em flor, como a moça da janela de A Banda do Chico Buarque. No meio disso tudo, alguns de nós querem teologar em cima de experiências e desenvolvem toda uma filosofia da preservação da “unção” na igreja, carregada de proibições neuróticas e de culpa. Para se ter unção, não pode isto não pode aquilo; não pode roupa de uma determinada marca, não pode música de ritmo afro; só o que é judeu é santo, o resto pertence ao diabo – que, aliás, acaba sendo um sujeito mais criativo que o próprio Deus, que não conseguiu inventar nada além daquelas musiquinhas judaicas em tom menor.

Assim, para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora, ou seja, os acadêmicos da religião, tenta racionalizar e entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos histórico-teológicos. Apesar de cristãos, são mais céticos do que os incrédulos. Do meu canto, observo uma mulher de vida difícil levantar-se do banco ir ao altar pela primeira vez, querendo ver a Jesus e sendo tocada por uma mão sobrenatural de amor que a faz chorar e rir durante horas. Naquele choro, sua alma é lavada, suas culpas freudianas são extirpadas, sua sensação de miséria interna se torna em valor precioso. E ela levanta dali numa inteireza que duzentas horas de sermão não produziriam.

Edgar Morin, grande filósofo da educação, fala sobre cegueiras paradigmáticas. Segundo ele, “um paradigma pode, ao mesmo tempo, elucidar e cegar, revelar e ocultar. É no seu seio que se esconde o problema-chave do jogo da verdade e do erro”. Ou seja, por ficarmos viciados num tipo de paradigma lógico, não conseguimos pensar fora dele, nem muitas vezes analisar coerentemente fatos do mundo ao nosso redor. No entanto, não somos capazes de perceber esse erro porque estamos presos na falsa lógica produzida pelos axiomas em que acreditamos.

O mundo protestante do Brasil hoje apresenta dois paradigmas principais – o dos experiencialistas, para os quais a experiência é tudo, o centro, a verdadeira razão de ser do Evangelho; e o dos racionalistas, que apesar de não admitirem abertamente, excluem a experiência do escopo de sua fé. Estes controlam o que é possível e racional no âmbito “espiritual”, discriminam experiências e vivências de acordo com sua própria concepção do que é ou não racional. Ambos sofrem de cegueira paradigmática. O grupo de cá, voltado para o supremo poder da experiência mística, cega-se para os desatinos que o “império dos sentidos” produz, e infelizmente ignora o leme racional da Palavra. Assim, anda à deriva, movido por ventos de doutrinas, medos legalistas e arroubos personalistas.

O grupo de lá, conservador e racional, primando pelo amor à Palavra, ignora o lado místico da fé, sem o qual a própria fé deixa de ter sentido. Perde a oportunidade de experimentar o mover legítimo e curativo de Deus, o derramar do Espírito Santo que foge à nossa capacidade racional de explicá-lo, ultrapassa nossos limites religiosos e alcança almas e corpos com curas e prazeres que nossa teologia casta e asséptica não é capaz de gerar. Do mesmo modo que o grupo experiencialista exclui toda lógica – e, muitas vezes, todo parâmetro bíblico de sua fé –, o lado metafísico de Deus se torna ausente da lógica viciada da teologia racionalista.
A verdade é que caráter nunca será ministrado por imposição de mãos. A unção nunca substituirá a cruz a ser carregada ao longo de nossa jornada, gerando o verdadeiro cristianismo. A educação e o entendimento da Palavra nunca poderão ser relegados ao segundo plano; nossas mentes devem ser lavadas e transformadas pelas Escrituras, sem a qual a revelação nem existe. Mas ainda assim, a brisa suave do noivo está passando – e, quando ele passa, nosso coração amolece e nossos olhos querem chorar. Ele me ama, e eu sinto isto. É bom adorar por horas seguidas, sem olhar o relógio, e sentir-se limpo, perdoado e próximo do Senhor. É bom saber que Deus é concretamente e transcendentemente eficiente e poderoso para curar corpos, almas, dores, mágoas e teologias... E não há prazer maior que este.



Movimento de Restauração 1548994320848959921

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  1. Eu tenho a revista com esse artigo, nem lembrava mais. De fato minha igreja tambem e assim. De fato entendo que andar no centro, no equilibrio da vontade de Deus e sempre melhor. Nem para um extremo, nem para o outro. Andar no centro e seguro, nos extremos nao. Nem devemos ser ceticos ao ponto de perdermos o que Deus gostaria de partilhar e nao podemos ir ao outro extremo ao ponto de negligenciar a Palavra e viver de buscar unçoes por ai.

    Deus te abençoe irmao Danilo!

