O que tem a ver falar em línguas com beijo de línguas entre garotas? Pergunte a Katy Perry !
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Hermes C. Fernandes
Esta semana deparei-me com uma edição da revista Rolling Stone trazendo na capa o mais novo sex symbol americano, a cantora Katy Perry. O que chamou minha atenção foi o título da matéria: Sex, God & Katy Perry. The Hard Road & Hot Times of a Fallen Angel (Sexo, Deus e Katy Perry. A difícil trajetória e os tempos quentes de um anjo caído).
A canção que a projetou no cenário mundial foi “I kissed a girl (and liked it)”, que traduzido é “Beijei uma garota (e gostei)”.
Meus filhos já haviam feito comentários sobre a tal cantora, referindo-se à música em questão. O que nem eu nem eles sabíamos era que Katy Perry é filha de um casal de pastores pentecostais conservadores, que lhe deu uma educação religiosa rígida. Antes de tornar-se famosa, atuou como cantora gospel e era conhecida pelo seu nome verdadeiro, Katy Hudson. Gravou seu primeiro CD em 2001: Faith Won’t Fail (A fé não falhará).
De acordo com uma entrevista cedida por sua mãe Mary Hudson ao jornal inglês Daily Mail, o primeiro sucesso da filha “…promove o homossexualismo. Sua mensagem é vergonhosa e nojenta. Toda vez que escuto minha filha cantando no rádio, baixo a cabeça e oro por ela. Katy é nossa filha e nós a amamos, mas discordamos da maneira como está se comportando”.
Exibindo o nome “Jesus” tatuado no punho, Katy Perry segue sua promissora carreira, enquanto constrange seus pais. Esta semana lançou o vídeo de sua nova música “Teenage Dream” (sonho de adolescente), onde aparece semi-nua na cama de um motel com um namorado.
Apesar de sua postura libidinosa, a cantora tenta demonstrar que ainda se mantem fiel às suas raízes cristãs.
“Falar em línguas é tão normal para mim como ‘Passe o sal’… É um segredo, uma linguagem para a oração direta com Deus… Meu pai costuma falar em línguas, enquanto minha mãe interpreta. Esse é o dom deles…” - Rolling Stone, agosto de 2010.
Esta declaração nos oferece pistas sobre o tipo de espiritualidade vivida em seu lar durante sua infância e adolescência. É comum aqui nos EUA ver crentes pentecostais ou carismáticos falando em línguas durante o cotidiano. Falam enquanto comem, enquanto penteiam o cabelo, e até enquanto usam o banheiro. Acham que isso dá demonstração de fervor espiritual. Assim, trivializam o que deveria ser considerado excepcional. Surge, então, uma curiosidade: Será que ela falou em línguas depois de gravar o clip em que diz ter beijado uma garota e gostado? Que tipo de espiritualidade dualista é esta em que os carismas se sobrepõem ao caráter?
Na mesma entrevista cedida à Rolling Stone, Katy Perry diz:
“Quando pequena, eu não podia dizer que eu tinha sorte, porque minha mãe preferia que disséssemos ‘somos abençoados’. Ela também não achava que lucky (sortuda, em inglês) tinha um som parecido com a palavra Lúcifer… Eu não podia comer o cereal Lucky Charms (amuletos da sorte), mas acho que era por causa do açúcar. Creio que minha mãe mentiu para mim sobre isso.”- Rolling Stone, agosto de 2010.
