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Declarações de Rodolfo Abrantes irritam seus ex-colegas de banda: HIPÓCRITA, aceita a grana e ainda fala mal? Vsf!




Em entrevista a revista TRIP o músico Rodolfo Abrantes, mais uma vez, renega o seu passado e, mais uma vez, associa todos os males da vida a sua participação na Banda Os Raimundos. Seus ex-colegas, que já reconheceram o seu direito de mudar e viver outra vida de sua escolha lamentam a eterna associação que o cantor faz entre tudo o que não presta aos Raimundos. Para os ex-colegas, se os Raimundos fizeram tanto mal ao Rodolfo, porque o músico segue coletando os royalties de sua antiga banda Será que para seguir em frente o cantor precisa seguir ofendendo a vida dos ex-colegas? A seguir o desabafo dos outros integrante da banda:
A pergunta que não quer calar: Arrependido? E a grana das músicas, porque aceita? HIPÓCRITA, aceita a grana e ainda fala mal? Vsf! Sabe porque ele aceita? Porque se fosse depender dos trampos dele depois do RAIMUNDOS ele ia passar FOME. Disse o baixista Canisso. Em declaração para a site http://whiplash.net o músico diz estar cansado desta repetição de testemunho de Rodolfo Abrantes e pede que o mesmo “vire o disco” e conte estória diferente nas igrejas (TESTEMUNHO que de tanto ele pregar por aí até ele acredita) e conclui chamando Rodolfo de mentiroso.


O guitarrista Digão, também do Raimundos, comentou a matéria de Rodolfo Abrantes para a TRIP em seu perfil do Facebook: 
"100% arrependido" mas usufruindo 100% da sua parte dos direitos autorais e que não é uma "merreca" que ele gosta de falar para os desinformados... Se ele pode se dar ao luxo de sair de casa pra "trabalhar" e não receber nada, quem banca isso!? O Raimundos é claro, a sua eterna previdência privada, assim como o chamariz de seus testemunhos "Eterno EX-RAIMUNDOS".
Sem contar o fato dele não ter respeitado os nossos direitos quando saiu da banda, o que me cansa é essa insistência em associar o Raimundos às coisas ruins e o seu uso de pó e outras drogas pesadas em sua vida! Amparado pela verdade e Deus é minha testemunha, isso foi FORA do Raimundos com as "nega" dele! Muito me admirei quando vi suas declarações, pois nunca tinha visto isso dentro da banda!
Dizer que estava com "Câncer" e se curou na fé é no mínimo CHARLATANISMO, pois ele nunca fez um exame para provar tal enfermidade, mas alegou que "se conhecia"... Se pelo menos fosse formado em medicina mas nem o 2º Grau terminou...
Eu, nesses 13 anos, reconstrui minha vida honestamente, com muito suor e amigos de verdade! Não o fiz desmerecendo o trabalho dele como ele tem feito até hoje com o nosso... Infelizmente tive que interromper um pouquinho a nossa bela e gloriosa escalada pra deixar essa história em pratos limpos... Espero que o verdadeiro Deus possa tocar o coração dele e abrir seus olhos, não pra voltar pro Raimundos, mas pra ser uma pessoa do bem de verdade.... Sem mais.

A seguir, a matéria da TRIP que suscitou tanto protesto:


Rodolfo Abrantes


Do pó ao púlpito: músico diz à Trip que está 100% arrependido das letras dos Raimundos e conta o que transformou sua vida

| Texto: Felipe Maia





A fila já vai grande às 19h50. Algumas centenas de jovens, a maioria aparentando vinte e poucos anos, vão se amontoando em frente aos portões fechados do principal auditório da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Eles falam alto. Uns conversam em inglês. “I miss you so much!”. Quem tem pulseirinha de acesso restrito não precisa esperar a abertura oficial. Convencemos o atarefado estafe a liberar nossa entrada.

No lado de dentro a banda passa o som. Tira grave, sobe agudo, ei, som, ei, som. “Alguém quer alguma coisa?”, grita o técnico de áudio de cima do seu poleiro. “Quero um café!”, brinca Rodolfo Abrantes. Ele está no centro do palco empunhando a guitarra. Ao seu redor, sua banda, cortinas vermelhas, cem lâmpadas em forma de velas e três pessoas orando num canto.

“A gente vai fazer uma parte da adoração, é uma parte do culto”, explica Rodolfo. Ele é um missionário, alguém que, segundo as tradições evangélicas, passa a mensagem de Deus. “A carta não é a minha, eu sou o carteiro”, diz. Aos 41 anos, ele recusa o título de artista que carregou até 2001, ano em que deixou os Raimundos.