    Passa la no meu blog pra tomarmos aquele cafezinho...rsrsrs!

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  2. Já li um livro do John Stott, muito interessante, no qual ele fala que existem dois tipos de cristãos:

    -Os antisobrenaturalistas que são regidos por axiomas racionais e que desconfiam de tudo que não possa ser explicado pela mente

    -Os anti-intelectualistas que vivem propalando que "a letra mata, mas o Espírito edifica". Vivem numa aura mística, buscando revelações diretas de Deus, envoltos num mundo de fantasias.

    Concordo com John Stott quando ele diz que o cristão deve procurar um posição equilibra, equidistante desses dois extremos.

    Abraços

    Cristiano
    http://cristisantana.blogspot.com

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  3. Oi Luclecia. Passo por lá toda hora! Deus contigo!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Parte deste citação virou refrão na boca de muito crente. Sinto particular tristeza ao ouvir "a letra mata". Estou contigo. No meio do campo. Recebo e analiso. Quem pensa que a letra mata corre sempre três grandes riscos:

    1) Fazer coro com a heresia, ao seguirem o que se diz e faz, sem conferir na Palavra de Deus, como fez o próprio Jesus todas as vezes que foi submetido a tentação e a provocação.
    2) Perder a perfeita revelação de Deus e Seu discipulado que ocorre quando lemos a Palavra, meditamos e oramos em busca de aconselhamento do Pai.
    3) Nutrir uma fé infantil pura em emoção e experiencia, fé que não resiste ao fim da experiencia mágica ou a menor das dificuldades.

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  6. Já estive nos dois lados, ..., e com sinceridade, vi pessoas cairem com seus rostos em terra e outras para trás, para direita, para esquerda, de ladinho, etc, etc,..., e isto na mesma igreja.
    Creio que toda revelação que Deus julgou útil ao homem consta nas escrituras,..., e nela, talvez por falta de atenção, mas não encontro nenhum tipo de queda que não seja com o rosto prostado em terra...

    Sinceramente, dos cai-cais da vida, me causa estranheza um cai-cai que se aproxima em muito do tipo de cai-cai que pode facilmente ser visto em lugares não tão cristão... (quem ler entenda)...

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  7. Sempre que leio um texto da missionária Bráulia me deparo com algo surpreendentemente bom!

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  8. Vou linkar seu blog. Se quiser linkar o meu, vai lá dar uma olhadinha.

    Obrigada

    http://mayafelix.blogspot.com/

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  9. Nunca caí , nem estrebuchei, até hoje não consegui nenhum "anjo" para me aplicar esta "cocaína espiritual" só me resta segundo a irmã Braulia escutar mais de duzentos horas de sermões. Eu chego lá!
    Quando Paulo proibia que as mulheres ensinassem,antes que ficassem caladas na igreja, entendo perfeitamente o porquê.

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  10. Creio que a vontade de Deus deva ser descoberta por cada crente individualmente. Ele tem um plano para cada um de nós. "Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.". Não creio que seja um comportamento padrão. "E, vós tende a unção do Santo e sabeis tudo". assim, não irá negligenciar a Palavra de Deus. A Bíblia só ensina um tipo de cristianismo verdadeiro; assim, só há um tipo de cristão verdadeiro. Eu não creio que uma pessoa nascida de novo possa não crer no sobrenatural. Quem tem a unção, "e sabe tudo", sabe que a "letra mata" porque pela lei ninguém pode ser salvo. não existe posição equilibrada, existe verdade e mentira. Contra a tristeza da "letra que mata", existe a Graça que nos dá a "alegria da salvação". "E falem dois ou três profetas, e os outros julguém.", "E não vos embreagueis com vinho, onde há contenda, mas enchei-vos do Espírito.", concordo, só quem nunca experimentou o enchimento do Espírito Santo é que pode compara-lo com cocaína. "Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo". "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.". "Portanto, pelo seus frutos os conhecereis.".

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  11. Este tema é algo que ainda me coloca para pensar, por causa do Velho Testamentos, quando fala: "Acaso está Saú também entre os profetas?"
    E quando Davi dança.

    Eu creio que vivemos debaixo da graça, do amor de JESUS, do mover do Espírito, mas não tenho como analisar tais fatos que já presenciei e comigo nunca ocorreu nada.

