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Sobre a entrevista do Caio



Ontem numa entrevista de Caio Fábio a Danilo Gentili (THE Noite, SBT) suscitou muitos comentários imbecis pelo Brasil afora.

Pisar no território que circunda Caio é muito arriscado. Ele foi, e sem dúvida continua sendo, de uma imensa importância para o contexto evangélico brasileiro, e nos revela muito sobre nós mesmos. Inclusive a entrevista exibida ontem (24/06/14). Se você quiser se divertir com a polaridade dos pontos de vista, leia a tweetfeed de ontem com a #caiofabio. Não existe meio termo. O homem ou é o diabo ou é um semideus.

Por isto vai ser impossível sair deste artigo ilesa. O Caio inspira ódios extremos e amores extremos. Minha pretensão neste artigo é dar uma olhada rápida no paradigma de liderança da cultura brasileira. No meu ponto de vista a “questão Caio” não foi apenas dele como indivíduo, mas de todos nós que cultivamos e permitimos que esta cultura disfuncional se perpetue.

Digo que o problema mora na cultura brasileira no sentido genérico e não cultura evangélica, porque os aspectos aos quais vou me referir não são exclusividade dos evangélicos mas fazem parte da nossa formação cultural nacional. Refletem partes de nossa identidade que não conseguimos despir, que mesmo estudando a Bíblia não fomos capazes de desconstruir para transformar. Revisitar axiomas culturais e repensar valores à luz da Palavra é essencial para saúde espiritual, mas é uma tarefa muito árdua. Me ajude aqui. Se você tem algum “insight” a acrescentar vou publicar seu comentário.

É importante lembrar também de que as deformações culturais humanas convivem com a revelação de Deus desde sempre. A revelação divina não tem o poder em si mesma de tornar as culturas perfeitas. É apenas um farol no meio delas. Na narrativa bíblica percebemos isto claramente. A busca pela transformação tem que ser uma busca humana. Não é trabalho de Deus transformar culturas, mas nosso.

Vou fazer um pulo fora do assunto Caio, para discutir um pouco o modelo cultural de liderança que marcou a sua era, e infelizmente feriu a ele e a muitos. Depois volto à aplicação. Tenha paciência.

O paradigma cultural de liderança

O paradigma cultural de liderança é obvio o suficiente para ser reconhecido sem muito estudo. Mas podemos dissecá-lo um pouco.

Por causa da posição, líderes são alçados à uma condição supra-humana.
No espaço religioso ou no espaço de trabalho o líder tem que ser mais do que um mero colega. Ele tem que demonstrar qualidades que o colocam acima dos vis mortais, e se portar como se não fosse apenas mais um do rebanho para obter respeito. No mundo religioso esta nuance de ser um ser “melhor” que outros por isto líder, torna-o um semi-Deus.

Liderança é posição e não função

Liderança te atribui uma posição na escala social verticalizada brasileira. Usamos a linguagem hierárquica e posicional em nosso dia a dia. “Quem está acima de você?” “Um homem na minha posição…” “Galguei este espaço…” etc.

Na cultura brasileira em que identidade pessoal é definida de acordo com o valor que o grupo te atribui, o conceito de liderança verde amarelo fica inerentemente preso à noção de valor atribuído. (Você sabe com quem está falando?)

A sociedade brasileira é verticalizada. As pessoas se inserem em camadas que definem sua maior ou menor “importância” dentro do tecido social. Não seria possível falar de pessoas mais ou menos “importantes” o conceito de valor individual fosse o conceito bíblico. Na Bíblia indivíduos são importantes por causa de sua natureza única não pelo que possam representar para a sociedade. (Matta 1997)

Infelizmente esta ideia pagã de valor social é travestida de linguagem bíblica na cultura religiosa. O pastor é “anjo” da igreja, o profeta, apóstolo. Infelizmente repetimos a igreja Católica na sua cultura clericalizada, que refletia a hierarquia dos países monárquicos onde ela foi nutrida. O clero é a nobreza, e os outros os comuns.


A distância impossibilita o diálogo- o líder não pode ser vulnerável

Não existe espaço para a vulnerabilidade do líder: fraquezas tem que ser necessariamente maquiadas ou escondidas ou o líder perde a posição. Portanto, poucos tem a coragem de se mostrar humanos. Líderes tem que ser necessariamente auto-suficientes porque não podem depender de outros, pelo menos não abertamente.

