Entrevista com Richard Foster
http://genizah-virtual.blogspot.com/2011/05/entrevista-com-richard-foster.html
O pastor Richard Foster é um dos líderes evangélicos
mais destacados de nosso tempo. Um celebrado autor de livros voltados ao
público cristão - editor da Bíblia Renovare, de Celebração da Disciplina, Dinheiro, Sexo e Poder, além de outros livros. Foster estará no Brasil na semana que vem no Congresso de Pastores da Sepal (Servindo Pastores e Líderes) que acontece agora, no início de maio, em Águas de
Lindoia (SP)
Foster é também é fundador de Renovare, organização
que, como o nome já sugere, promove a renovação espiritual da liderança e da
Igreja. Um movimento internacional, que estimula o discipulado e a formação
cristã em países como Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Coreia do Sul e
Brasil. A Renovare, aqui no Brasil, é representada por seu o presidente Eduardo Rosa Pedreira tem feito um belíssimo trabalho junto à liderança brasileira, tentando trabalhar junto dos pastores e suas almas, em contraposição ao recente estereótipo de pastor-empresário.
A Revista Cristianismo Hoje entrevistou Richard Foster nos Estados Unidos e nos autorizou publicar esta entrevista no Genizah.
A superficialidade é a maldição do nosso tempo, e
isso tem sido amplamente reconhecido por cristãos de toda parte, em todo o
mundo.
Foster baseia seu trabalho na defesa de práticas cristãs como santidade,
disciplina e reflexão. Nada de novo – mas o que chama a atenção é a simplicidade
e a clareza de suas ideias. “As disciplinas espirituais são para todos os
cristãos. Não há como avançar como discípulo de Cristo sem uma formação
espiritual adequada”, pontifica em seus livros, palestras e mensagens. Ele acaba
de finalizar mais uma obra, Sanctuary of the soul (Santuário da alma),
que pretende lançar durante sua visita ao Brasil e tem tudo para se tornar mais
um clássico da espritualidade cristã. CRISTIANISMO HOJE ouviu Richard Foster em
sua casa, em Denver, no Colorado (EUA), poucas semanas antes de sua viagem ao
Brasil:
CRISTIANISMO HOJE – O que são disciplinas espirituais?
RICHARD FOSTER – As disciplinas espirituais são simplesmente uma parte da
vida cristã normal. Através dessas disciplinas, aprendemos a colocar nosso corpo
e nossa mente diante de Deus, a fim de que o Senhor promova sua obra em nossas
vidas. É o que a Palavra de Deus chama de sacrifício vivo. Jamais poderíamos ter
amor, alegria, paz, benignidade, bondade e longanimidade sem a graça do Senhor.
E essas coisas promovem o crescimento da alma, levando-nos a assumir uma nova
personalidade, um caráter cristão.
Sacrifícios e disciplinas parecem, à primeira vista, difíceis de
atingir para o crente comum...
Não. A disciplina espiritual é para todos os cristãos. Ela nos move para a
vida abundante que Jesus promete. Não há como avançar como discípulo de Cristo
sem uma formação espiritual adequada. O detalhe é que não há valor nas
disciplinas em si. Em nenhuma delas. Elas não nos rendem pontinhos
extras com Deus. Estamos falando de coisas que os crentes precisam
fazer para viver a simples vida cristã. Oração, meditação, estudo e jejum fazem
parte da vida sob a graça. E nós não somos apenas salvos pela graça; nós vivemos
pela graça!
Qual a diferença entre disciplinas cristãs e boas obras?
As disciplinas não são obras. As disciplinas não têm nada a ver com as obras,
pois elas não produzem justificação alguma. Portanto, nunca devemos pensar nas
disciplinas como meio para ganhar algo. Dito de outra forma, as disciplinas
espirituais nos trazem a justiça do Reino de Deus de uma maneira indireta. Elas
são esforço. Como disse Jesus, nós nos esforçamos para entrar pela porta
estreita – ou, nas palavras do apóstolo Paulo, devemos nos empenhar na piedade.