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  12. Pra mim só me serve o bom e velho jeito de pregar o evangelho ,pois já estive do outro lado com "unção" disso e aquilo ,e nada mais era que aberração ,todos que ali viram e provaram "daquilo" hj estão fora dos caminhos do senhor ou procuraram outra igreja

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  13. Gostei da coragem da - sempre corajosa autora.
    Eu também vivi os extremos. E aprendi algo: Deus não se deixa acomodar em qualquer caixinha onde queremos metê-Lo. Já me surprendi chamando o que era de "não é" e, hoje, quero buscar nunca tirar a cabeça do corpo ao entrar numa igreja, julgando toda profecia, mas ao mesmo tempo pedir ao Pai (e Senhor de tudo) que me faça sensível ao Seu mover. Vivo num continente onde o racionalismo (e rigor com a doutrina) matou e extinguiu o fogo. Congelaram-no, sei lá como. Transformaram a vida com Deus numa tradição morta, inodora, incolor e insípida. E, assustado, estou numa terra onde os re-te-tés têm deixado na gaveta, a Palavra - supremo prumo. É o ser-se evangélico sem o Evangelho.
    Sobre o assunto, já escrevi no meu blog sobre o "Efeito do dia seguinte", sobre o que essas experiências produziram ou não no sujeito...
    Andar por esse fio de navalha não é cômodo. Mas ninguém disse que a vida com Deus é uma experiência cômoda, pois não?

    Beijão à Bráulia. E aos companheiros todos.

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  14. Welllllll.......dois extremos, dois sentimentos, duas posturas ! Será que adorar a Deus é cair no chão, rolar, uivar, se debater, rir sem parar, pular, sacudir a poeira ? Será que adorar a Deus é ficar em silêncio, orando, louvando ? Conheço algumas igrejas que tem cai-cai, rola-rola, unção-unção e em todas elas ou melhor na maioria....temos mais de meia hora de louvor, meia hora de testemunho, 15 minutos de palavra, e mais meia hora de oração e de unção! Pergunto então aos amados...qual é o cerne do evangelho ? Será que a igreja neotestamentária não está se esquecendo de algo mais prioritário que é anunciar que Jesus Cristo morreu por todos nós ? Tem-se apenas falado em unção, cai-cai, rola-rola e nada de falar que Jesus Cristo morreu por todos nós; Eu não li até hoje nos evangelhos, cartas paulínias algo sobre isso, mas li sim, que Jesus é o Senhor, que ressuscitou ao terceiro dia. Bom como fica então a passagem em Ecl. 5.3 em que Salomão nos manda guardar o pé quando entramos na igreja ? Sinceramente, eu penso que o culto deva ter unção sim, mas também deva ser racional ( Rm 12.1-2), adoro a Deus com meu entendimento e louvo a ele com os meus sentimentos. Fora disso eu penso que nada mais é que um evangelho esotéricamente experimental, pois eu não achei ainda no N.T. algo que crendencie, que balize, que sustente, que autorize esses tipos de culto.

    Em Cristo e no amor Dele.

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  15. Admiro a Bráulia, mas fazer apologia ao cai-cai é surpreendentemente absurdo!

    Tal reação não passa de um transe psicológico. Um pico emocional que estravaza os nervos e provoca reações inusitadas no corpo. É só pesquisar e descobrir que muitas religiões se utilizam dessa estratégia emocional, especialmente as do baixo espiritismo. Nela as pessoas perdem a consciência, o bom senso e caem no ridículo.

    Não precisa ir para a Bíblia para entender isso, a simples Ciência explica. Mas se quiser, é só observar as orientações de Paulo para conter o extremo dos coríntios.

    Aprendi que o culto é racional, isto é, integral, consciente do que se ouve, fala e faz.
    Não preciso sentir Deus para saber que Ele está presente. Posso emocionar-me diante das verdades pregadas por um longo e bom sermão. Posso chorar, rir e louvar com todas as minhas forças, mas não preciso cair e perder a consciência dos atos, sentimentos e pensamentos.

    Em nome da tolerância e de uma suposta manifestação da "multiforme" graça de Deus alguns tem relativizado os ensinamentos de Cristo e infiltrado bizarrices na Igreja.

    Quem relativiza a fé acredita em tudo!

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  16. Pirei, pirei no bom sentido.
    O Espírito de Deus é de poder, amor e equilíbrio. Um equilíbrio dinâmico, nada engessado/estático. Às vezes o poder é demonstrado não suprindo as expectativas errôneas sobre "amor"; às vezes o Amor é revelado em detrimento de uma demonstração esperada de "poder".
    Graças a Deus pois revela através de seus filhos como a Bráulia que Jesus não cabe em nossas caixinhas fundamentalistas de racionalistas e espiritualistas!
    Maravilhoso!

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  17. Achei o texto interessante e bem equilibrado, mas não despido de paixões (não poderia ser diferente!). Respeito as opiniões expostas pela autora, no entanto, minhas convicções quanto a este tipo de manifestação não mudaram.