O líder brasileiro é extremamente solitário. Ele não pode expor suas dores e dúvidas aos “comuns”, ou seja aos que estão “debaixo” dele, e não pode expô-las a seus colegas, outros líderes. Porque ali se compete mutuamente. Também não há espaço para sua humanidade. Se um líder busca conselhos, o faz com alguém que considere “superior” a si. Se ele está no topo da pirâmide, então não tem a quem consultar. Fica amargando seus tormentos internos sozinho. Ou se é capaz de se abrir com seus colegas, não vai ouvir repreensão, discordância, mas aquiescência.

Não se confronta liderança, mas se fala por trás

Numa sociedade onde meu valor é determinado pela posição que ocupo junto a liderança, qualquer discordância é extremamente perigosa. Se ouso confrontar ou apenas discordar da liderança me arrisco a perder o favor social que tenho. Então o que faço? Minha discordância tem que ser expressada de alguma forma para que eu continue me sentindo humano. A cultura providencia então um espaço para dissonância. É um espaço inicialmente marginal, mas que se legitima à medida que a dissonância cresce. É o que chamamos de “falar pelas costas”.

Não é pecado no Brasil falar mal de líder para outros, desde que se justifique fantasiando com “preocupação”, “vamos orar”, aliás este “falar nas costas” é quase uma obrigação do liderado.

O comportamento do indivíduo fica à mercê de duas forças culturais que se opõe. A primeira que vamos dizer que metaforicamente opera de cima pra baixo é a necessidade de lealdade. O estilo de liderança aqui promove a lealdade acima da competência. O sujeito quer ser leal, porque a lealdade é vista como virtude. Esta lealdade o compele a aceitar calado os erros do líder, a tecer-lhe elogios constantes mesmo quando não merece, a fazer vista grossa a seus problemas. Ele sabe que sua sobrevivência no sistema depende desta dinâmica.

A outra força compele o sujeito pra cima. Todo mundo quer mais espaço, quer ser visto, quer “vencer”. Como o modelo de lealdade cega não promove baseado em competência mas relacionamento, cria um espaço para a constante insegurança. Bolman and Deal, autores do best-seller “Reframing Organizations” descrevem esta atmosfera de liderança chamando-a de “Cenário Político” e até usam a metáfora da lei da selva para descrevê-lo. E é um modelo usado até intencionalmente em culturas organizacionais de empresas com excesso de individualismo. Ou seja, porque a liderança não se define por valores coletivos, e/ou não atribui ao indivíduo valor nem espaço para tomada de decisões, se estabelece o vale tudo.

A essência desta cultura de liderança é o conflito de poder e as coalisões baseadas em interesses mútuos. A definição essencial de liderança neste contexto é “um processo realista de tomada de decisões e alocação de recursos no contexto de interesses divergentes e de necessidade.”(Bolman 1991, 181) Ou seja se beneficia aquilo que se interessa, para se obter o que interessa.

A cultura de vergonha não permite a redenção

Vamos rever rapidinho o conceito de culturas de vergonha e culturas de culpa. Apesar da antropologia moderna procurar não fazer julgamento de valor sobre culturas melhores ou piores que outras, o fato é que alguns conceitos essenciais tem consequências sociais irrefutáveis. A cultura latino-americana tem sido uma cultura de vergonha, provavelmente uma herança da dominação moura de 700 anos sobre a península. (Para uma leitura sobre honra/vergonha na América Latina veja (Johnson 1998)). Culturas de vergonha empregam desgraça social como sanção para comportamento fora da norma. A vergonha social destitui o individuo de seu valor inerente. Ele não é mais a pessoa, se torna o pecado, ou o crime que cometeu. Culturas de culpa inserem o fator redenção no processo de sanção. Resume-se o conceito assim: em culturas de culpa – eu fiz algo errado, em culturas de vergonha – eu sou um erro.

Paul Hiebert (1985) explica que em culturas de culpa existe o alívio: a confissão. Em culturas de culpa está estabelecida a redenção através da devida punição. Uma vez punido e redimido o indivíduo tem seu espaço restaurado porque seu valor em nenhum momento foi colocado em questão. Em culturas de vergonha tornar seu pecado/problema público só exacerba a dor. Quanto mais pessoas sabem, mais vergonha se acumula, menos compaixão se recebe. A vergonha culmina na execração pública total, o ostracismo. Numa cultura de vergonha não existem mecanismos pré-estabelecidos de redenção social. Uma vez pecador, sempre pecador. É impossível de se recuperar a dignidade. O escárnio público sempre vai acompanhar o dissonante.