Nós simplesmente fazemos as coisas com nossas próprias mãos e o Senhor usa isso
para operar maravilhas em outros seres humanos, pelo seu poder. Essas coisas
levam ao crescimento da alma, e nós começamos a assumir uma nova personalidade,
um caráter cristão.Aprendemos a amar nossos inimigos, e assim por diante. Isso é
para todos os cristãos. É a herança comum do povo de Deus.
Disciplina espiritual não é um tema com tanto apelo entre os cristãos
de hoje. Como o senhor explica, então, o
enorme sucesso de seu livro Celebração da disciplina, que já vendeu
mais de um milhão de cópias?
Só posso entender que foi a graça de Deus que fez tudo acontecer da forma
como aconteceu. Senão, como umas poucas anotações em um pedaço de papel poderiam
ter esse tipo de efeito? Celebração da disciplina foi escrito para
todos aqueles que ficaram decepcionados com as superficialidades de todos os
aspectos da cultura moderna, incluindo o religioso. Acho que o livro saiu
justamente no momento em que havia um sentimento genuíno de que o que estávamos
fazendo no ministério não funcionava mais. Além disso, líderes foram caindo como
moscas devido a falhas morais, e as pessoas estavam ansiando por algo mais
substancial. O livro veio trazer uma proposta de vida espiritual mais profunda e
comprometida. Havia também desejo de se resgatar um verdadeiro diálogo sobre o
crescimento da alma, que havia sido esquecido.
Que diálogo é esse?
Para a maioria dos crentes, houve algo muito espiritual e especial na Igreja
primitiva – e, depois, isso praticamente desapareceu, talvez com um pequeno
lampejo na Reforma. Então, eu tentei, com Celebração da disciplina,
levar as pessoas a uma grande discussão sobre o crescimento da alma, uma
discussão que tem ganhado espaço ultimamente. Muitos editores têm trabalhado
para desenvolver uma literatura que realmente mova as pessoas para frente.
Ninguém está mais interessado nesse tipo de religiosidade superficial, que aliás
é bastante comum no nosso cenário americano.
Seu livro já foi traduzido para mais de 20 idiomas. Essa
religiosidade superficial é um problema generalizado ou afeta principalmente a
Igreja ocidental e urbana?
Penso que a superficialidade é a maldição do nosso tempo, e isso tem sido
amplamente reconhecido por cristãos de toda parte, em todo o mundo. O grande
desafio hoje, na cultura ocidental, é a distração. As pessoas estão totalmente
distraídas e, portanto, não conseguem se focar. Com a internet e as infinitas
opções de entretenimento de hoje, há várias maneiras diferentes de manter a
mente das pessoas em constante movimento, a fim de que não tenham que refletir
ou pensar – e, claro, as igrejas fazem coro com essa cultura. É por isso que a
solidão e o silêncio estão entre as disciplinas espirituais mais importantes
para o nosso tempo.
Em Rios de água viva, o senhor fala sobre seis tradições da
espiritualidade cristã, dentre elas a santidade. Nestes tempos de relativismo,
onde o pecado tem sido muito tolerado, a santidade foi deixada de lado?
Eu acho que a falta de santidade é mais evidente em nossos dias do que em
épocas anteriores. Temos ensinado um evangelho que faz com que as pessoas não
precisem viver uma vida de santidade e discipulado com Jesus. Temos pregado
coisas do tipo: “Aceite certas verdades e você vai para o céu quando morrer”.
Assim, o foco principal foi ficando no céu. Mas o Evangelho de Jesus enfatiza a
santidade como condição imediata para a salvação – “Arrependei-vos, pois o Reino
de Deus está próximo”. Então, precisamos ser lembrados de que a salvação é uma
vida com Jesus, que começa agora, e continua até a morte, que é apenas uma
pequena passagem desta vida para uma outra, eterna e melhor.