Fica claro que Katy viveu numa espécie de redoma. Os pais tentaram protegê-la ao extremo. Não podia isso, nem aquilo, nem aquilo outro. Imagine não poder comer um sucrilho só porque se chama “amuletos da sorte”? Veja o que ela diz em outra entrevista:
“Minha criação religiosa foi comicamente rígida, proibiram até mesmo de termos em casa qualquer coisa cujo nome remetesse ao diabo. Em nossa casa, não podíamos nem mesmo chamar ovos apimentados pelo seu nome popular. Ao invés de deviled eggs (ovos do demônio), tínhamos de chamá-los de “ovos angelicais”. Nunca fomos autorizados a falar palavrão. Eu sempre tinha problemas quando dizia “que inferno”… Só podíamos escutar música gospel. Não admira que eu me rebelei.”- Celebrity Blend, 2009
Eis a possível razão porque Katy saiu de um extremo a outro. Talvez se seus pais a houvessem criado com um pouco mais de equilíbrio, de visão crítica das coisas em vez de meras proibições, de diálogo em vez de imposições, ela ainda estaria cantando louvores, ou mesmo que desenvolvesse uma carreira secular, não estaria encarnando valores tão ofensivos à moral cristã. Vale a pena conferir o que ela diz mais sobre isso:
“Fui criada numa casa com muita rigidez religiosa. Tudo o que podia ouvir eram [hinos religiosos conhecidos, como] ‘Oh Happy Day,’ ‘His Eye Is on the Sparrow’ e ‘Amazing Grace’. Então agora até o New Kids on the Block são novidades para mim. Eles tem músicas legais…” — MTV, 2008
“Não podíamos ouvir música secular em casa, pois era considerada coisa do diabo… Se eu queria levar amigas para casa, minha mãe queria saber se elas eram cristãs… Meus pais são assim. Eles são loucos! Eles são malucos mesmo!” — revista Blender, 2004
Excesso de proteção! Não estou acusando seus pais por sua rebelião. Eles bem que tentaram mantê-la nos trilhos. Ela é totalmente responsável por seus atos, mesmo porque não é mais uma adolescente, mas uma mulher de 25 anos. Entretanto, como pais, devemos avaliar a maneira como educamos nossos filhos, para que mais tarde se mantenham fiéis aos valores e princípios que lhes passamos. Nosso dever é prepará-los para o mundo. Afinal de contas, não podemos mantê-los na barra da saia da mamãe para sempre.
Mesmo protagonizando cenas picantes em seus clipes musicais, Katy Perry revela sentir-se chateada pela irreverência que outras estrelas pop demonstram para com a fé cristã e sua falta de temor a Deus.
“Fico chateada quando vejo Russell [Brand, ator e seu noivo], usando o nome do Senhor em vão e Lady Gaga colocar um rosário na boca. Acho que quando você mistura sexo e espiritualidade no mesmo recipiente e sacode bem, algo ruim acontece. Sim, eu disse que beijei uma garota. Mas não disse que beijei uma garota enquanto transava com um crucifixo.” Rolling Stone, agosto de 2010
Penso que este foi o jeito que ela arrumou para se justificar. Apontando os erros alheios, ela parece safar-se de seus próprios erros, ou, no mínimo, atenuá-los. Será que ela pensa em voltar a “louvar ao Senhor” um dia? Será que em algum momento sua consciência lhe tira a tranquilidade, e na calada da noite, ela se entrega ao pranto e ao arrependimento?
Espero que alguém já tenha lhe falado sobre outras estrelas pop que abandoram sua fé e pagaram um preço muito alto por isso. Elvis Presley é o maior exemplo disso. Em sua vida privada, tinha o costume de reunir os amigos para cantar velhos hinos, sendo muitas vezes interrompido pelas lágrimas. Um exemplo mais recente é o da diva Whitney Houston, que depois de escapar da morte por diversas vezes por causa das drogas, lançou recentemente um novo álbum em que louva a Deus em uma de suas faixas, agradecendo por haver sido resgatada.
