Ricardo Gondim oferece artigo ratificando a sua crença na volta de Cristo.
http://genizah-virtual.blogspot.com/2011/06/ricardo-gondim-oferece-artigo.html
Ricardo Gondim
Sobram
textos bíblicos sobre o retorno de Cristo. Nos evangelhos, nas diversas
epístolas e na longa tradição da igreja, cristãos sempre guardaram o
grito esperançoso do Maranata – “venha logo, Senhor”.
Escatologia, o estudo do fim,
maneja as diferentes passagens do texto sagrado em busca de entender
como os eventos se encadearão antes do zênite da história. Cristo
voltará, isto sempre foi certo nas diversas comunidades de fé. Porém,
nunca houve consenso nos muitos séculos e nas muitas tendências do
pensamento cristão sobre quando?; como?; em que circunstâncias?
Um dos teólogos mais ousados no
trato da escatologia no século XX foi Jürgen Moltmann. Quando escreveu
“Teologia da Esperança”, Moltmann causou espécie. Sua obra encantou. E
como todo pensador de vanguarda, importunou. Seu livro foi primeiro
publicado em 1964. Alguns o consideraram a concretização de temas que
“estavam em suspenso”. Havia alguma intuição sobre o assunto, mas,
escatologia era considerada uma seção bem precária da teologia. Lidar
com a linguagem profética nunca pareceu fácil.
Alguns chegaram a afirmar que Moltmann cumpriu um kairós,
já que seu texto convidava a refletir sobre um tema que não podia
permanecer como um simplismo. Ele afirmava que era inevitável encarar de
frente uma área da teologia, complicada e controversa.
Moltmann estava sintonizado com um
tempo, que amadurecera. Na Igreja Católica Romana, o Concílio do
Vaticano II propunha a atualização de missão, liturgia e teologia. Nos
Estados Unidos, o movimento pelos direitos civis ganhava força com
Martin Luther King Jr., que popularizava o “Evangelho Social”. King
mobilizava multidões desde a defesa dos direitos civis dos negros, à
guerra do Vietnam e à mobilização trabalhista. Em Cuba, jovens
guerrilheiros tomavam o poder de Batista, fantoche do crime organizado
estadunidense. Na América Latina, o despertar da esperança se
transformava em hino dos pobres. O ambiente já vinha fertilizando
pensadores. Tornava-se importante a elaboração de teologias que lidassem
com o juízo de Deus sobre a injustiça e sobre a esperança (Rubem Alves,
um dos precursores da Teologia da Libertação, escrevia o livro “Da
Esperança”).
Reli Moltmann depois de vinte anos.
Ao virar as páginas, perguntava-me: “onde estive todos esses anos que
não apreendi os conceitos deste privilegiado pensador?”. Moltmann
repensava o signficado de “escatologia” – a doutrina das últimas coisas –
não para esvaziá-la de sentido, mas para mobilizar a igreja em práxis.
Moltmann sustenta que escatologia
precisa exceder o senso comum, deixar de ser uma mera compreensão de
como se darão as últimas coisas, para englobar o estudo do mundo,
história e humanidade. Estudar os eventos seria, para ele, mais
importante que alfinetar uma data para o fim dos tempos. Entender os
fios que ligam os acontecimentos históricos é dar sentido à volta de
Cristo em glória, o juízo universal e consumação do reino, à
ressurreição universal dos mortos e necessidade de uma nova criação.
“Esses acontecimentos finais irromperiam de fora da história para dentro dela e poriam fim à história universal, na qual tudo se move e se agita”. (o grifo é meu).
Moltmann considera, então, que, a
razão pela qual a teologia dava a esses acontecimentos pouca importância
é porque elas jaziam no limiar do “último dia”. Por isso, a
escatologia perdeu força como animadora de ações transformadoras; era
uma crença passiva. Projetada como expectativa para os “tempos vividos
antes do fim”, escatologia se condenava a ser apenas uma aspiração
piedosa. Isso explicaria, segundo ele, porque “as doutrinas do fim
vegetavam esterilmente nas últimas páginas da dogmática cristã. Eram
como um apêndice meio solto, que definhavam em sua insignificância
apócrifa”.