Grandes avivamentos da história, como o que ocorreu na Grã-Bretanha e
nos Estados Unidos no século 18, trouxeram mudanças positivas na sociedade, ao
mesmo tempo em que abalaram a Igreja. Hoje, em nações forte de
presença evangélica, como os EUA e o Brasil, movimentos espirituais parecem
ficar circunscritos às paredes dos templos, quase sem nenhuma relevância social.
Por que isso acontece?
Os primeiros seguidores de John Wesley falavam de uma santidade que promovia
impacto social. William Penn disse: “A religião não nos leva para fora do
mundo.Ela nos leva ao mundo eimpele todos os nossos esforços para consertar o
mundo”. Recuperar esta ênfase é parte fundamental no processo de avivamento
cristão. Nós nos esquecemos de que o envolvimento em uma guerra espiritual tem
várias frentes ao mesmo tempo – ela acontece nos níveis pessoal, social e
institucional, para citar apenas alguns. A proclamação do Evangelho inclui o que
os reformadores chamavam de “mandato cultural”, ou seja, necessariamente deve
ter impacto sobre a cultura em geral. Um avivamento certamento começa no
indivíduo, mas também o leva para fora, a fim de interferir na vida dos outros.
Basta pensar, por exemplo, no que aconteceria se os cristãos aprendessem a não
mentir.Pense no tipo de mudança que isso poderia provocar em instituições
empresariais, governamentais e em todas as instâncias. As implicações sociais da
pregação do Evangelho têm que acontecer de alguma forma.Nós amamos a Deus e
amamos ao nosso próximo; isso anda de mãos dadas. O III Congresso de Lausanne,
que aconteceu ano passado na África do Sul, voltou a salientar que o evangelismo
cristão deve sempre promover profundo impacto social.
Como promover um discipulado eficaz na sociedade de hoje?
O discipulado é uma característica da vida em comunidade. No caso do
discipulado, ele é uma das expressões dessa vida comunitária. Falo de uma
comunhão profunda, muito mais intensa do que as configurações normais das
igrejas, onde as pessoas se encontram uma vez por semana, ou às vezes apenas uma
vez por mês. Por isso, a essência do movimento Renovare é a criação de
comunidades. Temos trabalhado para criar comunidades de pastores, líderes e
leigos. Agora, desenvolver uma comunidade onde as pessoas amem e cuidem umas das
outras leva um longo tempo.
O senhor fundou o movimento Renovare há quase 25 anos. Dos objetivos
iniciais, quais foram realmente atingidos?
Tivemos três grandes objetivos no início. Em primeiro lugar, levantar um
grande diálogo sobre a transformação da alma. Em segundo, criar um corpo de
literatura que iria interagir com a grande tradição cristã de espiritualidade.
Acho que fizemos isso muito bem. Nós produzimos uma série de textos e livros que
foram publicados sobre o tema. É claro que outras pessoas que estão escrevendo
nesta mesma área nos ajudaram muito. A terceira proposta era trabalhar duro para
ancorar tudo isso com as Escrituras, porque os ensinamentos de formação
espiritual, se feitos de qualquer maneira e sem os vínculos certos, podem levar
a perigosas direções. Também tivemos três tipos diferentes de grupos em mente no
nosso ministério. Um deles eram as pessoas na igreja que tinham fome e desejo
pelas coisas espirituais. Um segundo grupo foi de pessoas que estavam
decepcionadas com a igreja, mas eram cristãos e queriam viver para Deus. Acho
que, com esses dois segmentos, fizemos muitas coisas boas. Em terceiro lugar,
queríamos atingir pessoas que ansiavam por uma vida espiritual genuína, mas não
eram cristãos. Com esse grupo, ainda não conseguimos fazer um bom trabalho.
Quais são as características comuns de Renovare em locais tão
diversos como Brasil, Inglaterra e Coreia do Sul?