    Continuo tendo muitas reservas, acredito que as mudanças promovidas por este tipo de situação não vão muito além do verniz... Não vejo este tipo de movimento como algo transformador ou curador. Não creio que gere fé genuína, pois:

    “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17)

    Procuro ter a Bíblia como bússola para a minha vida, não vejo nem no texto, nem no caráter bíblico apoio para o “cai-cai”, “gira-gira”, ”pula-pula”...
    As pessoas que tem este tipo de prática se dizem livres, mas o que vejo é opressão! As pessoas que freqüentam estas congregações e não se sentem a vontade com estas manifestações, são vistas como “cristãos fracos” e/ou menos espirituais do que os demais... Elas são constrangidas a imitarem os “irmãos de fogo”...

    Não sou nenhum Senhor Spock, não sou desprovido de emoções... Eu não me envergonho de chorar ou de demonstrar meus sentimentos perante o Senhor... Não vejo mal nisto... Mas tomo cuidado para que minhas “vontades” não prevaleçam, para que meu coração não se aposse de mim, pois sei o quanto ele é enganoso (Jr 17:9)!

    Repito sem medo, e com conhecimento de causa: O tempero que dá mais sabor a este tipo de reunião é a carne!

    Também já estive “do outro lado”, já me deixei levar pela emotividade, pelo experimentalismo... Mas graças a Deus minha fé amadureceu!

    dEle, por Ele e para Ele

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  18. Equilíbrio e temperança! Não devemos ser tão racionais a ponto de não experimentar o gozo da salvação, o Espírito Santo e seus dons e manifestações são primícias!
    Não devemos ser meninos a ponto de nos focarmos apenas em sensações e buscarmos apenas satisfação física em coisas espirituais - ser revestido de poder é tremendamente prazeroso.
    A unção do Espírito traz alegria, paz de espírito e clareza de mente, não confusão! Mas não podemos esquecer que todo revestimento tem um propósito, toda unção tem objetivo! Na Palavra que recebeu poder e unção, logo em seguida passou por situações que sem a unção teriam desistido ou perecido - Daví, igreja primitiva.
    Se você quer unção saiba que ela tem propósito e não dá pra recebê-la e dispensar o que virá a seguir...

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  19. Porque que não têm ( nunca vi !)" sapatinho de fogo, retete, cai-cai e etc. " no meio da avenida paulista, na shopping iguatemi ou no parque do ibirapuera ???? Os ditos " batizados no fogo " não anda por lá ?

    Não são tocados pelo Espírito Santo no horário comercial ou na hora de seu lazer ? Não caminham com DEUS nestas horas ?

    Eu estou sempre caminhando com DEUS e não acredito que só na hora do louvor o espírito se manifeste. JESUS não disse que devemos ser sal da terra e luz do mundo ?

    Estas manifestações a mim me parece " demonstar " que um é mais espiritual que o outro, vaidade ( como diz na bíblia ).

    Se DEUS quiser me derrubar vai ser no culto ou no meio do escritório, porém acredito que será com um propósito, não para " efeito de cena " ou causar burburinho.

    Existem manifestações sim, porém eu entendo, que se não houver mudança radical ( chacoalhada da braba ) seja para quem recebeu ou para quem viu, é pura pirotecnia. E quem não é convertido, vendo isso e não impactado positivamente, vai usar para fazer chacota do evangelho.

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  20. ☼ Ótimo Postttte!!! Eta que dá pra pensar no 'nosso mundinhoh'!!! hahaha.

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  21. Um dia (há +ou- 16 anos)
    eu fui num passeio com o grupo de Jovens (eu tinha uns 17 ou 18 anos)e levei um amigo não cristão.

    Eu não sabia que naquele sábado ia ter uma horinha de "ministração" como chamavam o momento da "unção".

    Depois de ver muita gente rolando e urrando.
    Depois de ver um "pastor" convidado narrando sua viagem fora do corpo enquanto estava na "unção" passeando pelo céu e pelo espaço sideral acompanhando de um anjo... (é sério, aconteceu isso !)
    Meu amigo (o não cristão) com os olhos arregalados me pergunta "Israel o que é isso?"

    Eu levei uns bons minutos pensando num texto bíblico para mostrar a ele de forma a embasar e explicar aquilo tudo para ele.

    E não achei!

    E tomei uma decisão, na próxima reunião de jovens para cair só se Deus me botasse abaixo!
    Nao preciso nem dizer que nunca mais caí!
    Aí eu descobri uma coisa, as pessoas caem porque querem fazer parte daquilo, afinal todo mundo que ser tocado por Deus e, obviamente, quem não cai umas vezes seguidas começa a ser olhado estranho....