Daí, a ousadia de Moltmann. Ele
teve coragem de resignificar a escatologia, trazendo-a para o presente;
afirmou que “a escatologia é idêntica à doutrina da esperança cristã,
que abrange tudo aquilo que se espera como o ato de esperar, suscitado
por esse objeto”. A escatologia não adia, sine die, o apogeu da
história, mas o trás para o presente, porque, “o cristianismo é total e
visceralmente escatologia, e não só como apêndice; ele é perspectiva, e
tendência para frente, e, por isso mesmo, renovação”. Escatologia é
convite a sinalizar, aqui e agora, o que esperamos como irrupção do
novo, que virá na parousia.
“O
escatológico não é algo que se adiciona ao cristianismo, mas é
simplesmente o meio em que se move a fé cristã, aquilo que dá o tom a
tudo há nele, as cores da aurora de um novo dia esperado que tingem tudo
o que existe”.
Para Moltmann, portanto, a doutrina
da “escato-logia” deve ser substituída por uma teologia da esperança:
“Mas como falar de um futuro que ainda não existe e de acontecimentos
vindouros aos quais ninguém ainda assistiu? Não se trataria aí de
sonhos, especulações, desejos e temores, todos necessariamente vagos e
indefinidos, já que ninguém pode verificá-los?”.
Faz sentido, se doutrina deve ser
compreendida “como uma coleção de afirmações doutrinárias que se
conhecem a partir de experiências que podem ser repetidas e feitas por
todos; o termo logos se refere a uma realidade que está aí, que existe
sempre e que pode ser conhecida como verdade na palavra que lhe
corresponde”.
Concordo com Moltmann, pois também
acredito que “não é possível haver logos do futuro, a não ser que o
futuro seja a continuação ou retorno periódico e regular do presente.
Mas se o futuro traz algo de surpreendente e novo, sobre ele nada
podemos afirmar, nem conhecer sobre ele qualquer coisa que tenha
sentido, pois a verdade ‘lógica’ (verdade com logos) não pode existir no
que acontece no futuro como novo, mas tão somente naquilo que é
permanente e retorna regularmente”.
Moltmann desmonta a arrogância do
teólogo que se imagina capaz de fixar a verdade, pois os conceitos
teológicos não podem se tornar dogmas. Nada mais inútil que fixar uma
data, que pretende estancar a realidade naquilo que ela é. No
cristianismo, as análises são provisórias. Tudo depende do desenrolar
das perspectivas e suas possibilidades futuras. Conceitos teológicos não
devem engessar a realidade, mas ampliá-la pela esperança e assim
antecipar seu futuro. "Não devem arrastar-se atrás da realidade, nem
olhar para ela com os olhos da coruja de Minerva, mas iluminar a
realidade, mostrando-lhe seu futuro”.
Em qualquer teologia que mexa com
esperança, Deus não está em alguma parte no além, alheio e indiferente
ao desenrolar da vida. Se afirmamos que ele vem é porque sempre esteve
presente. Dizer que Cristo voltará implica em aceitar que estamos desde
já comprometidos com a promessa de um novo mundo de vida plena. Justiça e
verdade se irmanarão como a glorificação final das ações vivenciadas
por todos os que "buscaram em primeiro lugar o reino de Deus".
Essa promessa não apazigua; ela não
é ópio, mas põe o mundo em questão. O retorno de Cristo não gera
desprezo pelo mundo. Apenas avisa que a realidade que é colocada como
inexaurível poderia ser diferente.
Pelo fato de o mundo e a existência
serem assim questionados, eles se tornam “históricos”, pois são
expostos na berlinda e colocados no espelho do futuro prometido. Quando o
novo aparece como possibilidade, o velho se manifesta anacrônico.
Quando algo de novo é prometido,
vê-se que o antigo se tornou passageiro, e superável. Quando se espera e
antecipa o que parece impossível, nasce a liberdade de abandonar o
roto. Assim a escatologia cristã faz com que a “história” desabroche a
partir da visão de seu término. A concretude do que acontece passa a ser
percebida na promessa iluminadora do que, no momento, soa apenas como
utopia.