Logo no início, decidimos que as diversas expressões de cada país seriam
independentes. Cada cultura apresenta suas definições fundamentais do que é
discipulado e disciplina espiritual – mas há problemas comuns a todos os
cristãos. Nós já mencionamos que a distração é um problema para a nossa cultura
ocidental. Pois bem, no tempo em que vivi com os povos esquimós acima do Círculo
Polar Ártico, percebi que mesmo lá isso também é verdade. Cada grupo, como os
cristãos brasileiros, tem que decidir como sua formação espiritual vai trabalhar
com a cultura secular em seu contexto, e o que será necessário expurgar. Não
podemos aplicar fórmulas de uma cultura em outro contexto; todavia, podemos ir
lá para aprender.
Não existe o risco de promover uma espécie de ecumenismo teológico,
misturando grupos de tendências espirituais inconciliáveis?
Não. O Renovare é altamente cristocêntrico. Temos uma cristologia muito bem
definida e sustentada teologicamente. Nossa declaração diz: “Na dependência
total de Jesus Cristo como meu Salvador sempre vivo, Mestre, Senhor e amigo, vou
procurar a renovação contínua através de exercícios espirituais, dons
espirituais e atos de serviço”. Isso não é uma declaração genérica, e não tem o
menor denominador comum com o ecumenismo. Somos assumida e declaradamemente
centrados em Jesus, e essa postura, por si só, tem uma enorme força de união
para aqueles que mantêm o foco bem claro em um Jesus vivo, que atua em nós de
todas as formas. Queremos ser como Jesus, e todos os nossos textos e mensagens
apontam para uma formação espiritual em Cristo.
Qual o ambiente mais propício para a formação espiritual na igreja
local? A escola dominical, a pregação, a mentoria ou os
pequenos grupos?
Todas essas opções. A pregação é um dos principais meios de formação
espiritual do povo. Agora, nós perdemos esse entendimento quando o pastor não
conhece seu rebanho. O pastor é um diretor espiritual para a congregação. Então,
precisa caminhar entre o povo, saber o nome das pessoas, conhecer as situações
com que está lidando. A mentoria também tem esse aspecto de envolvimento. Já os
pequenos grupos nutrem uma forma mais forte de carinho, amor e cuidado, e isso é
um importante meio de formação espiritual.
A Igreja Evangélica, tanto na América quanto no Brasil, é
regularmente chacoalhada por novos movimentos que causam grande impacto,
promovem mudanças estruturais e comportamentais, mas depois desaparecem com seus
erros e acertos. O que se pode fazer para preservar os ganhos espirituais dessas
ondas?
Nosso povo tende a ser levado por modismos muito facilmente. É importante
olhar sempre para frente, a longo prazo. Em qualquer situação, devemos sempre
prestar atenção ao tipo de vida que cada movimento está produzindo. Quem não
conhece a história fica muito impressionado quando aparece um desses movimentos
de fé, mas eles sempre têm surgido ao longo dos tempos e, muitas vezes, não
trazem nada de novo – é só algo mais que pode colaborar, e pronto. Se houver
algum tipo de bem que um novo movimento possa trazer, ótimo, vamos incorporar
isso. Mas ainda assim, não vamos ficar muito animados e abrir a guarda
totalmente para o novo. Quero ver como tudo vai se desenrolar dentro dos
próximos 50, cem anos...
O senhor disse que, no início de seu ministério, foi encorajado a ser
“ministro de Cristo”, e não um “ministro do povo”. Qual é a diferença?
Isso foi no tempo em que eu estava tentando entender a identidade pastoral.