    Bom, depois disso eu entendi o que siginifica o "Sola Scriptura" e parei de frequentar a Mocidade daquela Igreja enquanto fui membro daquela igreja que, é preciso dizer, acabou rachando por conta da "unção"

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  22. Desculpe, esqueci do link:
    http://pastorjoao.com.br/historia/cairsobopoderdoEspiritoSanto.htm

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  23. Eu já caí! Não queria mas quando vi já estava no chão. Eu tinha noção de tudo o que acontecia ao meu redor, não estava inconsciente mas não sentia vontade de levantar; na verdade a sensação era muito boa, era de paz. Também aconteceu de eu estar orando por pessoas e elas caírem, não que eu orasse por isso. Eu não creio que estas experiências devam ser o que motiva a fé do cristão, mas também não condeno nem excluo totalmente da minha pratica de fé. Não me tornei nem mais e nem menos santo depois destas experiências, sei apenas que não eram coisa do inimigo e muito menos meninice minha. para quem interessar deixo o link de um artigo do Pr. João de Souza sobre esse assunto.
    Deus abençoe a todos

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  24. Foi o melhor texto que já li sobre isso em toda a minha vida.

    Tem um texto do @mossadihj onde ele relata que veio de uma igreja mto mística e até outro dia era super racionalista.

    E Deus mostrou a ele através de uma cura milagrosa que temos que tentar encontrar um meio termo.
    Nem tão racionalistas nem tão místicos.

    Se Deus quiser nos derrubar, Deus é Deus e faz o que bem entender.
    Mas não resumamos nossa vida cristã nisso.
    Talvez parte disso.
    Mais importante é ter o caráter de Cristo em nós e viver Sua Palavra verdadeiramente.

    Assim não acontecerá o que a Cidinha citou de mtos cai-cai, pula-pula que só querem sber de unção ms não sobrevivem e caem mesmo, vão pro mundão pq não estão libertos - Palavra é quem liberta.

    Deve haver sobretudo equilíbrio e racionalidade no sentido de distribuir bem os cultos para que a prioridade seja de fato a palavra de Deus.
    No momento do louvor, sejamos livres para adorá-lo em Espírito.

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  25. Olha, discordo total da Braulia em tentar justificar o cai cai, muitos aí já falaram por mim...

    Mas pior foi este comentário anonimo (demonstrou bem a coragem, ein chefia), distorcendo um trecho de Paulo para poder justificar um machismo patético e imbecil:

    "Quando Paulo proibia que as mulheres ensinassem,antes que ficassem caladas na igreja, entendo perfeitamente o porquê."

    uma das piores coisas que já li em comentários de blog/site. E olha que já vi MUITA besteira

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  26. Onde esta a relevância.
    1 Timóteo
    1:4
    Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
    1 Timóteo
    6:5
    Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.
    2 Timóteo
    2:14
    ¶ Traze estas coisas à memória, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam e são para perversão dos ouvintes.
    2 Timóteo
    2:23
    E rejeita as questões loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas.
    Tito
    3:9
    ¶ Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas, e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.

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  27. Os depoimentos de muitos dos irmãos (dentre eles, alguns que são a favor das práticas que serviram de tema para o post) confirmam o que eu já achava deste tipo de prática.

    Observo que as palavras "vontade" e "desejo" são constantes quando os irmãos relatam suas experiencias místicas... Isto só reforça a ideia de que estas manifestações trazem bem estar, causam calafrios, e só... É alimento ralo, não tem o poder transformador da Palavra!

    O culto a Deus não deve ser centrado em meus desejos...

    Se é a Palavra que transforma, por que dedicar tanto tempo do culto as nossas vontades?

    No entanto, mantenho-me aberto, faço das palavras do irmão Marcio Santos as minhas:

    - "Se DEUS quiser me derrubar vai ser no culto ou no meio do escritório, porém acredito que será com um propósito, não para " efeito de cena " ou causar burburinho."

    Fiquem com Ele

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  28. Texto maravilhoso da Braulia, cheio de verdade e questionador com certeza. Mas como comentou Porele, não isento de paixões.

    Quero concordar com Porele no seguinte: tenho reservas quanto a manifestações extravagantes, mas admito que muito tem a ver com minha personalidade mais fechada (nunca aprendi a dançar, por ex.).

    Mas de todos os comentários, o que mais me chamou a atenção, foi o que Porele escreveu e alguém depois confirmou: na minha visão e experiência, pois vivi e vivo perto dessas situações, o que mais marca estas manifestações é a infantil necessidade de avaliação da espiritualidade alheia.

    Me lembro quando me falaram a primeira vez sobre cair no poder: a pessoa me perguntou se eu já tinha caído. Eu disse que não. E com aquele ar superior me disse, eu já caí três vezes. Um orgulho besta.

