Nordestinos: Os judeus foram nossos avós
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Eis alguns livros interessantes sobre a influencia judaica no Brasil:
O livro “Os judeus foram nossos avós”, do professor e genealogista Marcos Antônio Filgueira, teve sua segunda edição publicada. Na obra, Filgueira percorre elementos da história marrana, relaciona a Bíblia com os cristãos-novos, estuda a onomástica cristã-nova e apresenta estudos genealógicos dos descendentes dos primeiros povoadores de origem judaica no Nordeste.
A primeira edição, publicada em 1994, obteve repercussão entre os pesquisadores do judaísmo e descendentes de judeus do Brasil. Na Revista Israel, em 1995, afirmou Hélio Daniel Cordeiro ser a obra uma “Contribuição importante para o estudo do fenômeno criptojudaico no Brasil”. Já o pesquisador Paulo Valadares, em o Boêmio, também em 95, disse: “Sem alarde, fora do eixo Rio-São Paulo, mas com virtudes que o consagraram como pesquisador: paciência, inteligência aguda e talento literário. É obrigatório como fonte de pesquisa”.
Marcos Antônio Filgueira é engenheiro agrônomo e professor aposentado pela Escola Superior de Agricultura de Mossoró - ESAM, atual Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA, de onde foi Vice-Reitor; membro da Academia Mossoroense de Letras, onde ocupa a cadeira de nº 14 cujo patrono é o seu avô Tibério César Conrado Burlamaqui. Autor de diversos livros e ensaios, a maioria de cunho histórico.
Judeus no Ceará (séculos XIX e XX)
Ausência na historiografia local e brasileira, a presença de judeus no Ceará é tema de pesquisa inédita que inaugura os estudos judaicos nessa parte do Brasil.
Para a diretora do Museu Judaico de Pernambuco, Tânia Kauffman, Judeus no Ceará (séculos XIX-XX) apresenta narrativa instigante, ao percorrer um caminho invertido, da morte para a vida, delineando trajetórias de quem precisou migrar e terminou por escolher o Ceará como a Terra Prometida, lugar de exílio e de tolerância. Pesquisa exaustiva, bastante documentada e com vasto material iconográfico, a investigação não apenas mostra como judeus da Alemanha, da França, da Bessarábia, da Polônia e do Pará, por exemplo, traçaram suas estratégias de sobrevivência. A obra também chama atenção para a conexão de fatos engendrados no cenário da história mundial com reflexos na história do Ceará.