Depois que a dissolução de seu casamento veio a público Caio sabe que não há redenção possível para si dentro do universo cultural brasileiro. A pecha do adultério vai sempre estar sobre a sua cabeça. O que ele faz? Se volta contra ela. Se estabelece como oráculo de uma nova moral anti-moral.


O Caio não pretendeu ser perfeito, nem se colocou na posição de semi-Deus. Pelo contrário descreveu bem a síndrome dos que se embriagam de poder. Mas infelizmente não deixou de ser vítima da cultura que o endeusou. Esta cultura é inescapável. Enquanto nós não a destruirmos, intencionalmente, desmascarando-a, despindo-a do falso glamour que tem, colocando-a no raio X.

Erros de um ídolo?

1. Ele chama a hipocrisia brasileira de hipocrisia evangélica ou religiosa.

Mas os mecanismos de comportamento que o levaram ao ostracismo e à vergonha não são cristãos. Pelo contrário a verdadeira cultura cristã é a cultura da culpa, não da vergonha. Em Cristo todos somos encontrados pecadores e somos todos redimidos. Em Cristo o meu pecado e o seu se igualam assim como a redenção que nos é oferecida na cruz. Foi a hipocrisia da cultura brasileira não redimida por Cristo que o condenou.

2. Ele não torna pública a sua jornada de perdão.

Se Caio perdoou ou não seus algozes é problema interno dele. Não julgo o seu coração. Um homem que prega e conhece a graça conhece também o poder do perdão. Mas seu perdão não é público, sua graça não é pública. Não existe perdão oculto se o pecado foi público. Assim como não existe a graça que discrimina entre este ou aquele grupo. O caminho da graça tem que estar aberto para todos inclusive aos inimigos.

Amo uma música do Atilano Muradas que nos chama a amar os pobres e as crianças abusadas, mas também a amar os políticos corruptos e os abusadores que praticam a violência contra a crianças. Me lembro que engasguei na primeira vez que ouvi a canção. Mas se não posso amar os mais vis pecadores (inclua nesta lista os religiosos) não posso professar a cruz.

3. A partir dele, se criou uma ambiguidade na mensagem cristã.

Se não existe pecado ou o mal não pode existir também a redenção. A graça só existe porque existe o mal. Na era pós-Caio muitos embarcaram na mensagem ambígua e híbrida da cruz sem pecado. A culpa não é dele mas a coisa virou um fenômeno cultural, típico de um país de análises superficiais e argumentos vazios. Uma vez numa conferência com outros líderes numa conversa com um garoto pastor de uma igreja percebi que ele se vangloriava do pecado na sua igreja como se fosse algo não só aceitável mas desejável.

Não podemos nos esquecer do paradoxo da cruz. Porque sou amado como estou, com meus pecados e imperfeições sou impelido para uma busca do amor, da santificação de vida (que no original hebraico significa ordem), da reforma moral.

A luz do amor de Cristo brilha nas trevas para iluminá-la não para torná-la mais densa. Meu relacionamento com Cristo não se baseia na compra e venda de minhas boas ações e se justifica na minha pseudo-santificação. Mas o amor dele me faz melhor.

Se usássemos a fórmula do AA (Alcoólatras Anônimos) nas nossas reuniões seríamos certamente mais saudáveis. “-Oi. Sou a Braulia. Pecadora e muito.” Não me dou o direito de julgar ninguém, porque maior é a misericórdia que o juízo.

Salve Caio. Parabéns pela entrevista. Sigamos juntos no Caminho.


Braulia Ribeiro escreve para Ultimato e colabora com Genizah


Referências


Bolman, Lee G. Deal Terrence E. 1991. Reframing Organizations : Artistry, Choice, and Leadership. San Francisco: Jossey-Bass.

Hiebert, Paul G. 1985. Cultural Anthropology. Grand Rapids, Mich.: Baker Book House.

Johnson, Lyman L. Lipsett-Rivera Sonya. The Faces of Honor Sex, Shame, and Violence in Colonial Latin America. University of New Mexico Press 1998. Available from http://public.eblib.com/EBLPublic/PublicView.do?ptiID=1594549.

Matta, Roberto da. 1997. Carnavais, Malandros E Herûis : Para Uma Sociologia Do Dilema Brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco.