    Então, concordando com a Braulia, não ouso colocar Deus dentro de qualquer parâmetro humano ou legalista, mas desejo que a experiência produza mudança, especialmente o banimento do orgulho e vaidade espirituais.

    Graça e paz, sempre.

    E aí Danilo, visita e deixa um oi lá no blog:
    http://marcusviniciuscomenta.blogspot.com/

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  29. Gostaria aqui de dizer que vivo sob o constate duvida acerca de ser (experiencialista-só) ou (racionalistas-só).
    Sou um leitor assíduo de grandes escritores, sou estudante de teologia, e tenho um ministério de louvor aqui no sul.
    E confesso que me trouxe muita paz o texto da autora, parabéns.
    Realmente foste usada por Deus.

    Em Cristo,
    Thiago Rodrigo.

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  30. engraçado... eu não me sinto nem emocionalista nem racionalista.

    Não entrei no cai-cai, porque não sou balão, mas também não fico na fria liturgia vazia.

    Se sentir vontade de chorar, choro, se for alegria dou um glória a Deus....

    Se quero orar em línguas, faço de forma silenciosa para que meu Pai que ouve até pensamentos me escute sem que meu vizinho tenha que ficar imaginando que que eu to falando.

    Não aceito obrigatoriedade de cair, mas também não aceito impedimento para que caia.

    Não creio num sentimentalismo que não busca amadurecimento, mas também não creio num tradicionalismo que de tão velho perdeu a alegria da juventude.

    Talvez por isto eu tenha escolhido seguir o caminho moderado. Aceitar o que o Espírito desejar fazer, mas sem achar que Ele tem que fazer.

    Talvez por isto seja eu um Batista...

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  31. Concordo com o Márcio Santos e com o Parole. Esse negócio de cai-cai e roda-roda na minha opinião já se transformou em coreografia. Repararam que na grande maioria das vezes acontece durante o louvor? Ninguém cai na hora de entregar os dízimos e ofertas, nos avisos da agenda da congregação ou na cantina da igreja. A preocupação que tenho é que as pessoas que buscam Deus achem que só dessa maneira é que podem encontrá-lo, aí começam a 'imitar' os mais 'espirituais' (ninguém gosta de ficar de fora da dança). Pior são os que não tem tanta cara de pau... Ficam como eu fiquei a uns anos atrás, achando que o problema era comigo, se eu não 'caía' era pq o Espírito Santo não me achava dígna. Afff mil vezes afff. Assim está escrito: "o meu povo peca por falta de conhecimento" Oséias 4:6; "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertarás" João 8:32.
    Que o povo tenha mais sede e fome da Palavra, pois só ela liberta, instrui e edifica. Graça e Paz a todos.

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  32. Parabenizo o irmão Marcus Vinicius! Ele foi bem mais hábil do que eu em expressar uma opinião que também é a minha! Muito Obrigado!

    Há! Gostaria de assinar em baixo das declarações dos irmãos Israel (guarda muitas semelhanças com minha própria história cristã) e Thiago P. (de fato, o que a Bíblia diz, está dito, mas o Anonimo foi muito infeliz na aplicação do texto).

    Abraços a todos!

    continuem nEle!

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  33. Fui criado em uma igreja chamada tradicional e como bom tradicional sou meio "engessado", rsrs Teve um tempo em que fui trilhar caminhos neopentecostais, mas, não deu, não aguentava aquela gritaria e remelexo. Hoje estou em uma igreja tradicional. As vezes sinto falta daquela emoção, os louvores sempre cantados com lágrimas, toda aquela emoção em determinado momento era legal, fazia-me bem. Sinto falta disso em minha igreja. O fato dela ser uma igreja com conceitos reformados, sempre com os pés no chão e carregando a bandeira do culto racional, não a permite ter emoções.
    Penso que as vezes um pouco de emoção não faz mal a ninguém!
    Graça e paz!

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  34. Bom, vejo que o tema supra citado tem causado um bom número de resposta, mas gostaria de perguntar a todos:

    a- Se Hebreus 13:8 é real e verdadeiro, onde está escrito no N.T. o famoso cai-cai, rola-rola..o Senhor Jesus em algum lugar deixou falado ou escrito direta ou indiretamente isso ?

    b- existe em algum versículo das cartas paulínias que demonstre ou autorize ou que fale diretamente ou indiretamente algo semelhante ao que acontece hoje nas igrejas de outrora ?

    c- Cair no "espírito " é melhor que ser morada do Espírito ?

    d- É melhor ter experiências com o evangelho (Jesus Cristo)ou viver o que está no evangelho ?

    e- O livro de Atos nos relata uma igreja experimentalista ou realista ?

    f- O Espírito Santo fala aos nossos sentimentos ou a nossa razão ?