Só assim a escatologia não fica
soterrada na areia movediça da história. Ter uma maquete do fim, ao
contrário, escancara a história para a vida; viva por meio da crítica e
da esperança. A história cruel e desumana é julgada pela luz que brilha
desde a transcendência, desde o fim.
A impressão da transitoriedade
universal, fica patente quando se faz projeção idealizada do novo mundo.
Quem tem olhar prospectivo, percebe em retrospectiva.
Moltamann afirma que a história não
tem força para engolir a escatologia (Albert Schweitzer), nem a
escatologia engole a história (Rudolf Bultmann). O logos do eschaton é a promessa daquilo que ainda não existe. A promissio, que anuncia o eschaton e na qual o eschaton se anuncia, é o motor, a motivação, a mola propulsora e o tormento da história.
Eu creio que Cristo voltará. Mas
esta afirmação não gera comodismo em minha alma. Complacência não pode
se confundir com esperança. Nietzsche se revoltou contra a esperança que
rouba a gesta transformadora. Esperança postergada, e que se acovarda
no enfrentamento da vida, não passa de apanágio ideológico para
favorecer o opressor.
Afirmar que Cristo virá de fora
(transcendência) significa dizer que a ação humana (imanência) não
consertará a história. O Deus que encarnou retornará, de fora da
história, trazendo juízo, cura e esperança. Naquele dia, o horizonte
utópico se desfará e entenderemos o porquê de toda a mobilização que nos
incentivou a trabalhar pelo Reino.
Profecia é incentivo, nunca
entorpecimento. A esperança cristã desdenha do capitalismo, que não tem a
última palavra sobre o paraíso; critica o marxismo, incapaz do
progresso que desemboca em equidade plena; afasta-se da religião, que
tenta se confundir com a Cidade Celestial. Por enquanto, Paraíso é
maquete. Até aquele dia, a nova Jerusalém nos desaloja da zona de
conforto. O ainda não revela que o mundo do jeito que está permanece um acinte ao propósito divino. Mas chegará
o dia, grande e glorioso, quando céu e terra se tornarão uma só
realidade. Na revelação plena do Cordeiro, saberemos que não lutamos em
vão, e celebraremos.
Maranata, venha logo, Jesus!
Publicado em www.ricardogondim.com.br
Em virtude de termos publicados alguns artigos no Genizah com críticas a eventual tese do Pr. Ricardo Gondim negando a historicidade da Segunda Vinda de Cristo, cumpre-nos reproduzir aqui o artigo da autoria do próprio, postado nas últimas horas, oferendo as suas convicções sobre esta e outras questões escatológicas e aspectos da chamada Teologia da Esperança.
Olá,
ResponderExcluir“Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir ASSIM COMO para o céu o vistes ir.”
(Atos 1:11)
Jesus vai voltar, vai retornar, vai descer dos altos ceus.
De maneira semelhante como subiu e foi recebido no céu Ele descerá, há de vir, de lá, há de descer assim como foi visto subindo.
- A subida de Jesus até os ceus foi literal ou foi utópica?
Foi literal, assim como será literal o seu retorno, simples assim.
Forte abraço.
Não conheço o processo de fecundação por completo. As definições científicas explicam o caminho de modo abstrato. Mas, de fato, o milagre da vida ocorre e a fecundação é tão absurdo que focar o pensamento na tentativa de descobri-lo por completo causa espasmos mentais em qualquer um. É como pensar na existência e pré-existência das coisas tipo: o que vem antes do nada. O raciocínio humano sempre será levado segundo o exercício temporal de nosso pensar, daí nada é conclusivo e as especulações são ignóbeis, posto que toda nobreza da existência é, e, está no SENHOR, o ETERNO.
ResponderExcluirBem por isso, o pensamento do Gondim, é o pensamento de um BUNDÃO, MESMO. É o pensamento de quem precisa decifrar a existência para ter coragem de permanecer vivo. Pois, se Jesus aparecer na frente dele hoje, ao vivo, dizendo "VOLTEI, EIS-ME AQUI, VAMOS EMBORA?" Ele não creria e mijaria nas calças. Ele quer uma definição lógico filosófica, é um verdadeiro pensador Grego que precisa compreender a vida sob a ótica de Aristóteles.