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Comentários de Danilo Fernandes


Tenho sido cobrado a comentar a entrevista do Caio.

Escolhi fazer isto aqui, na carona do artigo da Braulia Ribeiro.

Achei a análise da Braulia brilhante, na verdade, a única opinião inteligente que li até agora sobre o assunto. Abriu a conversa para ver a questão toda do ponto de vista sociológico, que é mesmo o viés que faltava ser explorado, para além do lenga-lenga e do rame-rame de sempre dos horrorizados leitores das orelhas mal lidas dos compêndios teológicos… 

É assustador constatar que só há uma meia dúzia de opiniões -para um lado ou para outro, diga-se- que vale a pena ser ouvida em toda a igreja evangélica. Fiquei feliz de ter ouvido uma opinião -crítica ao Caio, negativa mesmo- mas muito inteligente ontem no Mackenzie. Espero que o autor se disponha a escrever sobre o que me disse. Vai ser bom promover um debate de alto nível!

Voltando ao artigo da Braulia...

Acho bom que se vire o disco com a proposição de novos  questionamentos entre os  que formam opinião,  já que a massa seguidora sempre irá cheirar o rabo do que vai à frente… E, cá para nós, a maioria já agrega mofo ao fedor habitual.

As questões teológicas, as discussões periféricas sobre ETs , babas e física quântica,  os possíveis juízos breves não me interessam de maneira alguma. Tenho a felicidade de poder desfrutar da fonte, muitíssimo mais do que cabe em 30 minutos de um talk show e tenho tido a oportunidade de discordar e concordar com o que me parece bem, ou não.  Caio é meu mano. Sei o que ouço e tenho ouvido e aconselho a quem queira saber que o assista, sempre que puder, no seu espaço na Vem e Vê TV onde ele segue dizendo o que diz desde muito tempo e, a quem restarem dúvidas, que pergunte a ele próprio pois, em sua generosidade imensa, nunca deixa ninguém sem resposta. E bíblica! E quem seguir discordando,  à luz do que conhece da Palavra e do caminhar com Deus, o que é um direito de cada um, sempre será enriquecido com a inteligência do debate, mesmo quando seguir convicto do que já cria e segue crendo. 

Já  no que tange aos questionamentos da alma, àqueles relacionados à misericórdia e ao perdão de almas também perdoadas, já não carrego mais a esperança de ver o amor sobrepujar o ódio e os corações se voltarem ao próximo entre o povo que se diz "de" "deus".  Com a massa evangélica, se não é a burrice que inviabiliza o entendimento é o ódio ou a ganância que servem de anti-aderente para o encontro da alma com o Amor. Como  profetizado nas Escrituras, vale dizer.

Caião, seguimos nus pelo Caminho, porém vestidos. Risos!

Danilo Fernandes


PS: Muito do que disse Braulia está na boca do próprio Caio aqui:









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  1. A cultura de vergonha, infelizmente, é a que prevelece no meio evangélico, principalmente entre os ministros. Um ministro que "cai" jamais será visto outra vez como alguém de confiança, não importa se ele sempre foi uma pessoa digna, mas que, por algum momento de fraqueza, "escorregou".
    Resta apenas conforta-se com o fato de que, se de fato arrepedido, será recebido na glória por seu Senhor Jesus Cristo.
    Quanto ao Caio, segue-se os extremos dos que o amam e dos que o odeiam, e, enquanto isso, ele segue o seu caminho e, estou certo de que um dia estaremos juntos na presença do Pai, não para juízo, visto que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo!

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  2. A cultura de vergonha, infelizmente, é a que prevelece no meio evangélico, principalmente entre os ministros. Um ministro que "cai" jamais será visto outra vez como alguém de confiança, não importa se ele sempre foi uma pessoa digna, mas que, por algum momento de fraqueza, "escorregou".
    Resta apenas conforta-se com o fato de que, se de fato arrepedido, será recebido na glória por seu Senhor Jesus Cristo.
    Quanto ao Caio, segue-se os extremos dos que o amam e dos que o odeiam, e, enquanto isso, ele segue o seu caminho e, estou certo de que um dia estaremos juntos na presença do Pai, não para juízo, visto que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo!

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  3. Assisti a entrevista de Caio Fábio, realmente ele falou muitas verdades, mas o que não gostei da entrevista foi a sua linguagem suja quando se fala sobre tema sexo, acho que Ele peca muito por sua língua.