“Eu vim de uma cidade projetada, minha família toda tem médicos, era tudo planejado; e eu não queria aquilo pra mim”, conta. Rebento da segunda geração roqueira do Distrito Federal, o moleque Rodolfo viu na música a chance de sair do plano piloto a ele imposto. Ao lado de Digão, fundou os Raimundos em 1987 e em 1994, rumava ao sucesso com o primeiro álbum.

“Minha saúde destruída, perdendo peso, cheio de caroço espalhado pelo corpo: eu me sentia morrendo”

Em pouco tempo ele deixou de ser fã de rockstars para se tornar um deles. Rodava o Brasil na rotina avião-hotel-palco-hotel-avião. Ao lado de bandas como Planet Hemp e Charlie Brown Jr, os Raimundos tocaram o último acorde do rock brasileiro de grandes proporções. Lotavam casas de show, vendiam quilos de CDs e arrepiavam os ouvidos mais carolas com a mistura de riffs velozes e distorcidos, vocabulário calango e histórias de sexo oral, escatologia, erva e outras peculiaridades.

O sucesso aumentava e Rodolfo ficava cada vez mais junkie. Maconha era mato. “Eu fumava um e já estava pensando no próximo, cheguei a cheirar e tomava ácido pra caramba”, conta. Para ele, o ápice da fama coincidiu com o fundo do poço. “Minha saúde destruída, perdendo peso, cheio de caroço espalhado pelo corpo: eu me sentia morrendo”.

Rodolfo decidiu que daria fim àquilo logo após a gravação do aclamado álbum MTV Ao Vivo, em junho de 2001. Ele se convertera no começo daquele ano, motivado, num primeiro momento, por Alexandra (então namorada e atual esposa). “Nosso relacionamento estava indo por água abaixo”. A convite dela, evangelistas da periferia de São Paulo foram à sua casa. Anos depois de entrar num puteiro em João Pessoa, o músico encontrava seu Deus.

Homem de fases

Rodolfo conta sua história e sua crença com precisão litúrgica. Embora sempre leia a Bíblia, não menciona passagens com proselitismo pastoreiro. Fala de forma complacente. Sua prosódia em nada lembra os pregadores ufanistas, mas tampouco resgata a língua frenética de músicas como "Nêga Jurema", em que cuspia duzentas e três palavras em apenas dois minutos.

“Eu tenho 100% de arrependimento”, diz ele sobre suas letras na época dos Raimundos. As dezenas de composições feitas durante esse tempo garantem parte de seu orçamento por meio dos direitos autorais, mas ele não toca mais nenhuma dessas músicas. "Arrependimento quer dizer: eu reconheço que eu estava errado e não faço mais isso. Jesus falava para as pessoas: vá e não peque mais. O que você fazia, não faça mais agora. Se você comparar minha vida hoje com a vida que eu tinha você vai saber do que eu me arrependi."

Atualmente, a maior parte das suas contas é paga pelos seus álbuns de cunho evangélico, assinados com a sigla RABT, e pelas apresentações que faz pelo país. Nesse caso, o pagamento vem como oferta - uma das formas de remuneração instituídas na Bíblia, segundo ele. “Eu saio da minha casa e posso não receber nada”, afirma.

“Eu tenho 100% de arrependimento” [sobre as letras da época do Raimundos]

Assim como não enxerga verdade em alguns pastores - “tem pilantra se passando por pastor” -, Rodolfo também não acredita no endinheirado mercado gospel. “Eu não consigo ver Jesus nesse tipo de show porque o povo está aplaudindo o cara que está tocando, e a adoração não serve pra ninguém me aplaudir”, diz ele em meio ao barulho que antecede o culto.

“Dia histórico”, “Tua casa, senhor”, “Te sentimos aqui”. Muitas palavras de ordem e muitas palmas. Já passa das 21h quando os jovens do grupo Dunamis Pockets se reúnem como numa concentração pré-jogo de futebol. Um dos líderes da organização, Felippe Borges, puxa o coro em voz alta em meio a frases desencontradas. Rodolfo mantem a voz baixa, talvez porque vá precisar dela dali a pouco.

Ao sair da coxia, Felippe invade o palco entoando a pregação como se fosse dono de uma startup também repleta de fieis. Às vezes, ele rima “man” com “amém”. Sua voz se mistura a um estridente exemplar da febre EDM, trilha para os dizeres de amor, paz e união que se revezam com imagens de skatistas no telão.

