Voto Cristão é o Voto Consciente!
http://genizah-virtual.blogspot.com/2010/08/voto-cristao-e-o-voto-consciente.html
Hermes C. Fernandes
Mais uma eleição se avizinha e duas opiniões antagônicas e radicais têm sido adotadas por muitos cristãos. Dois extremos que precisam ser evitados para que a igreja não caia no fosso entre a alienação e o comprometimento.
De um lado estão os que se envolvem no processo, apoiando candidatos indicados pela liderança da igreja. Qualquer que ouse questionar é reputado por rebelde.
Do outro lado estão os que defendem o distanciamento da igreja do processo político eleitoral.
Há que se buscar o ponto de equilíbrio. A igreja, enquanto instituição, deve manter-se isenta, permitindo que seus membros exerçam cabalmente sua cidadania. Porém isso não lhe tira a responsabilidade de orientá-los quanto ao uso consciente do direito de votar.
Não confundamos isenção com alienação, nem engajamento com comprometimento.
Uma igreja pode engajar-se no processo de conscientização, desempenhando o papel de agente politizador. Mas jamais deve comprometer-se com qualquer que seja a ideologia, partido ou candidatura, sob pena do prejuízo de seu papel profético.
Cada membro deve ser estimulado a pensar por si mesmo, e fazer suas próprias escolhas. Portanto, a função da igreja é pedagógica, não ideológica.
A despeito disso, um número cada vez mais expressivo de cristãos tem se engajado em campanhas políticas. Uns até movidos por ideais (ainda que ingenuamente), outros por interesses pessoais.
Aproveitando-se disso, candidatos ávidos pelos votos dos fiéis assediam sistematicamente as igrejas durante a época de eleições.
O que para alguns líderes pode ser traduzido como provisão de Deus em tempo de crise, para outros menos ingênuos, tal assédio revela o caráter oportunista e desonesto de nossa classe política, e por isso, deve ser rechaçado.
Para fazer a ponte entre pastores e políticos surge a figura do pulpiteiro, geralmente alguém pertencente ao meio evangélico ou egresso dele, e que domina o evangeliquês. Num País de 46 milhões de evangélicos, o pulpiteiro pode pesar mais para uma candidatura do que o marketeiro profissional.
Mesmo alguns líderes tidos como referência ética no meio, acabam cedendo ao assédio do pulpiteiro. A lógica é simples: se a maioria se beneficia disso, por que ficar de fora? Que mal haveria em aceitar uma oferta generosa para apoiar publicamente um candidato?
Ademais, parece mais simples (e conveniente) apontar um candidato, do que ensinar o povo a votar com consciência.
Não é debalde que durante esta época muitas igrejas concluem suas obras, adquirem equipamento novo de som, ou aquela tão sonhada propriedade para a construção do novo templo. É também nesta época que muitos líderes eclesiásticos desfilam de carro novo, ou anunciam à igreja que depois de tanto tempo de trabalho ininterruptos, finalmente sairá em férias com a família logo após os festejos de fim de ano.
O que está em jogo, afinal?
Não é apenas a postura ética que escorre pelo ralo da conveniência. Um candidato capaz de oferecer propina (este é o nome correto) em troca de votos, do que será capaz depois de eleito?
E mais: de onde ele consegue tanto dinheiro para bancar esta compra de votos no atacado? Que grupos estariam por trás de sua candidatura? Que interesses têm?
Portanto, líderes que se rendem (ou se vendem) às propostas destes políticos estão cometendo traição. Traem seu povo, sua consciência, seus votos ministeriais, e o pior, seu Deus.
Deveriam ler atentamente a advertência proferida pelos lábios do profeta Isaías:
“Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23
Está na hora de darmos um basta nesta famigerada prática. Púlpito não é palanque, e igreja não é curral eleitoral, mas aprisco das ovelhas de Cristo.
Pastores, preparem-se para prestar contas ao dono da Igreja. Deus não os terá por inocentes. Portanto, “apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade, não como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória” (1 Pe. 5:2-4).
Embora reconheçamos a postura antiética e vexatória de muitos líderes no que tange à política, não podemos nos afastar do processo político, mas nos engajar no afã de produzir entre as ovelhas de Cristo uma consciência política sadia e honrosa.