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  4. Que Deus tenha misericordia de sua alma

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  5. A entrevista infelizmente foi curta.

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  6. Concordo com a criação de ídolos no meio evangélico. Mas Caio não pode colocar a culpa nos outros qdo ele caiu. Qdo Ezequias deixou seu coração exaltar pelo que tinha recebido de Deus a Bíblia não diz que o povo e Deus era o culpado. Agora, certo é de que é homem como nós, como já afirmava o autor de Hebreus. E TB qdo diz que."a queda" o salvou do perder sua alma. Só considero que erra ao generalizar. Abracos

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  7. Ele pecou e não pode culpar as pessoas por isso. Ele foi transformado num deus e gostava disso. E agora pelo jeito, tá virando deus de novo e continua gostando. A cultura do ódio é tão condenada quanto a cultura do endeusamento.

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  8. "Glória ao Caio Fábio", é o que pretendem os idólatras, ainda que camuflados. Seguidores de homens. São de Caio, não de Jesus.
    Toda a entrevista não glorificou ao Senhor, não teve o Senhor no centro mas um pobre homem desviado, arrogante, profundamente orgulhoso, sempre desesperado em busca não de fazer discípulos mas fabricar "adoradores" dele mesmo.
    Nem venham justificar tal idolatria ao argumento de que ele tenha falado algumas verdades, pois o que ele busca freneticamente é o massageamento de seu doentio ego.
    Deus tenha misericórdia deste homem e de nós, que aceitamos substituir o Senhorio de Cristo por manipulações venenosas de líderes carismáticos.


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  9. Realmente o processo de apostasia se observa nas palavras e ações daqueles que destilam o que o coração está cheio.
    Não sou melhor do que Caio, mas quero ser diferente dele. Não quero dar testemunho de Cristo com um linguajar chulo. Isto não é e nunca será a linguagem do céu.

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    1. Vc já esteve lá para saber? Como é linguagem de anjo heim?

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  10. "Quem não é por Mim é contra Mim; quem não ajunta, espalha..." Se Caio estiver certo, ou servir de exemplo, quem disse isso está completamente errado, pois com ele não tinha meio termo.

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  11. todo comentário que começa com o explanação do pecado alheio já inviabiliza o debate e a explanação de idéias...

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  12. Primeiramente a Bíblia começou a ser escrita por Moisés e depois pelos outros profetas. E depois pelos apóstolos. O profeta Daniel escreveu em aramaico quando estava na Mesopotâmia (Babilônia) trabalhando para Nabucodonosor e depois para Dario.

    Na Mesopotâmia falava-se o aramaico. Daniel foi perfeito em seus escritos. Por ser ele o profeta mais humilde que teve foi também o mais amado de Deus, por isto o Senhor revelou a ele sobre o fim dos tempos. E João foi o apóstolo mais amado de Cristo, por isto o Senhor Jesus revelou a ele o Apocalipse.

    O Novo Testamento foi escrito em grego antigo pelos apóstolos. Tudo o que está na Bíblia foi permitido por Deus. Foi de acordo com a vontade do Deus de Israel.

    A igreja recebeu o nome de Católica em 156 d.C. Constantino convocou o Concilio de Nicéia em 325 d.C., quando foi compilada a Biblia, composta pelo Velho Testamento e o Novo Testamento. O Senhor Nosso Deus JAMAIS PERMITIRIA que Constantino ou qualquer outra pessoa alterasse a Bíblia e que em nossas mãos tivéssemos agora uma bíblia falsificada, faltando textos, ou sobrando textos. Ele é soberano. Deus usou Constantino para preparar a Bíblia.

    Muitas vezes o Senhor nosso Deus usou dos adversários, como foi o caso do rei do Egito/Faraó – os sonhos da vaca magra e da espiga raquítica. Também na Babilônia o Senhor deu o sonho da estátua a Nabucodonosor. Deus usa de quem Ele quer.

    A Biblia algumas vezes conta até “feitos do diabo”, para que aprendamos a identificar e rejeitar seus “ardis” (1. Astúcia; manha. 2. Plano para enganar alguém = ENREDO, ESTRATAGEMA, LOGRO).

    Apocalipse 13:14: E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.

    Apocalipse 16:14: Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.

    Apocalipse 19:20: E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.