    Bom, entre um e outro eu ainda prefiro ficar com Rm 10.17

    No amor do Eterno YWHW

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  35. O povo que procura muito o espiritual, muitas vezes esquece de buscar com a mesma eloquência a PALAVRA DE DEUS (o culto racional), é bom buscar o equilíbrio entre as duas coisas.

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  36. Sou somente eu ou alguém mais já reparou que esses:cai-cai, vira-vira, rola, unção do riso, do cachorro, do papagaio, do leão (e de todo o restante da fauna), só acontecem após uma "overdose" de músicas (um estilo específico, verdadeiros mantras, repetitivos, cíclicos, cadenciados) e de muito "forçar a barra"?

    Por que é que ninguém cai enquanto o pregador, dirigente ou seja lá que for, estiver lendo a Bíblia?

    Como é que o "espírito santo se manifesta" na hora do "louvor", da "unção", da "ministração" e depois ele some?

    Já freqüentei muitas reuniões assim, onde parecia ter acontecido um terremoto e todos caíram e só fiquei eu de pé, ou sentado, e sinceramente, não vi razão alguma pra isso.

    Em todos os casos, sem exceção, esses cai-cais só aconteceram durante o período de "louvor", ou quanto tinha música. Sem ela não funciona. É necessário criar um certo transe pra que funcione.

    Creio que já saibam, mas a música tem a capacidade de alterar o estado emocional das pessoas. Independente da idade. Quantos já viram bebês (recém nascidos) sacudirem ao ouvir essa ou aquela música?

    Pesquisem mais sobre os efeitos que a música causa nas pessoas e passem a observar esses "re-te-té", cai-cai, rola-rola, vira-vira, puxa-puxa e sei lá mais qual nome. Sempre e somente acontecem quando tem música.

    E nas "religiões afro-descendentes", (baixo espiritismo) isso é comum. Vejam os atabaques e afins. Vejam os ritmos cadenciados...

    Eu sou musicista. Na igreja, já vi instruírem os "músicos" a "ficarem em alerta" pra quando o pregador quiser dar mais "ênfase" ao que estiver dizendo, "criarmos um ambiente" com a música.

    E já cansei de ver isso nessas "igrejas" "do fogo"...

    Por essas e outras sou adepto do "Sola Scriptura".

    Achei o texto muito tendencioso.

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  37. Creio que os irmãos já fizeram uma exposição bastante competente de seus pontos de vista, mas eu gostaria de deixar um muito breve testemunho...

    Durante o tempo em que eu e minha esposa frequentamos uma igreja pentecostal (ou neo-pentecostal, a linha está cada vez mais tênue) presenciamos muitos destes fenômenos, e percebíamos uma clara predileção do dirigente por aquelas pessoas que com mais constância eram "arrebatadas pelo espirito" (principalmente aqueles que profetizavam em línguas "muitas bençãos").

    Como novos-convertidos, sentíamos falta de estar neste "clube", a patota dos preferidos do pastor...

    Juro que tentei, mas não consegui... Orei, me entreguei, me ajoelhei... Mas não alcancei o tal "êxtase"... Talvez por já ter lido algo do Novo Testamento, e não ter encontrado bases firmes para aquilo... Mas eu era uma criança, precisava de aprovação! Tinha sede de ser visto, de ser apontado - "Olha, este irmão é uma benção" - Falhei miseravelmente neste proposito...

    Algum tempo depois, após ter abraçado a fé reformada, minha esposa me confidenciou:

    Ela me disse que se sentia culpada, se sentia suja por não partilhar das mesmas sensações daqueles irmãos "de fogo"...

    Hoje eu me pergunto... Será realmente que estas práticas contribuem para a saúde espiritual da congregação? O que aconteceu em meu micro-cosmos familiar, não ocorre em universos bem maiores? Muitos naquelas igrejas sentem-se obrigados a terem estas "sensações", sobe pena de serem vistos como "cristãos inferiores", aqueles que não possuem "uma perfeita comunhão com Deus"...

    meditem e fiquem com Ele

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  38. Realmente esse tema é muito polêmico...Na igreja onde frequento também existe isso, e eu por diversas vezes cai. O que sinto quando isso acontece comigo é que meu corpo fisico não aguenta a unção. Mas axo que não precisa se rolar no chão,fazer toda akela cena. Porque de uma coisa eu acredito: Deus não é desorganizado, a ponto de sua unção quando for derramada virar aquela coisa desorganizada. Devemos saber distinguir as unções.

    Bom,essa é a minha opinião.

