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Animação dá vida a Chesterton em debate sobre fé e racionalismo

Gilbert Keith Chesterton (1874 —1936) foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico. 

Em minha opinião, um dos homens mais geniais que viveu neste planeta. Sua obra ORTODOXIA mudou a minha vida. 

Nascido de família anglicana, mais tarde converteu-se ao catolicismo em 1922 por influência do escritor católico Hilaire Belloc, com quem desde 1900 manteve uma amizade muito próxima. Ao falecer deixou todos os seus bens para a Igreja Católica. A sua obra foi reunida em quase quarenta volumes contendo os mais variados temas sob os mais variados gêneros. O Papa Pio XI foi grande admirador de G.K Chesterton a quem conhecera pessoalmente. 

Na sua introdução a "São Tomás de Aquino" deixou escrito: 

"Assim como se pode considerar São Francisco o protótipo dos aspectos romanescos e emotivos da vida, assim Santo Tomás é o protótipo do seu aspecto racional, razão por que, em muitos aspectos, estes dois santos se completam. Um dos paradoxos da história é que cada geração é convertida pelo santo que se encontra mais em contradição com ela. E, assim como São Francisco se dirigia ao século XIX prosaico, assim São Tomás tem mensagem especial que dirigir à nossa geração um tanto inclinada a descrer do valor da razão."

Em uma de suas principais obras, Ortodoxia, defende os valores cristãos contra os chamados valores modernos, a saber, o cientificismo reducionista e determinista. Dono de uma retórica exemplar, coloca em debate crítico ideias como as de Mark Twain e Nietzsche. 

Suas muitas dezenas de obras incluem, além de teologia e filosofia, peças de teatro, ficção e a impagável série Father Brown. 

No vídeo a seguir, os criadores produziram em animação um fantástico debate Chesterton versus Blatchford sobre a irracionalidade do racionalismo. Este debate nunca ocorreu desta forma, frente-a-frente, no melhor estilo tribunal. Contudo foi travado através de artigos em jornais e revistas onde o valoroso G.K. combateu os detratores da fé cristã. 

Na verdade, o próprio projeto do livro Ortodoxia nasce de uma contestação que Chesterton pretendia escrever em resposta a um ensaio de Blatchford e que terminou evoluindo para a sua obra prima. 

O vídeo é fantástico, pois dá linearidade e súmula à apologética cristã em suas questões mais fundamentais e para além das múltiplas confissões de fé cristã. 

Chesterton x Blachford: A irracionalidade do racionalismo.

Papa fina amigos.





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  1. Que trem bão dimais da conta!
    É tão gostoso ouvir (ou ler) uma defesa dos fundamentos do Cristianismo de maneira inteligente, tranquila, corajosa e bem humorada.

    Que precisa ver esse vídeo é o povinho que gosta de ir nos "Shows da fé"...

    Chesterton é a prova que gordo não faz só gordisse!

    Eu já li "Ortodoxia", mas teho que repetir sua leitura.

    Valeu pela postagem!!!

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  2. Parabéns! gente inteligente é, realmente, outra coisa!!! Mas falta muito pra esse nosso povo ao menos se dispor a ouvir coisa tão interessante. Está esse povo muito mais preocupado em correr atrás de milagres, de "líderes" ridículos e de brigar com os demais irmãos cristãos. Uma pena, realmente. Mas a pérola foi postada pelo Genizah. Porcos, certamente, não entenderão seu valor.

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  3. Simplesmente sensacional. Desde que li Ortodoxia pela primeira vez no ano passado, por indicação de um amigo, sou um grande entusiasta da obra deste homem, que considero como um dos mais brilhantes cristãos de todos os tempos.

    E elegância e lucidez com que defende o cristianismo como único meio de sanidade da humanidade é incrível. Todas as suas grandes apologias ao Cristianismo, com Hereges, a obra prima Ortodoxia e o desconcertante livro O Homem Eterno são mostras de que o cristianismo é o único reduto de sanidade para a alma humana.

    Ele, junto com C.S. Lewis, são os dois grandes apologetas do século XX e fico feliz que,mesmo Chesterton sendo ávido defendor do catolicismo romano, tendo até feito muitas críticas ao protestantismo, sua redescoberta no Brasil tenha se iniciado com uma editora protestante, apesar do trabalho de tradutores de sua obra, como o Angeth.

    Enfim, uma mostra do brilhantismo e da riqueza que um homem que só o cristianismo pode produzir.

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  4. NOME:JOSÉ QUINTILIANO-(DESCULPE Ñ CONSEGUI COLOCAR A URL,O NOME VAI AQUI)
    E AI TURMA DO CASSETA GOSPEL , QUANDO ESTOU C/ VONTADE RIR LEIO VCS , AGORA RAPA ,VC ADMIRAR UM CARA POR SUA FILOSOFIA TD BEM , MAS VC COLOCAR O CARA AQUI COMO DEFESA DE TEOLOGIA DA FÉ , TENDO ELE SIDO ANGLICANO , AO INVÉS DE IR PARA FRENTE , VOLTA PRA TRÁS , P/ O COLO DO PAPA , OU ELE ERA UM CONFORMISTA OU ENGANADO , E JOÃO WESLEY , JOÃO BUNYAN , DAVI LIVINGSTON , NÃO SÃO PARA NÓS MUITO MAIS DIGNOS DE ESPAÇO ?
    AI VCS DEIXAM TRANSPARECER DE QUE SÓ SÃO TEORIA .