    Também atestamos que a Bíblia conta várias histórias, que são de fundamental importância para muitos, principalmente o “crescer na Fé” de Abraão, a transformação do carater de Jacó, para que o mesmo amadurecesse na fé e alcancasse a Promessa. Mais uma vez vemos o nosso Deus cumprindo o desejo da mulher…o desejo do coração de Rebeca. Esau foi salvo mas não herdou com Jacó.

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  13. José do Egito foi salvo e herdou mais que herdaram as 12 tribos de Israel (seu pai). São historias lindas, apaixonantes que nos trazem muito aprendizado, nos ensinando a entender o “crescer na fé”, porque o POVO DE DEUS não evolui. Ele cresce na fé. Quem pensa que “evolui” e pensa que “reencarna para evoluir” são os povos das religiões, mas como sabemos o Cristianismo não e uma religião, pois não tem rituais. O Cristianismo é a imensa misericórdia de Deus revelada em Jesus Crisito. Deus permitiu todos os escritos da Bíblia para que entendêssemos que Ele fará toda a sua própria vontade, que Ele é soberano.

    E a Bíblia realmente vem trazendo histórias para nos ensinar, como o caso de Uzá (1 Crônicas 13:7-10), que tocou na arca e morreu na hora, numa demonstração clara do que poderá fazer o nosso Deus se alguém tocar em sua Santa Palavra (= Bíblia) para fazer qualquer alteração. Ou mesmo ensinar, ainda que verbalmente, que há coisas descartáveis na Bíblia. Ou mesmo torcer os escritos bíblicos.

    Tomo a liberdade, neste momento, de fazer algumas considerações pessoais: Quando Lúcifer convenceu “aqueles anjos” a acompanhá-lo nós já existíamos na forma de espíritos. Morávamos todos no céu. Falando da “carne” penso que éramos em torno de 50 bilhões de espíritos. E tomamos partido naquele episódio horrendo. Lúcifer prometeu mais brilho para nós e tantas outras coisas. Muitos espíritos bandearam para o lado de Lúcifer, mas uma parte não quis deixar Deus nem o Verbo Emanuel (Senhor Jesus). É assim que entendo os textos seguintes:

    Efs_1:4 Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor.

    Apo_17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.

    Eu acredito na predestinação. Depois estes espíritos habitaram na carne e com a junção da carne com o espírito formou-se a alma, para vivermos uma vida carnal, terrena; mas Deus sempre soube qual foi nossa escolha naquela “batalha”. E ELE nos amou porque escolhemos, por livre arbítrio, ficar do lado DELE.

    E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28.

    Porque os que DANTES CONHECEU também os PREDESTINOU para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Rom 8:29.

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  14. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. Rom 8:30.

    “E nos PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade... Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade.”

    Acontece que a predestinação AMEDRONTA, por esta razão o ser humano cria e faz sacrificios para obter méritos, achando que com isto terá obras a apresentar ao nosso Deus, acreditando que assim se salvará. Ledo engano. Peca ainda mais. Efésios 1:5 e 11.

    A BIBLIA É A INFALIVEL PALAVRA DE DEUS. ELA É UM PRESENTE DE DEUS EM NOSSAS VIDAS. ELA NOS CONFORTA NOS MOMENTOS DE ANGÚSTIA. ELA NOS ORIENTA E NOS LIVRA DE SERMOS ENGANADOS POR PROFESSIAS HUMANAS.

    Tem participação popular na Bíblia, no livro de Salmos. Alguns salmistas-mor escreviam “poesias” agradecendo ao nosso Deus e chegava ao conhecimento/eram apresentados a Davi. E então Davi mandou publicá-las. Foram incluídas na Bíblia. O Nosso Deus ama o povo. Isto é DEMOCRACIA.

    Os chamados livros apócrifos foram acrescentados à Bíblia pela Igreja Católica em 8 de abril de 1546 no Concílio de Trento (1545 - 1563). São eles: o livro de Tobias, Judite, Sabedorias de Salomão, Eclesiástico, Barucque, A Epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e acréscimos feitos a Ester e a Daniel. Sabemos que a palavra trindade foi criada por Constantino para se referir ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo, mas nós não usamos a palavra trindade.

    Os ocultistas alegam que o profeta Daniel era da magia. O Senhor Jesus também foi acusado disto. Eles querem que acreditemos que possamos concordar com o ocultismo que praticam. Escreveram textos diabólicos acerca do povo de Deus.

    DEUTERONÔMIO 4.2 – “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.”

    “Toda a palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.” PROVÉRBIOS 30: 5, 6.


