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Não tem dinheiro para carnaval, mas não falta dinheiro para fazer filme sobre o filho de satanás.




Não que os eleitores do Rio de Janeiro não mereçam, afinal, todo castigo pra burro é pouco. Contudo Marcelo Crivella exagera na escrotidão.


Diante das enchentes do Rio de Janeiro deve ter pensado em chamar Noé.

Cortou a verba do carnaval, principal evento turístico do Rio de Janeiro, quiça do país.

Como se ainda restasse algum atrativo para se visitar àquela cidade destruída por violência e desemprego.

Posso falar mal do Rio. Escreve aqui um carioca da gema retirado para São Paulo desde muito. Um ramo da minha família consta das primeiras páginas da coletânea genealógica da cidade. Uma família com cinco séculos de Rio de Janeiro. Posso falar e reclamar. A realidade é que depois da fundação de Brasília, a fusão e, de forma exponencial com o governo de Brizola e esta turba que o seguiu foi que a cidade virou um balneário violento.  Lindo, mas nada melhor do que a Faixa de Gaza.

E agora é a pá de cal. Depois de Cabral e Pezão, nem a vocação turística vai sobrar. Assumiu um bispo evangélico. Crivella vai enterrar o desfile da escolas de samba. O que vai pela cabeça deste neopentecostal herege (desculpem-me pelo pleonasmo)?

Investir milhões de reais da prefeitura em um filme sobre seu tio, Edir Macedo. Ou seja, na visão evangélica conturbada não tem dinheiro para o carnaval porque é coisa do diabo, mas não falta dinheiro para fazer filme sobre o próprio filho de satanás. Este Marcelo Crivella é mesmo um boçal. Será que ele me processa novamente?

Segue matéria do RD1




Vão mesmo sair do papel os três filmes que prometem contar a trajetória do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e proprietário da Record. Curiosamente, o projeto volta a caminhar com o apoio da emissora, claro, da Paris Filmes (também parceira em “Os Dez Mandamentos”) e da RioFilme, empresa vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro – hoje administrada por Marcelo Crivella, sobrinho de Macedo e também bispo da Universal.

A produção está orçada em R$ 16 milhões; no roteiro, estão previstas gravações em diversos países. O protagonista deve ficar a cargo de Petrônio Gontijo, que já participou de diversas produções da Record. À frente do projeto está o diretor Alexandre Avancini, que deixou o comando da novela “O Apocalipse”, com estreia prevista para dezembro, para se dedicar à empreitada.

Prevê-se que o filme, após sua estreia nos cinemas, ganhe uma versão estendida em formato de minissérie. Tal expediente é praxe na Globo: nos últimos anos, a emissora “converteu” produções como “Aldo – mais forte que o mundo”, “Tim Maia, vale o que vier”, “O Tempo e o Vento”, “Gonzaga, de pai para filho”, “Xingu” e “Chico Xavier”.

A história de vida de Edir Macedo já foi contada em livro; Douglas Tavolaro, hoje vice-presidente de jornalismo da Record, foi o responsável pela narrativa nos três volumes de “Nada a Perder”. Sua igreja, a Universal, está presente nas madrugadas da Record e em horários locados em outros canais; também mantém templos nababescos em São Paulo e Rio de Janeiro, além de unidades em outros países.



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