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  5. José Quintiliano,

    Eu também já senti esse ódio irracional contra o papa, qual é a culpa do papa? ser reconhecido por mais de 1 bilhão de católicos como o sucessor do apóstolo são Pedro? ser o líder da Igreja Católica?

    Por acaso ele é eleito pelos cardeais, e os líderes protestantes são eleitos? Não vejo esse ódio protestante contra o Dalai Lama, contra os Aiatolás, nem contra a chefe da Igreja Anglicana que é a rainha da Inglaterra.

    Hoje a Methodist Church of Great Britain, do querido John Wesley é uma das igrejas que celebram oficialmente casamentos homossexuais.

    John Bunyan era a favor do batismo infantil, concordo que devem dar mais espaço pra ele.

    David Livingstone usou escravos em suas expedições, vamos aprender com o exemplo dele?

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  6. Chesterton é fantástico. E Ortodoxia, um dos melhores livros que já li.

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  7. JOSÉ QUINTILIANO, voce viu o video? Não é pq ele se converteu ao catolicismo que as coisas que ele disse estão erradas. Vc acha que por sermos evangélicos, podemos ouvir só os "ídolos protestantes"? Nós podemos ouvir tudo aquilo que for de acordo com a biblia,examinar tudo e reter o que é bom.
    Acaso, vc não concorda com o que ele disse, pq se vc não concorda vc é ateu. Que disposição maligna é essa, pra criticar o que não conhece!?Conheça e faça críticas a vontade!

    Layssa

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  8. Chesterton não era Anglicano, era Católico apostólico romano, de ir beijar a mão do papa e tudo o mais. E o era com a mais inteligente convicção. O que, para quem conhece a história da religião na Inglaterra, extremamente conturbada, percebe suas razões e concebe um entendimento qualquer nisso. E, embora sua teologia tenha sim elementos católicos aqui e ali, ela é fundada e voltada antes de tudo pra Cristo e pras razões fundamentais do Cristianismo. Qualquer cristão que queira desmerecer Chesterton por ele ser católico nunca leu uma linha de seus textos. Cabe dizer apenas que Chesterton foi um dos pilares do Cristianismo no início do séc. XX, batendo de frente sem medo e sem se arranhar com todas as filosofias anti-religiosas da época, influenciando ainda hoje católicos, luteranos, anglicanos, e os demais protestantes em geral. Sem contar os tantos não-cristãos que ouviram de Cristo por ele (e não só ouviram, como quem ouve um cara gritar por um megafone e ignora e se irrita: ouviram de parar pra ouvir e pensar e refletir) Foi com um dos seus livros que C.S. Lewis encontrou-se convertido. Luther King se inspirou em seus textos em sua revolução pacifista, assim como Ghandi. Ortodoxia tem um poder de retórica, de renovação, de vida, um frescor de ideias, é tão carregado de lucidez e brilhantismo e ao mesmo tempo de simplicidade, tão simplesmente voltado a Cristo e à Biblia... a pessoa quando é realmente cristã, apaixonadamente, transborda aqui e ali dos limites menores de alguns dogmas e de algumas fronteiras falsas das denominações. E Chesterton o era de forma genial, abundantemente, com uma fartura que só ele poderia ter.

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  9. Alexandre,

    John Bunyan não era a favor ao batismo infantil, ele defendia o batismo consciente e por Imersão.

    Mas, ele considera que o batismo água( simbolo) não deveriam ser barreira entre os Cristãos.

    Embora John Bunyan cresse no batismo consciente e por imersão e o entendimento dele em relação a isso é muito claro. ele não tornava o batismo-agua o centro da teologia dele, antes ele tinha uma preocupação pastoral e pela unidade Cristão.

    Claro que ele também não despreza o batismo água. Ele via que é uma ordenança do evangelho.

    Ele falava que os Cristãos nascidos de novo já possui o melhor batismo que é o batismo do Espírito Santo no momento da conversão.

    E John Bunyan via o Batismo-Agua como um sinal para a própria pessoa, um sinal para confirmar e ajudar sua fé

    O que Bunyan defendia é que o batismo de água não deveria ser barreira para a comunhão entre os Cristãos.

    Ele tinha claro entendimento que o Batismo-agua deveria ser consciente e por imersao, mas o requisito fundamental para a comunhão dos Cristãos é o batismo do Espírito Santo que ocorre na conversão.

    Ele via que se a pessoa nasceu de novo nada impede de ela ter comunhão com a igreja mesmo que ele tenha o entendimento ou recebeu o batismo água( simbolo) diferente.

    Se você quiser conhecer os Escritos dele, acesse esse link http://www.gotothebible.com/HTML/BunyanJohn.html

    Lei-o os escritos dele e você verá que a posição dele é assim.

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  10. Concordo em "gênero e número" com o que disse João. G.K.Chesterton merece ser lido por todos, cristãos e não-cristãos. Li Ortodoxia e assevero que é um livro singular.

    Ricardo

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