Gondim é um Bundão, e quem acha que a palavra Bundão é um palavrão, uma ofensa, uma agressão, é tão Bundão quando o Gondim.
Alessandro Batista.
Muito nobre da parte do Genizah colocar também o texto explicativo do Pastor Gondim do tão polêmico video.
ResponderExcluirEspero que os cristãos entendam de verdade as palavras de Cristo quanto ao `Venha o teu Reino´,hoje através da igreja.
Parabéns ao Gondim por um texto tão esclarecedor, humano e genuinamente Cristão.
Angela
Certa vez, Gandhi foi interpelado por ter mudado abruptamente de opinião sobre determinado assunto. Afinal, como ser contra num dia e a favor no dia seguinte?
ResponderExcluirA resposta de Gandhi foi simples, humilde e desconcertante: "Ontem eu sabia menos que hoje".
GONDIM DISSE: ¨Eu creio que Cristo voltará. Mas esta afirmação não gera comodismo em minha alma ¨.
ResponderExcluirPena que isso não é regra para os cristãos. Somente alguém comprometido com o evangelho poderia dizer isso.
Talvez comecemos de fato a entender o que é ser ¨sal da terra¨. Eu particularmente, acho que o Gondim está dando ¨pérola aos porcos¨
( citando o texto bíblico) , pois sua mente somente será compreendida daqui alguns anos por nossos filhos. Acho que a massa evangélica não está preparada e nem quer entender por interesses peculiares da instituição religiosa que chamamos de igreja evangélica.
A Paz
Robson
São Bernardo
O Genizah publicou texto meu sobre este tema.
ResponderExcluirEscrevi o texto assim que se divulgou o vídeo do Gondim - no qual ele assume a escatologia de Moltmman, que sim, negava a literalidade da volta de Cristo (de acordo com certa entrevista que deu). Como nos livros que li do autor citado não encontrei tal coisa DEIXEI O FATO CLARO NO TEXTO ACIMA, para quem se deu ao trabalho de ler, claro.
Que bom que Gondim resolveu CONSERTAR A BOBAGEM que disse no vídeo. Infelizmente, só conserta parte da bobagem, pois o marxismo continua impregnado na escatologia do moço, infelizmente. A não ser que, agora, ele queria desmentir toda a escatologia de Moltmann,a mesma que sobre a qual jogou confetes no vídeo em questão.
Paz e bem
O problema não é a teologia de Gondim, de Moltmmanm, o Caio Fabio "bundão", é que enquanto estamos acomodados em nossa zona de conforto esperando a vinda De Cristo, pessoas estão morrendo de fome e sede, sem dignidade humana, analfabetos e moribundos, pois toda a teologia não traz diginidade social, que JESUS O CRISTO volte, mais que ainda me de condição de ser um pequeno cristo levando um pouco de esperança e sobrevivio as pessos
ResponderExcluirRodrigo Fonseca
Será que não serve para o Pr. Gondim dizer apenas que Jesus voltará de fato, em glória, nas nuvens com os anjos de seu poder e resgatará os seus escolhidos definitivamente do pecado que tenazmente os assedia? Não é vergonhoso afirmar isso de forma simples e direta, assim como o apóstolo Paulo afirmava, sem a necessidade de fazer uso de uma filosofia secular afastada da pureza e simplicidade da teologia bíblica, e ainda se utilizando de uma linguagem rebuscada, que mais parece um desejo de ser visto como um ótimo escritor, quase que requerendo os aplausos de seus leitores - e muitos o aplaudem. É uma lástima. Outra coisa: Quem disse que quem crê na volta visível de Cristo fica dormindo de tôca, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar? Só se for um pré-milenista dispensacionalista. Esse Pr. Ricardo Gondim ...!