Foi meu amigo Dallas Willard que me disse: “Você precisa decidir se é um
ministro do povo ou um ministro de Cristo”. Ele sabia que, naquele início de
carreira, eu estava sendo puxado em todas as direções por causa de expectativas
do povo acerca do que um pastor deveria fazer.Se sou um ministro do povo, então
eu sou controlado pelo que as pessoas pensam, sentem e dizem. Mas, se sou
ministro de Cristo, então é o Senhor quem dá as cartas, e depois disso eu vou
servir ao povo. Há um pequeno livro de Watchman Nee chamado Ministry to the
house or to the Lord [“Ministério para a casa ou para o Senhor”], que
aborda a mesma idéia básica. Quando você aprender a ministrar a Deus, então o
trabalho que você faz, seja em casa ou na igreja, irá encontrar o lugar certo.
Eu encorajo os pastores a aprender que, primeiro, devem ser ministros de Cristo.
Então, seu trabalho entre o povo vai achar seu próprio lugar de forma
natural.
Os pastores costumam se queixar de solidão. Isso já aconteceu em seu
ministério?
Eu sempre incentivo os pastores a encontrar uma pessoa a quem possam abrir o
coração, compartilhar a vida. Certa vez, pedi a um pastor luterano que me
ensinasse tudo o que sabia sobre oração. Esse foi o começo. Aquele homem
tornou-se meu grande professor e mestre, e isso acabou desenvolvendo uma bela e
duradoura amizade ao longo de quarenta anos. Mesmo quando nos separamos
geograficamente, sempre mantivemos uma comunicação regular.
Isso não tem que ser feito com alguém extraordinário; basta ser uma pessoa
simples e madura. Todo pastor deve pedir a Deus que lhe mostre alguém assim.
Ajuda se for alguém de fora da congregação, porque aí pode-se compartilhar de
forma mais aberta problemas pessoas e ministeriais. Mas, é claro – as pessoas de
dentro da congregação também podem amar e cuidar do líder. O pastor que vê nas
ovelhas não apenas pessoas a quem têm de disciplinar, mas amigos, pode
desenvolver na igreja boas e profundas amizades cristãs.
O senhor se refere com carinho a suas experiências de contato com a
natureza no Colorado. O que isso significa para sua formação espiritual?
Uma das razões pelas quais eu amo ir para as montanhas e os bosques é porque
lá posso ver as obras do Pai na criação. A glória do Criador é revelada na
criação, embora tudo tenha sido afetado pela queda do homem. Essa olhada na
natureza, de vez em quando, faz com que nos desprendamos das coisas que temos de
fazer e nos ensina que o mundo passa muito bem sem nós! Além disso, quando você
trabalha com pessoas mal humoradas, ver mão do Pai na natureza mostra as coisas
boas que ele faz para todos nós...
Dentre os autores cristãos contemporâneos, quais o senhor lê?
Lamento dizer que minha lista de autores contemporâneos é muito pequena.
Grande parte das coisas que são escritas hoje só merece cinco ou 10 minutos. A
maior parte da leitura que faço é de autores já falecidos. Eugene Peterson é um
dos poucos autores atuais que eu acho que realmente vale a pena ler. Certamente,
Dallas Willard é tremendamente útil. Mas, dentre os clássicos antigos, a
Imitação de Cristo, por Thomas A. Kempis, não pode ser lido com rapidez
– é preciso dedicar seis meses ou um ano para se aprofundar e captar a obra.Por
isso, eu passo a maior parte do meu tempo com os escritores antigos, porque eles
realmente alimentam a minha vida.
Em quais livros o senhor está trabalhando agora?
Acabei de completar Santuário da alma, que sai este ano. Agora,
estou trabalhando em uma continuação dele. Também quero escrever alguns pequenos
livros, e, quem sabe, algumas memórias.Vamos ver no que tudo isso vai dar. Eu
sou muito lento como escritor porque trabalho muito no velho estilo. Passo a
manhã toda tirando uma vírgula e, em seguida, perco a tarde colocando-a de
volta!
Qual é o estilo de vida que agrada a Deus?