Cidadania celestial e cidadania terrena não são necessariamente excludentes. Como cristãos comprometidos com o futuro da humanidade, precisamos encarnar os valores e princípios do reino de Deus e expressá-los através de nossa conduta no processo político/eleitoral.
Movido exclusivamente por este interesse, resolvemos assumir a responsabilidade pela produção de uma pequena cartilha para os cristãos. Chamamo-la de Cartilha Reinista pelo Voto Consciente, pois não está vinculado a qualquer denominação, e sim aos ideais do Reino de Deus e a sua justiça.
Click aqui para conhecer a cartilha
De um lado estão os que se envolvem no processo, apoiando candidatos indicados pela liderança da igreja. Qualquer que ouse questionar é reputado por rebelde.
Do outro lado estão os que defendem o distanciamento da igreja do processo político eleitoral.
Há que se buscar o ponto de equilíbrio. A igreja, enquanto instituição, deve manter-se isenta, permitindo que seus membros exerçam cabalmente sua cidadania. Porém isso não lhe tira a responsabilidade de orientá-los quanto ao uso consciente do direito de votar.
Não confundamos isenção com alienação, nem engajamento com comprometimento.
Uma igreja pode engajar-se no processo de conscientização, desempenhando o papel de agente politizador. Mas jamais deve comprometer-se com qualquer que seja a ideologia, partido ou candidatura, sob pena do prejuízo de seu papel profético.
Cada membro deve ser estimulado a pensar por si mesmo, e fazer suas próprias escolhas. Portanto, a função da igreja é pedagógica, não ideológica.
A despeito disso, um número cada vez mais expressivo de cristãos tem se engajado em campanhas políticas. Uns até movidos por ideais (ainda que ingenuamente), outros por interesses pessoais.
Aproveitando-se disso, candidatos ávidos pelos votos dos fiéis assediam sistematicamente as igrejas durante a época de eleições.
O que para alguns líderes pode ser traduzido como provisão de Deus em tempo de crise, para outros menos ingênuos, tal assédio revela o caráter oportunista e desonesto de nossa classe política, e por isso, deve ser rechaçado.
Para fazer a ponte entre pastores e políticos surge a figura do pulpiteiro, geralmente alguém pertencente ao meio evangélico ou egresso dele, e que domina o evangeliquês. Num País de 46 milhões de evangélicos, o pulpiteiro pode pesar mais para uma candidatura do que o marketeiro profissional.
Mesmo alguns líderes tidos como referência ética no meio, acabam cedendo ao assédio do pulpiteiro. A lógica é simples: se a maioria se beneficia disso, por que ficar de fora? Que mal haveria em aceitar uma oferta generosa para apoiar publicamente um candidato?
Ademais, parece mais simples (e conveniente) apontar um candidato, do que ensinar o povo a votar com consciência.
Não é debalde que durante esta época muitas igrejas concluem suas obras, adquirem equipamento novo de som, ou aquela tão sonhada propriedade para a construção do novo templo. É também nesta época que muitos líderes eclesiásticos desfilam de carro novo, ou anunciam à igreja que depois de tanto tempo de trabalho ininterruptos, finalmente sairá em férias com a família logo após os festejos de fim de ano.
O que está em jogo, afinal?
Não é apenas a postura ética que escorre pelo ralo da conveniência. Um candidato capaz de oferecer propina (este é o nome correto) em troca de votos, do que será capaz depois de eleito?
E mais: de onde ele consegue tanto dinheiro para bancar esta compra de votos no atacado? Que grupos estariam por trás de sua candidatura? Que interesses têm?
Portanto, líderes que se rendem (ou se vendem) às propostas destes políticos estão cometendo traição. Traem seu povo, sua consciência, seus votos ministeriais, e o pior, seu Deus.
Deveriam ler atentamente a advertência proferida pelos lábios do profeta Isaías:
“Os teus príncipes são rebeldes, companheiros de ladrões; cada um deles ama o suborno, e corre atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas”. Isaías 1:23
Está na hora de darmos um basta nesta famigerada prática. Púlpito não é palanque, e igreja não é curral eleitoral, mas aprisco das ovelhas de Cristo.
Pastores, preparem-se para prestar contas ao dono da Igreja. Deus não os terá por inocentes. Portanto, “apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente, não por torpe ganância, mas de boa vontade, não como dominadores dos que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando se manifestar o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória” (1 Pe. 5:2-4).