ResponderExcluirEu assisti ao vídeo (todas as suas doze partes) e li o texto. É interessante comparar os dois. No vídeo Gondim fala para pastores e teólogos, já o texto ele escreve para o publico em geral. Na palestra aos pastores do ceara ele é bem claro ao ponto de não deixar duvidas quanto a sua opinião sobre a volta de cristo (“Cristo volta, mas volta fora da história, portanto é uma utopia. Utopia que se cumpre não é utopia,”; “Eu creio na volta de Cristo, mas não creio como ‘vem Jesus, oh Vem Jesus!’”) já em seu blog, no texto que escreveu, ele passa quase todos os parágrafos, com exceção do último, em cima do muro, e por vezes quase caindo pro outro lado, citando a opinião de A e de B menos a sua própria. Ele afirmar sua crença na volta de cristo nas ultimas linhas de forma breve, como quem não agüentou a pressão e pediu pinico. Outra visível contradição é quando ele escreve “Maranata, venha logo, Jesus!”, porém na palestra ele diz “Eu creio na volta de Cristo, mas não creio como ‘vem Jesus, oh Vem Jesus!’”. É obvio que o Gondim arregou! Ele achava que o que foi dito, na palestra a portas fechadas, ficaria restrito a quatro paredes, jamais cogitando que um dia isso vazaria no you tube. Uma vez ele escreveu que, assim como Galiléu, ele era obrigado e recuar em suas convicções por causa da pressão dos religiosos. Eu não diria que ele recuou por causa dos “religiosos” – palavra pejorativa – mas por causa de crentes sinceros que se sentiram angustiados ao ouvirem tão grosseira heresia.
ResponderExcluirNão adianta... tentar consertar a burrada que falou, mas ainda assim citando um MAÇON apóstata como alguém "de vanguarda", só me diz uma coisa: Gondim tentou agradar a gregos e troianos com esse texto. Não conseguiu.
ResponderExcluirEm relação ao final das coisas, todos estão certos e errados! O fim vem! Ninguém pode defini-lo ou descrevê-lo, pois está além da nossa compreensão. O que fazemos então desde a Sua subida, especulamos! Melhor ficar com a respostas do velhinho ao jovem teólogo ao perguntar-lhe se ele compreendia o que lia no livro de apocalipse: Sei, entendo tudo disse o velhinho, no final Jesus vence todo o mal!
ResponderExcluirfora essa certeza, as peguntas que são feitas, como, quando e outras ficam na imaginação!
Ele vem! Mas seu Reino já é presente. Você faz parte dele? O Reino não é passivo, é transformação, mais ainda é recriação de conceitos, valores, vidas e tudo mais!
Maranata!
Marcio Santos
Nem todos...ou quase ninguém está preparado para compreender o que o Pr. Ricardo Gondin - Infelizmente as pessoas adoram o óbvio, o fácil, fácil e esquece de ler nas entre linhas, quando assisti o vídeo entendi rápido o que ele realmente queria dizer, é que 99% dos crentes são preguiçosos para usar o raciocínio e antes até mesmo de analisar já sai atacando pedras,fazem revolução não pelo ocorrido mas pelo barulho dos outros!!!!e além do mais os crentes ficam pensado tipo assim para Jesus Voltar Logo, para deixar de trabalhar,de ajudar o próximo de zelar pelo meio ambiente, por meio dos assaltos, do desemprego, de pagar o aluguel, de os filhos mudarem de conduta...e etc...etc...duvido muito se querem que Jesus voltem por que amam e amam sem querer nada em troca...é ruim em...
ResponderExcluirGondim não precisa escrever um outro texto cheio de termos filosóficos onde afirma o contrário de sua crença sobre a volta de Jesus.
ResponderExcluirEle precisa se arrepender de ter ensinado heresia e pedir perdão para a igreja de Cristo.
Aliás, ficou mais feio para ele escrever esse texto, onde ele tenta, de forma pseudofilosófica, conciliar sua heresia com a doutrina bíblica.
ResponderExcluirFicava melhor ou dizer que acredita na heresia ou que se arrependeu de proclamar tal idéia defecante, que não passa de doutrina de demônios.
GENTE,
ResponderExcluirTUDO ISSO É PORQUE O GONDIM CRÊ, MAS TEM MUUUUUIIIITAS DÚVIDAS!