Sem pompa, Rodolfo toma seu lugar ao centro. Ele é mais um entre aquelas lâmpadas incandescentes em forma de vela e sob um holofote de vários lúmens. Sua apresentação sobrepõe o misancene imposto, mas não atrai os olhares da plateia: a maioria das pessoas está de olhos fechados e pouquíssimos celulares estão em mãos.

“Eu não consigo ver Jesus nesse tipo de show [gospel] porque o povo está aplaudindo o cara que está tocando e a adoração não serve pra ninguém me aplaudir”

O missionário Rodolfo sabe que o culto se estende até a meia-noite. Depois, ele grava em um estúdio de São Paulo. A poucos quilômetros dali, em Ribeirão Preto, o restante dos Raimundos tocaria no dia seguinte como parte do festival João Rock. Rodolfo não conversa com os companheiros de estrada de outrora, assim como não conhece a agenda da sua antiga banda.

Nesse mesmo dia, ele teria de se apresentar como parte de um culto em Campina Grande. Rodolfo mora em Balneário Camboriú e, quando dá tempo, surfa na praia logo em frente a sua casa. Cair na água é um dos poucos hábitos que mantem desde a adolescência. Mas sua prioridade é sua missão terrena. Ele não acha que corre o risco de ter uma overdose. Afinal, Deus é veneno? “Não, porque ele não é desse mundo.”


E o leitor, o que acha? Estaria esta cantilena dos testemunhos, meio indústria, meio fetiche evangélico já dando no limite da paciência até para quem é de fora? Será que ao invés de falar do que éramos, do que não gostamos, não seria melhor tratarmos de anunciar o Reino a todos?

É natural que Rodolfo Abrantes abomine seu passado pré nova criatura e se arrependa das letras de música que fez. Contudo, não estariam os seus ex-colegas certos ao acusá-lo de hipocrisia por lucrar com as "músicas do mal"?

Por outro lado, não estamos ai diante de uma insistência que vem da parte da mídia, sempre interessada em explorar os testemunhos polêmicos e o lado que o mundo considera bizarro da conversão ao Evangelho? Neste sentido, não teria o Rodolfo Abrantes embarcado de gaiato e inocente nesta “trip” que explora sempre determinado veio da matéria a fim de vender revista? 

Vale refletir!


Com informações da Revista TRIP e e Whishplash





 

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  1. Bem, eu li as duas reportagens. Quanto a reação do atuais integrantes do Raimundos a entrevista do Rodolfo, achei exagerada e até algo relacionado a um mal brasileiro, o analfabetismo funcional, pois com uma simples interpretação de texto dá para entender que em nenhum momento ele culpa integrantes ou fala que foram as pessoas, mas sim o tipo de vida que ele tinha quando era da banda.
    É comum, principalmente a um novo convertido, de querer se afastar do ambiente que lhe faz mal. Um exemplo que posso dar é quando um cara decide não ir mais a uma banca de revistas, a banca em si não é algo ruim, mas o ambiente onde há revistas pornográficas, pode afetar um novo convertido. Eu simplesmente vejo dessa forma as opiniões do cara. Ele não acusou membros, ele simplesmente disse um adeus àquela vida que ao seu ver afetava sua fé e era desgastante ao seu corpo corpo (shows todas as semanas, correria, programas de TV, etc).
    Eu presenciei pregações do Rodolfo em três ocasiões, em anos diferentes, em três lugares diferentes. Um foi em BH, onde lembro bem, eu não esperava nada dele, de sua pregação, eu era rigoroso ao ponto de ser chato quanto a esse tema, por estar cansado de sermões antropocêntricos, porém sai de queixo caído com a sinceridade, a forma que ele se expressava e falava de Cristo, sem aqueles exageros tradicionais do neopentecostalismo. Se não me falha a memória, o momento que ele cita seu passado, foi bem curto, algo que não passaria de 1 minuto, quem foi lá esperando o seu testemunho, bem, decepcionou-se, porque não ouviu isso, ouviu algo diferente, o outro lado do disco, como diria Canisso. A segunda ocasião, foi na Conferência Oxigênio em Recife, outra vez a citação a sua antiga vida foi curta, nem lembro se ele citou algo sobre seu passado, e se citou, foi outra vez algo de menos de um minuto, mas uma coisa posso lembrar, amigos bem rígidos em relação a doutrinas sentimentais relatarem que o louvor que ele fez durante a conferência parecia ser o único verdadeiro e sincero diante de tantas bandas para eles (até aquele momento). A terceira vez, já mais recente, foi há cerca de uma semana em Curitiba, outra vez ele não dá destaque algum a seu testemunho, foca-se apenas a sua pregação, depois de um pequeno show.
    No fim das contas, de todas essas vezes que presenciei o Rodolfo, em nenhuma delas eu ouvi algo que desse valor as acusações de Canisso e Digão. Pode-se perceber uma manipulação midiática a questão, mas enfim, no fim das contas eu fiquei triste não pelo Rodolfo, mas sim pelo Canisso e Digão, que acusam sem entender aparentemente o que ele quis dizer e parecem ainda sofrer de uma grande mágoa ao meu ver, que infelizmente não posso comprovar.
    E antes de acusações a mim, só estou expondo meu ponto de vista, não estou aqui para defender ídolos dessa blasfêmica industria gospel, alias, nem gosto muito desse tipo de gênero, não sou sentimentalista, muito menos neopentecostal, mas se fosse o Raimundos ao meu ver que estivesse certo, eu também defenderia eles. Mas para mim, não é esse o caso.