Embora reconheçamos a postura antiética e vexatória de muitos líderes no que tange à política, não podemos nos afastar do processo político, mas nos engajar no afã de produzir entre as ovelhas de Cristo uma consciência política sadia e honrosa.
Cidadania celestial e cidadania terrena não são necessariamente excludentes. Como cristãos comprometidos com o futuro da humanidade, precisamos encarnar os valores e princípios do reino de Deus e expressá-los através de nossa conduta no processo político/eleitoral.
Movido exclusivamente por este interesse, resolvemos assumir a responsabilidade pela produção de uma pequena cartilha para os cristãos. Chamamo-la de Cartilha Reinista pelo Voto Consciente, pois não está vinculado a qualquer denominação, e sim aos ideais do Reino de Deus e a sua justiça.
Click aqui para conhecer a cartilha
Meu voto consciente vai pro ungido Marco Feliciano!!
ResponderExcluirInfelizmente, a postura tendenciosa é ruim.
ResponderExcluirIgrejas, sindicatos, instituições deveriam aprender mais sobre as ofertas de seus membros.
Graça e Paz!
ResponderExcluirEnsinar sobre o exercício da cidadania é louvável.
Entretanto, é fundamental que haja a isenção necessária para admitir a instrução do voto nulo, o que não se vê no púlpito por interesses subjetivos hábilmente camuflados.
O voto nulo é ético e consciente, adotado na minha casa.
Laus Deo
http://www.youtube.com/watch?v=LV1cqnwGCbI
ResponderExcluirVocê sabe o que está acontecendo em seu país?
Quais Leis estão colocando em risco os valores cristão da nossa sociedade?
Saiba mais acessando: www.fenasp.com
pois é, eu assistir, é revoltante... o pior que são homens que pode ajudar a tornar nosso país em modelo legal, mas são vaerios homens no poder do congresso lutando pra aprovar Leis Cruéis a humanidade.
mas juntos podemos clamar para um futuro sem estas Leis Cruéis
somos nós que decidimos...
o mesmo poder de colocar nós temos o poder de tirar.
estas Leis Cruéis é uma vergonha para nós.
concordo em parte, com o missivista, nem muito além, nem muito aquém. mas não podemos esquecer que as igrejas estão nos rincões deste estado, onde o estado de direito não penetra,e aí? pastor preciso de remédio!!! preciso de um exame!!! estou com um óbito na familia, eo que faz o pastor!? se esconde ou assume a responsabilidade? muitas vezes igrejas pequenas sem dizimos e descapitalizadas. pede ao politíco da região ou entrega sua ovelha ao
ResponderExcluirtempo. com vcs as respostas. eu vivo isso diariamente.
Lamentavelmente, aqui na minha cidade está acontecendo justamento o contrário do voto consciente.
ResponderExcluirAqui o pastor fala abertamente que apoia tal candidato e quem não apoiar é contra ele e se é contra ele é contra Deus.
Numa situação dessa, não sei quem é mais corrupto, se o pastor ou os políticos.
Um vergonha.
Infelizmente a maioria dos pastores que tem a responsabilidade de ensinar o povo o caminho da santidade, estão totalmente fora da direção de Deus, fazendo do povo de Deus, moeda de troca para beneficiar a si mesmo e a seus familiares. Veja se não é uma realidade, olha o que o líder da Assembléia de Deus da Madureira, o líder da universal, e outras estão fazendo com o povo de Deus. Esses líderes não são exatamente o tipo de mestres que o Apóstolo Pedro advertiu para termos cuidado com eles? Veja o texto.
ResponderExcluir2Pe 2.1:3 – “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá ainda falsos mestres, os quais introduzirão heresias destruidoras, negando até ao Senhor que os comprou, trazendo sobre si repentina destruição. 2 Muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade. 3 ¶ Em avareza, com palavras fingidas, farão de vós negócio; a sua condenação já de longo tempo não tarda, e a sua destruição não dormita”.
VAMOS ACORDAR CRENTES, não somos escravos desses líderes, vamos servir a Deus com liberdade.
Gl 5.1 “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão”.
Os verdadeiros servos de Deus sabem como ser verdadeiros adoradores, com liberdade.