    “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que se alguém lhes ACRESCENTAR alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém TIRAR QUAISQUER PALAVRAS do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro. APOCALIPSE 22.18,19.

    Nota: Que fique bem claro o seguinte: Quem visse o que Saulo fazia contra a igreja teria a certeza de que ele tinha escolhido o MAL, mas como sabemos o nosso Deus trabalhou na vida dele e o moldou de acordo com Teu Santo Querer. Portanto jamais podemos pensar ou dizer que uma pessoa escolheu o mal. Deus tem o tempo certo de chamar as pessoas. A nossa obrigação é:

    “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15:12)

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  15. “Algumas tábuas de argila contendo o Enûma Eliš datam entre 2.280 e 2.060 a.C, muitíssimo anterior ao Gênesis... “

    Resposta de Pergres, no Yahoo. O contrário seria verdadeiro.
    NÃO é a Bíblia quem “copiou” ou “plagiou” Enuma Elish e Gilgamesh.

    Essas duas MITOLOGIAS das nações que copiaram ou plagiaram a Bíblia.
    Na realidade, a Bíblia sempre foi e continua sendo o livro escrito mais ANTIGO do mundo.
    PORÉM, as pessoas fazem confusão sobre tais escritos.

    Por exemplo, Moisés ESCREVEU os cinco primeiros livros da Bíblia, nos anos 1500 a.C., MAS, para escrever Gênesis. ele usou de OUTROS livros que os "patriarcas", como Adão, Noé, Sem, Abrão, Jacó, etc., guardavam.
    Em Gênesis 14, Moisés cita uma "GUERRA" feita por Abraão, para resgatar o seu sobrinho Lot.
    Isso aconteceu uns 400 anos ANTES da "fuga do Egito".

    Como Moisés sabia disso?
    Ele mesmo mostra, quando cita o "livro das Guerras", em Números 21:14.
    Na certa, ele tirou a "guerra de Abraão" daquele livro citado.
    Além desse livro, existiram outros, que foram as FONTES da Bíblia em alguns casos, tanto antes como depois de Moisés.

    Os "críticos" querem acreditar que os egípcios ou indianos (ou hindus) já tinham escritos ANTES da Bíblia, mas isso é IMPOSSÍVEL, pois todos os povos, tanto egípcios, indianos, sumérios, babilônicos, etc., são DESCENDENTES de Sem, Cam e Jafé, que foram os três filhos de Noé. Gênesis, capítulo 10 (dez), mostra a ORIGEM de todas as nações.

    Os egípcios, por exemplo, foram fundados por Misraim, que foi neto de Noé (Gênesis 10:6,13,14).
    Até hoje os egípcios chamam o seu país de "Misr", porque foram fundados por MISRaim.

    Acontece que Misraim, como neto de Noé, só viveu DEPOIS do Dilúvio, que se deu nos anos 2370 a.C. Portanto, os egípcios NÃO existem há mais de 3.000 anos antes de Cristo, como os "críticos" querem acreditar.
    TODOS os povos, inclusive os indianos e chineses, etc., só existem do Dilúvio para cá, ou de 2370 a.C. para cá.

    Assim, dizem que a Epopeia de Gilgamesh, que conta o dilúvio dos sumérios, ou Enuma Elish, a estória da Criação dos babilônicos, são mais ANTIGOS do que a Bíblia, pois são inscrições mais velhas do que os escritos de Moisés.
    MAS, podem ser mais velhas do que Moisés, porém NÃO são mais velhas do que Gênesis, pois, para escrever Gênesis, Moisés usou de livros mais ANTIGOS, que eram "guardados" pelos "patriarcas", que serviram de FONTES bíblicas, mas que hoje não existem mais.

    Portanto, o registro mais antigo da HISTÓRIA da humanidade é o livro de Gênesis, que é o primeiro livro da Bíblia e que Moisés escreveu baseando-se nos registros escritos deixados pelos seus antepassados.
    Quaisquer outros escritos vieram depois, inclusive os registros egípcios, indianos, sumérios, babilônicos, chineses, etc. (João 17:3,17 - Atos 20:20).