Precisamos aprender a ter um pouco de paz e alegria, e não tentar viver uma
vida espiritual muito tensa. Eu gostaria de dizer às pessoas que tudo que
fizermos deve nos alegrar em Deus e nos levar a desfrutar da comunhão e amizade
um do outro. A vida que agrada a Deus não vem por ira ou estresse, mas por um
profundo amor ao Senhor, com Jesus e as pessoas que estão ao nosso
redor.
Ola, irmãos blogueiros do GENIZAH, graça e paz!
ResponderExcluirPrimeiramente parabenizo vocês pelo bom trabalho de apologética com humor que fazem aqui. Sou pastor metodista e desde que um pastor LUTERANO me passou o link, sempre acompanho o GENIZAH, inclusive passei-o para inumeros pastores de minha denominação.
Também sou blogueiro e gostaria de sua permissão para postar a mensagem acima: "Entrevista RICHARD FOSTER" na minha Rede Social Povo chamado Metodista. Gostaria de estender o pedido a outras publicações do GENIZAH, obviamente sempre citarei as fontes concedendo o crédito a quem de direito.
Se acaso permitirem entrem em contato comigo pelo seguinte email: przedocarmo@gmail.com
No intuíto de partilhar aquilo que Edifica o Reino e glorifica ao Rei. Pastor José do Carmo da Silva - "Zé do Egito"
"...Mas, dentre os clássicos antigos, a Imitação de Cristo, por Thomas A. Kempis, não pode ser lido com rapidez – é preciso dedicar seis meses ou um ano para se aprofundar e captar a obra..."
ResponderExcluirNessas palavras Richard Foster revela sua principal influência, o monge católico romano Thomas à Kempis, místico alemão que copiou a Bíblia toda pelo menos quatro vezes, só posso repetir o que foi dito sobre a primeira edição da obra de Thomas à Kempis de 1494:
Nada mais santo, nada mais digno, nada mais religioso, nada mais útil para o bem comum cristão do que conhecer as obras de Thomás de Kempis
Anônimo Católico
Quem me segue não andará em trevas. diz o Senhor (João 8:12). Com estas palavras de Cristo somos aconselhados a imitar sua vida e seus hábitos, se quisermos verdadeiramente ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Que nosso esforço principal, portanto, seja estudar a vida de Jesus Cristo.
ResponderExcluir(Primeiro parágrafo da obra Imitação de Cristo de Thomas à Kempis)
Anônimo Católico
Pastor José,
ResponderExcluirFique a vontade, não esqueça apenas de dar os créditos a Revista Cristianismo Hoje
Ok, Danilo, obrigado. Que DEUS permaneça a usá-los na importante batalha pela fé que uma vez foi entregue aos santos.
ResponderExcluirPara mim é decepcionante ver quase nenhum comentário sobre essa entrevista com Richard Foster.
ResponderExcluirTudo bem que o texto é longo e temos muita dificultade num tempo de comunicação por 140 caracteres. Mas a leitura de Foster é uma fonte no deserto da pobreza espiritual que vivemos no Brasil.
Possuo 4 livros de Foster e tudo o que tiver nas livrarias e ao meu alcance desejo tê-lo para que Deus alimente minha alma através desta fonte íntegra.
Como esse brilhante autor pensa, somos julgados por aquilo que lemos, e a leitura de Foster é transformadora, revolucionária e um divisor de águas na vida devocional na busca por Deus.
Acrescenta graça, paz e virtude cristã na vida cotidiana dos discípulos do Mestre.
Foster, como Eugene Peterson, não é nada popular. Até porque, escreve sobre o que a igreja contemporânea não deseja ler.
ResponderExcluir"Celebração da Disciplina" ter vendido mais de 1 Milhão de copias é mesmo um milagre e tenho um na minha estante com páginas bem amareladas, a edição é dos anos 80 em sugestivo formato de livro de bolso.
nEle
Ielton Isorro
clamandonodeserto.blogspot.com