KUAKUAKUAKUA!
CONVERTE GONDIM, PELAMORDEDEUS!!!
EDSON.
Que bom que Gondim voltou atrás do que disse e aparentemente tenta refazer a bobagem que disse. Enquanto ele estiver mais preocupado com a filosofia e poesia continuará escrevendo tolices como as que tem dito frequentemente.
ResponderExcluirse possível deêm uma olhada no meu blog cafeegraca.blogspot.com
"Afirmar que Cristo virá de fora (transcendência) significa dizer que a ação humana (imanência) não consertará a história."
ResponderExcluirFalou, falou, filosofou (???), assassinou a sã doutrina e se entregou no final.
Parei com esse homem. Como disse o Antônio Flávio, não dá pra ele dizer "Jesus virá em nuvens de glória"??
Assim, simples e direto??
Héber
É a pessoa bipolar é assim mesmo ,um dia diz uma coisa no dia seguinte muda tudo ,
ResponderExcluirEle acha que somos burros e vamos acreditar que ele mudou da noite pro dia!
Deus queira que eu esteja errado,e que realmente ele está firme na rocha !
E eu que tenho alguns livros do sr. Gondim e até
ResponderExcluirque tinha (na minha ignorância) gostado de sua teologia, que devo fazer com estes livros ?
Por favor me ajudem !
Concordo com Isac Sena. Também foi essa minha impressão.
ResponderExcluirQuanto ao colega que tem os livros do Gondim, penso o seguinte:
Quando um homem foi usado por Deus não se deve esquecer que o homem foi APENAS e tão somente instrumento.
Aquilo que como instrumento falou, pregou, escreveu e ficou registrado AINDA serve para edificação.
Portanto, MESMO que um homem de Deus tenha dúvidas futuras ou até mesmo abandone a fé, AQUILO que ele deixou (enquanto foi "caneta" de Deus) deve permanecer.
Ou seja, meu irmão, não jogue os livros fora. Tenho 98 pregações gravadas do Gondim e são genuinamente edificantes e dentro da Palavra de Deus. Tenho livros dele que são maravilhosos e dentro da "Sola Scriptura". Ainda hoje copio as gravações do Gondim e repasso para irmãos na fé.
Portanto que toda honra por aquilo que é de Deus seja dada a Deus, para que o nome desse ou daquele não apareça, mas tão somente fique aquilo que edificou.
Como Paulo disse: "Fiquemos com que é bom".
Comentei num outro site:
"Tenho 98 pregações gravadas dele cuja linha de pensamento é completamente distoante dos últimos posicionamentos dele.
Penso que quando Deus usa uma pessoa, com Palavras de vida Eterna, quem fala é o Espírito Santo de Deus. A mensagem, sendo de Deus, fica.
Mas a “pena” utilizada pode, futuramente, ser usada de si mesma, já sem a unção do Senhor, mas tão somente por suas próprias vã filosofias. Todos estamos sujeitos a isso!
Todos podemos hoje ser instrumento de Deus e amanhã sermos apenas instrumentos de nós mesmos.
Milhares de mensagem de Gondim que estão gravadas e são fontes de edificação para o povo de Deus. O fato de hoje ele ter um posicionamento diferente não invalida aquilo que disse quando era instrumento de Deus!"
zzzz....
ResponderExcluirFico profundamente triste a assustado com os comentários de pessoas ditas cristãs neste e em outros blogs do Genizah, é incrível como pessoas que se dizem convertidas possuem a língua tão afiada e rápida. Se alguém apresenta uma idéia que vá contra seus conceitos logo tentam matar a pessoa, fazem como o povo que cuspiu, chutou e riu de Jesus enquanto carregava sua cruz em direção ao Calvário. Acho que deveriamos aprender a sermos tolerantes, passificadores, pacientes, amorosos... enfim, tudo que se ensina sobre amor em Coríntios, e não essa turma de urubus na carniça. Não estou aqui defendendo ninguém, apenas cancei de ver tanta selvageria por parte de "irmãos". Sinceramente, depois de tantos cometários lidos, nesta e em outras matérias, me veio uma tristeza tão grande que é difícil de descrever. O amor realmente está se esfriando.