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  16. De fato, o Dilúvio ocorreu por volta de 2370 a.C.. Para escoar toda aquela água o Senhor provocou a PANGÉIA, que foi a separação dos continentes, para que a água pudesse adentrar os novos espaços. Ele aumentou o tamanho dos mares, dos oceanos. Pode ter ocorrido uma compactação acentuda dos solos e os corpos que foram enterrados antes do Dilúvio, bem como suas civilizações ficaram compactadas, o que permite a Ciencia estipular uma data muito remota, que contraria a Bíblia. Mas Deus fez isto de propósito. Quem é de Deus aceita a Bíblia. É preciso ter fé para aceitar a BÍblia como a INFALÍVEL palavra de Deus.

    Na Pangéia o Brasil se separou da Africa.
    Wikipedia. Luzia foi o nome que recebeu o fóssil humano (homo sapiens) mais antigo encontrado nas Américas, com cerca de 11.500 a 12.000 anos e que reacendeu questionamentos acerca da teorias da origem do homem americano.
    Este crânio de uma mulher, com cerca de 20 anos, foi encontrado no início dos anos 70. O crânio foi achado em escavações na Lapa Vermelha, uma gruta na região de Lagoa Santa e Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
    Ao estudar a morfologia craniana de Luzia, Neves encontrou traços que lembram os atuais aborígines da Austrália e os negros da África.

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    Respostas
    1. Quando a terra foi dividida a Lucy ficou na Etiópia, mas a Luzia ficou aqui em BH. A Luzia é nossa e ninguém tasca!

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  17. A Héber nasceram dois filhos: Um deles se chamou Pelegue, porque em sua época A TERRA FOI DIVIDIDA; seu irmão chamou-se Joctã. Gênesis 10:25

    São esses os clãs dos filhos de Noé, distribuídos em suas nações, conforme a história da sua descendência. A partir deles, OS POVOS SE DISPERSARAM PELA TERRA, depois do Dilúvio. Gênesis 10:32

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  18. “Pangeia. A teoria do cientista alemão Alfred Wegener destaca que a costa oriental da América e a costa ocidental da África parecem se encaixar, como vemos no mapa-mundi. Nos estudos e nas pesquisas realizadas por esse cientista, também se verificou que alguns fosseis animais e vegetais encontrados na América são muito semelhantes a outros, encontrados do outro lado do oceano Atlântico, na África. ”

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  19. Resposta de Pergres no Yahoo
    Pode parecer incrível, mas a LÓGICA está com esses "crentes burros", que na realidade se mostram mais inteligentes do que os "sabidinhos" que perguntam e respondem aqui no Yahoo.
    Segundo a Bíblia, o "dilúvio de Noé" se deu em cerca de 2400 a.C.
    Gênesis 10:25 sugere que a "Terra foi repartida" (ou dividida) DEPOIS do dilúvio. Logo, a Pangeia, ou o único CONTINENTE que existia, antes do dilúvio, existiu de 5.000 anos para cá.
    Aliás, isso explicaria como Noé REUNIU todos os bichos para colocar na sua "arca".
    SE viviam na Pangeia, ou num mesmo "pedaço de terra seca", TODOS os bichos viviam próximos uns de outros. NÃO se precisaria "atravessar OCEANOS" para reuni-los, como teria de acontecer se fossem reunidos numa época como HOJE.
    Depois, quando os continentes se dividiram, alguns grupos de animais ficaram à "deriva", cada grupo num "pedaço", até se FIXAREM no local (ou no continente) em que vivem atualmente.
    Noé não precisou atravessar nenhum oceano para pegar seus bichos.

    O que os "sabidinhos" NÃO querem raciocinar é sobre os MILHÕES de anos que os "cientistas" dão aos fósseis e à Terra. Esses milhões de anos só servem para APOIAR a teoria da Evolução de Darwin.

    A "idade da Terra", por exemplo, NINGUÉM sabe, com certeza. A Bíblia NÃO a diz, em parte alguma (2 Timóteo 3:16), e a Ciência já a definiu e a DESMENTIU, várias vezes.
    Esses 4,5 bilhões de anos, que arranjaram a partir de 1956, só favorece a Teoria de Darwin, pois SE a Terra tivesse "apenas" UM bilhão de anos, já mostraria que a Evolução estaria "furada".
    Para que a Teoria funcionasse, o planeta teria de ter, OBRIGATORIAMENTE, mais de um bilhão de anos. Não demorou muito e arranjaram os 4,5 bilhões, mas só com a ajuda dos METEORITOS, que nem da Terra são.
    E os "sabidinhos" ainda acreditam nisso! rss (Mateus 23:24 - João 17:3,17)
    Fonte(s): Bíblia e História

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