    Graça e paz a todos

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  39. é por aderir inovações

    que a igreja evangélica está do geito que está hoje


    imporatyndo coisas made in USA(United States of America)

    pelo que eu saiba Jesus não nasceu em Washington

    pra ficarmos importando o cair no espírto a unção do bode

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  40. Já senti por várias vezes, e muito poderosamente, a presença do Senhor em frente a mim Eu sabia que era um ser celestial poderosíssimo. Mas nunca caí. Sou pentecostal, mas nem todo o movimento que há na igreja eu creio de seja de Deus. Há muita meninice. Estive no rio centro com uma amiga e dois obreiros, sendo que um, era pastor. Estava lá um pastor estrangeiro que jogava o casaco em cima das pessoas, e a maioria caia. A minha amiga que era nova erina pura, já tinha caído na ASS. Deus, muito feiamente com as mãos contorcidas, mas lá no rio centro, ela caiu de forma muito suave quando o paletó do pastor passou por ela. Eu e os dois obreiros nada sentimos e ficamos de pé, a maioria caía, e lá estavam muitos pastores. Estranho. Perguntei para ela o que ela havia sentido, e ela disse: nada. Há alguns anos atrás, na igreja do Miguel Ângelo, houve uma cai cai cai também estranho. Eram os fanerosis. Parece que já não anda mais por lá tal coisa.

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  41. Uma vez li em um livro que Charles Finney ía para o bosque e orava por sies horas, quando as vezes caía no poder. Acredito no ministério de Charles Finney. Não tenho na memória o nome do livro.

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  42. Cada vez inventam mais e mais baboseiras. Penso que não seja nem mais o diabo, e sim o desejo de muitos soltarem as frangas.

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  43. Muito bom o artigo. Comida para reflexao!

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  44. Só me resta o comentário de sempre, mas bá gurizada, vamos correr pra onde???

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  45. Já estive nos dois extremos,no primeiro a turma da unção do riso, dentes de ouro,(pena que não os recebi)cai cai. No segundo sola graça, sola scriptura ( exegeses somente para universitários) No primeiro emoção a flor da pele, no segundo uma acomodação total. Estou achando melhor ficar em casa sem colocar a minha alma em risco.

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  46. Bráulia Ribeiro tem o meu eterno respeito. Jamais esquecerei as poucas oportunidades de assitir seus ensinamentos, que são sempre quebra-paradigmáticos. Não que eu concorde totalmente com suas ideias, mas seu histórico de contribuições ao Reino de Deus é certamente maior que de muitos aqui.

    Ao invés de agir ou pensar como o último que deixou seu comentário aqui (Alcir Paulo), que devemos cada qual ficar em casa mesmo, o livro de Hebreus nos exorta a congregar. E inclusive, a suportar uns aos outros, inclusive os que consideramos mais fracos na fé que nós.

    Recebo este texto como um convite ao RISCO da fé. O risco de cultuar a Deus, e em meio da minha adoração ser surpreendido por Sua presença manifesta de forma completamente diferente da qual eu estou acostumado. Desde que eu tenha o cuidado de ser diligente na leitura das Escrituras, não vejo problema em estar aberto a uma nova experiencia com Deus?(Veja bem, não estou dizendo viver em busca de novas experiencias, mas estar aberto.) Afinal de contas, será que Deus está "autorizado" a fazer somente as coisas que estão relatadas na Bíblia? Essa teologia-do-racionalismo está equivocada quanto à sua gênese, só de pensar que Deus precisa de "nossa autorização" (mesmo que disfarçada de 'base bíblica') para agir!

    Veja bem, não estou defendendo que qualquer manifestação bizarra possa ter origem em Deus, pelo contrário, vejo que para todas as coisas de Deus há um proposito, que em ultima analise, não deixa de ser a glorificação (e não a vergonha) do Seu nome. Que prossigamos rumo ao alvo do amadurecimento contínuo e do equilíbrio, sem abrir mão da beleza da vida de experiência com Deus!

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  47. QUANTA MEDIOCRIDADE!!! NÃO EXISTE RELIGIÃO!!! É TUDO INVENTADO POR IDIOTAS QUE NÃO TEM O QUE FAZER E UM BANDO DE TONDOS PECADORES...SIM PECADORES VÃO ATRAS... NÃO TENHO RELIGIÃO, E SIM ACREDITO EM DEUS...SOU MUITO FELIZ E EM TUDO DEUS ME ABENÇOA.. NÃO PRECISO DE IGREJA ALGUMA OU IRMÃOS..IRMÃO DE VERDADE É DE SANGUE. RELIGIÃO SÓ DA DISCÓRDIAS HOJE...É NÃO É ISSO QUE JESUS CRISTO QUIS. O MUNDO INVENTOU MUITAS COISAS... UMA DECADÊNCIA MESMO.

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