Glórias a DEUS por sua visão, ministro Hermes.
ResponderExcluirNós, obreiros e igreja, temos negligência a plenitude da prática do evangelho em sua essência e alguns tentam compensar a ausência de frutos celestes com seus bocados mundanos.
Misturar a santidade do evangelho ao cotidiano sujo de nossa política ou é coisa de desinformado ou é prática de mal-intencionado, que usurpa as ovelhas de CRISTO para retirar-lhes a lã.
Devemos votar? Sim! Podemos nos candidatar? Sim de novo! Podemos trabalhar para eles? Sim, se você quiser... Mas nunca dentro da igreja, ou levando o voto que se dá a qualquer deles como uma "vontade celeste".
Somos igreja? Então devemos manter nosso caráter de igreja e como CRISTO, não ceder as ofertas de líderes políticos que nada entendem da vontade de DEUS. Lembremo-nos, de que se políticos e governos realmente pudessem ajudar a igreja nos momentos de dor e angústia, Pilatos teria livrado o nosso SENHOR da cruz, não lhe permitindo padecer a grande dor (sabemos era a vontade de DEUS).
DEUS age por amor. A igreja age por princípios. Mas os Políticos, agem por interesse.
Parabéns mais uma vez por sua visão e permita-me compartilhar da mesma visão ao seu lado.
Abraço.
Andre andre@andresignorelli.com.br
Pessoal,
ResponderExcluirparabéns pela iniciativa da cartilha! Vou linká-la no meu blog. Orientações muito simples, válidas importantes para uma ética que se pretende comprometida com a cidadania deste reino dentro do Reino. Um abraço.
O púlpito é uma tribuna santa. É para pregar a Palavra de Deus. Pastor que permite o uso do púlpito para qualquer evento que não seja a pregação da Palavra, não merece crédito.
ResponderExcluirNossa, Sempre procurei votar nos candidatos com as melhores propostas...
ResponderExcluirHoje não tenho vontade de votar em nenhum.
Mesmos os candidatos ditos "cristãos" nos envergonham...
Ninguem pensa em povo nada
Cada um quer arrumar sua própria vida e de sua família.
Que Deus tenha misericórdia de Nós!
Bem, o próprio Cristo nos disse: Dai a Cézar o que é dele e a Deus também. O problema é que estão misturando (alguns pastores sem escrúpulos), o que é de Cézar com o que é de Deus. Ou seja, votem no meu candidato se não serão almadiçoados! Meu, nada a ver votar em a ou b, por orientação de pastores, cada um é dono de seu voto! E o reino de Deus não consiste em comida ou bebida, mas em alegria e paz no Espírito Santo!
ResponderExcluirParabéns pelo assunto proposto, sem duvida é de muita relevância, principalmente por vivermos véspera de um pleito.
ResponderExcluirA minha opinião como Pastor é que devemos sim nos preocuparmos com a politica e também nos envolvermos nela.
Obviamente que este envolvimento deve ser de uma forma em que não fira nossos princípios cristão, sou contra marqueteiros e oportunistas que aparecem simplesmente nesta hora pra se auto eleger.
Mas devemos ter uma consciencia politica ao examinarmos os candidato, exemplo: Entre votar em uma pessoa que não conhece a Cristo e uma que conhece e tem um testemunho é lógico o que devemos fazer.
Um dos grandes problemas é que muitos nem procuram saber quem são os candidatos, e dentro de uma visão global da politica dizem que nenhum presta.
Penso que se cada cristão e principalmete os pastores procurassem saber o que é Política, quem são os candidatos e quais são suas propostas, muita coisa seria mudada e até mesmo teriamos mais autoridade para falarmos do assunto e não sairmos atirando pra todo lado sem conhecimento.
Mas acima de sabermos quem são os candidatos e suas propostas precisamos estar ciente da vontade de Deus, ele ainda é Soberano e todas as coisas estão sobre o seu dominio e seu querer.
(Obs: Não sou candidato e também sou totalmente contra em persuadir os membros a votar em alguém, pórem como pastor devo orientá-los dentro de um contexto Bíblico)
Nem todo crente é crente, nem todo pastor é pastor, nem todo político é político.
ResponderExcluirMas a conciência depende muito da cultura do povo!