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  2. Bem, eu li as duas reportagens. Quanto a reação do atuais integrantes do Raimundos a entrevista do Rodolfo, achei exagerada e até algo relacionado a um mal brasileiro, o analfabetismo funcional, pois com uma simples interpretação de texto dá para entender que em nenhum momento ele culpa integrantes ou fala que foram as pessoas, mas sim o tipo de vida que ele tinha quando era da banda.
    É comum, principalmente a um novo convertido, de querer se afastar do ambiente que lhe faz mal. Um exemplo que posso dar é quando um cara decide não ir mais a uma banca de revistas, a banca em si não é algo ruim, mas o ambiente onde há revistas pornográficas, pode afetar um novo convertido. Eu simplesmente vejo dessa forma as opiniões do cara. Ele não acusou membros, ele simplesmente disse um adeus àquela vida que ao seu ver afetava sua fé e era desgastante ao seu corpo corpo (shows todas as semanas, correria, programas de TV, etc).
    Eu presenciei pregações do Rodolfo em três ocasiões, em anos diferentes, em três lugares diferentes. Um foi em BH, onde lembro bem, eu não esperava nada dele, de sua pregação, eu era rigoroso ao ponto de ser chato quanto a esse tema, por estar cansado de sermões antropocêntricos, porém sai de queixo caído com a sinceridade, a forma que ele se expressava e falava de Cristo, sem aqueles exageros tradicionais do neopentecostalismo. Se não me falha a memória, o momento que ele cita seu passado, foi bem curto, algo que não passaria de 1 minuto, quem foi lá esperando o seu testemunho, bem, decepcionou-se, porque não ouviu isso, ouviu algo diferente, o outro lado do disco, como diria Canisso. A segunda ocasião, foi na Conferência Oxigênio em Recife, outra vez a citação a sua antiga vida foi curta, nem lembro se ele citou algo sobre seu passado, e se citou, foi outra vez algo de menos de um minuto, mas uma coisa posso lembrar, amigos bem rígidos em relação a doutrinas sentimentais relatarem que o louvor que ele fez durante a conferência parecia ser o único verdadeiro e sincero diante de tantas bandas para eles (até aquele momento). A terceira vez, já mais recente, foi há cerca de uma semana em Curitiba, outra vez ele não dá destaque algum a seu testemunho, foca-se apenas a sua pregação, depois de um pequeno show.
    No fim das contas, de todas essas vezes que presenciei o Rodolfo, em nenhuma delas eu ouvi algo que desse valor as acusações de Canisso e Digão. Pode-se perceber uma manipulação midiática a questão, mas enfim, no fim das contas eu fiquei triste não pelo Rodolfo, mas sim pelo Canisso e Digão, que acusam sem entender aparentemente o que ele quis dizer e parecem ainda sofrer de uma grande mágoa ao meu ver, que infelizmente não posso comprovar.
    E antes de acusações a mim, só estou expondo meu ponto de vista, não estou aqui para defender ídolos dessa blasfêmica industria gospel, alias, nem gosto muito desse tipo de gênero, não sou sentimentalista, muito menos neopentecostal, mas se fosse o Raimundos ao meu ver que estivesse certo, eu também defenderia eles. Mas para mim, não é esse o caso.

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  3. Não sei se ele é mentiroso ou não. Só sei que ele fez a diferença quando calou a igreja de lagoinha

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  4. Eu sinto que o Rodolfo seja verdadeiro, acho ele um pouco inocente tb.Sinto tb que ele é muito grato, e GRATIDÃO é um sentimento muito bom de se ver.Grato a Deus.
    Tá na cara dos seus ex companheiros de banda que tenham um enorme magoa por ele ter saído....Eu gosto do Rodolfo desde sempre, nos Raimundos ou na igreja...

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