ResponderExcluirPastor afirma que vai orientar jogador Neymar sobre a paternidade
ResponderExcluirGraças a Deus, Gondim respondeu. Parabéns ao Genizah, que cedeu o espaço.
ResponderExcluirEu não acreditaria que ele de verdade estivesse a negar a volta LITERAL de Cristo, embora o vídeo divulgado antes tenha deixado esta impressão.
Já estava demorando a se explicar.
Agora, eu confesso que só bastaria ele escrever os três últimos parágrafos que já estaria dado o recado.
De toda forma, graças a Deus por Ricardo Gondim não estar negando uma verdade bíblica, confirmada pelo próprio Jesus.
Não concordo 100% com Gondim, nem 100% com Caio, nem 100% com Ed René, nem 100% com ninguém. Mas Ed René, Caio Fábio e Ricardo Gondim merecem respeito. São caras diferenciados.
Queria poder dizer o mesmo de Silas Malafaia(o Tio Patinhas Gospel), Sônia Ernandes (a frenética gospel), Estevan Hernandes (o metralha gospel) e Renê Terra Nova (o Painho gospel).
Maranata!
Bem observado, Silvio Vieira Branco Junior.
ResponderExcluirOlhando para trás veja o que Silas Malafaia dizia sobre a teologia da prosperidade. Veja o que ele diz e faz hoje.
Eu tenho material de muita gente. De Ricardo Gondim eu tenho inclusive o livro Creio, mas Tennho Dúvidas. Não concordo 100% com tudo que li, mas muito do que se lê ali é proveitoso. Gosto de Gondim desde o livro É Proibido, mas devemos analisar tudo e ficar apenas com o que é bom.
Gondim usa de eufemismo, seu texto e vídeo são ambíguos. Algo típico dos hereges que quando são identificados dizem: bom... é que... não é bem assim... é mais não é... tipo... uma bosta isso. Sai do guarda roupas cara!!!
ResponderExcluirGondim é um pastor não assumido do movimento emergente.
Sério. Achei o texto um modelo de embromação intelectual. Seria melhor o Gondim explicar sua posição em um parágrafo ou em uma frase. Sim, creio na volta real de Cristo ou não, é uma utopia e como utopia não se realiza.
ResponderExcluirClaro que aceitar a volta de Cristo não gera comodismo, como lembra a parábola das virgens prudentes.
Jesus Cristo um dia subia, ascendeu aos céus de forma real e visível e um dia voltará vindo dos céus em forma real e visível para "julgar os vivos e os mortos". É nisto que a Igreja crê desde os primórdios e é esta a esperança cristão.
Este papo de utopia é fumaça (de cannabis) teológica.
Há muito que Ricardo Gondim deixou de ser uma voz a ser ouvida. Sua mistureba de teolgia da esperança com teologia relacional tá fazendo ele boiar na maionese. Será que ele ainda é?
ResponderExcluirDos quatro que o Gondim cita para demonstrar que suas idéias estão apoiadas no puro besteirol pedante e arrogante dos liberais enrustidos nas estruturas das igrejas históricas, nenhum tem qualquer respaldo na vida de alguma igreja hoje, a não ser a morte delas. Há um filósofo citado por ele, que era filho de pastor, que morreu acometido por acessos de loucura, provocado por doença venérea. Alguém desconhece a situação da maioria das igrejas na Europa, golpeadas de morte por essa gosma que o Gondim tenta derramar no Brasil? Lutero revira-se no túmulo!
ResponderExcluirRoney Leão
Não é mera coincidência, os quatro cavaleiros convocados por Gondim, serem da Alemanha, onde também o estado é precário e de quase morte total da igreja, naquele país que já teve um Lutero.Alguma igreja viva lá? Qual? Algum pastor de lá?
ResponderExcluirRoney Leão
eu creio na volta de Jesus!! tanto que tudo que ele falou esta se cumprindo , e não tem como negar as evidencias são claras !! passara o céu e a terra mas as minhas palavras não hão de passar!!
ResponderExcluire não adianta estudar , se formar em teologia e outras coisas mais , se não tiver de cernimento e entendimento espiritual!! Jesus escolheu pobres pescadores para anunciar o evangelho da salvação,Deus não usa os que se dizem capacitados , ele escolhe e capacita;temos muitos exemplos na bíblia.vejam os acontecimentos no mundo inteiro ,as tragédias na natureza,isso sem falar nas famílias se dissolvendo por falta de amor pais abusando dos filhos e assim por diante !! esta se cumprindo a palavra de Jesus !!! gloria a Deus!!!
Todo esse texto ainda não respondeu minha pergunta. Gondim cre que Jesus retornará de forma corporal e visível?
ResponderExcluirO que penso sobre o Gondim é:
ResponderExcluir- O cara tem o dom de tergiversar;
-O cara leva a ferro e fogo o a dialética marxista;
- O próximo passo dele é aderir ao pensamento de Rob Bell
Como disse o Caio Fábio, o Gondim pensa que sabe!!
FG
Para que confundir esperança com falta de amor? A esperança na volta de Cristo NÃO PODE produzir desinteresse pelo mundo e suas dores. Alguém que haja assim apenas NÃO AMA o próximo. Tal esperança pode até ser usada como uma desculpa esfarrapada, mas é o coração mau do homem que o faz indiferente ao sofrimento. Quem se sente indignado diante do sofrimento nem para para pensar em aspectos metafísicos, espirituais e abstratos. Apenas compartilha, alí, na hora, do sofrimento do outro... e toma uma atitude.
ResponderExcluirGondim tem medo de uma volta de Cristo literal, porque isso poderia causar "preguiça" espiritual. Tal preguiça também poderia ser causada pela graça de Deus, pelo sacrifício vicário e etc. Um evangelho que prega a expiação de pecados pela morte de Cristo pode ser usado como desculpa para indolência por qualquer um, em qualquer situação.
Só não se pode permitir que essa ênfase do inimigo afaste a pregação da palavra de Deus, transformando o evangelho em uma teoria social.
Mas digo algo em proveito do Gondim. Ao contrário de Silas Malafaia, Macedo e outros escroques, ele parece ser sincero no que prega. Com ele, não lidamos com um salafrário, mas com alguém que busca com a Deus com todas as suas forças. Ele não se isola em um pedestral, excluindo todos os adversários teológicos, mas desce para discutir. Ele apresenta sua opinião e se digna a responder às críticas.
Por isso, os comentários desrespeitosos são sim de "bundões" que não querem ou sabem argumentar com educação. Por maior que seja a indignação, ele é um irmão, lutando diariamente com a própria carne. No erro que ele cai, todos podemos cair.
Repito, ele não é um Terra Nova, um Malafaia, um Macedo ou etc.
Rodrigo Fonseca... ótimas palavras! concordo plenamente contigo.
ResponderExcluirDaniel: Prove que ricardo é maçon!!!! Prove!
O fato é que Gondim parece ter prazer na polêmica. Suas falas são construídas para não serem entendidas pela maioria. Trata-se de um grande intelectual,inquestionavelmente, mas que no entanto, no meu ver, precisa descer do olimpo e perceber que em alguns momentos confunde mais que esclarece. Não fosse assim, não precisaria ter que fazer um texto (ainda incompreensivo para a grande maioria) para ratificar sua crença na volta de Cristo) Até o Genizah "entendeu errado" a visão de Gondim pra se ter uma idéia.
ResponderExcluiracho que Gondim vive uma "crise " de identidade, entre o passado pentecostal (tradutor de Jymme Swegart") e atual de teólogo Liberal, espero que ele saia dessa "sinuca de Bico".
ResponderExcluirPorém, pra mim Gondim nunca foi alguém muito valioso pra se ouvir.
Não mudou nada. Cristo voltar,à maneira de Moltmann, é diferente de Jesus voltar, à maneira das Escrituras.
ResponderExcluirNão mudou nada. Para Gondim, Jesus não volta, de fato, neste texto.
ResponderExcluir