Britney Spears, a primeira desta leva de estrelas destinadas ao público teen, alcançou o estrelato enquanto gravava vídeos extremamentos sensuais e defendia ao mesmo tempo a manutenção da virgindade até o casamento. Pra quem não sabe, ela também teve criação cristã tradicional. Depois de um tempo posando de santa na vida privada e de insana na vida artística, estrambelhou de vez, chegando às raias da loucura. Temo que outros artistas como os Jonas Brother’s e Miley Cyrus tenham destino semelhantes. Ambos de famílias cristãs conservadoras. Os irmãos Jonas parecem manter ainda certa conduta mais compatível com a criação que recebram. Mas Miley Cyrus dá sinais de que abandonou o estilo ingênuo adotado enquanto protagonizava o seriado “Hannah Motana”, aderindo precocemente à perfomance sexy que pode ser conferida no clip de sua música “Can’t Tamed”.
Muitos dos maiores ícones da músca pop americana são egressos de igrejas cristãs. Elvis mesmo foi descoberto enquanto cantava em um culto ao ar livre. Particularmente, não vejo qualquer problema em um cristão desenvolver uma carreira musical secular. O problema é que os pais cristãos não estão preparando seus filhos para o mundo. Preferem mantê-los no gueto, na redoma. E quando descobrem o mundo, ficam encantados, entregando-se sem reservas.
Repare no Katy Perry diz sobre isso:
“Quando comecei a cantar música gospel, minha perspectiva das coisas era bem limitada e rígida. Tudo em minha vida estava muito ligado à igreja. Não sabia que existia um outro mundo além daquele. Por isso, quando saí de casa e vi tudo isso, pensei ‘Meu deus, caí no buraco do coelho branco e existe todo esse mundo de Alice no país das maravilhas aqui.’ ” — revista The Scotsman, 2009
É claro que o mundo não é essas mil maravilhas. Talvez Katy Perry ainda não tenha se dado conta disso. Um dia ela vai acordar e descobrir que tudo não passava de uma ilusão. Espero que haja tempo para voltar aos braços do Pai. Quem sabe ela use sua carreira musical secular para despertar os jovens para valores que estão muito acima da fama, do dinheiro e do sexo.
Hermes Fernandes é também culpado do que se faz aqui no Genizah
Se formos analisar a fé dos estadunidenses atualmente, veremos que eles vivem de extremos: pessoas que se abstem de tudo e outros que vivem libertinamente. Isso é falta do maior fruto do Espírito Santo que é o equilíbrio (IITm1:7). Esse povo gosta tanto dos dons "espirituais" mas equilíbrio mesmo... Nessa horas que se distingue o que é religiosidade e vida cristã. É uma pena saber que pessoas que deveriam ter uma visão de fé limpa e livre como jesus teve são capazes de educar seus filhos de uma maneira artificial e desonesta em relação ao mundo. Nada muito bom poderia sair mesmo de um país em que os "cristãos" apóiam a morte de pessoas em uma "guerra" fictícia.
ResponderExcluirRealmente Katy Perry sofreu excesso de proteção, mas isso não justifica muita coisa.
ResponderExcluirQuando temos aquele relacionamento sincero com Deus encontramos liberdade. A música secular que era proibida não seria mais tão importante assim, por exemplo.
Eu mesma ainda sou privada de falar certas palavras que para a maioria das pessoas são tão comuns, mas para os meus pais são "palavras feias". Quando eu era mais nova não entendia e sentia um desejo de um dia poder gritar essas palavras bem alto, pro mundo inteiro ouvir! Mas agora, depois de ter um contato com o Senhor, tenho vontade de gritar somente que Ele é a razão da minha vida, e pouco me importa se meu linguajar e minhas gírias são da década de 60. haha
É isso aí, vou fechar por aqui, senão escrevo um testamento! hehe
O blog é muuuito bacana, hein! Vai já pros favoritos do meu!
Que Deus os abençoe!
Beijo e queijo.
Paz de Cristo.
ResponderExcluirBacana o detalhe sobre a vida dela.
Realmente é muito difícil lidar com pessoas que antes vimos, compartilhamos, caminhamos na obra de Deus e hoje a vemos totalmente fora, ás vezes falando contra, mas faz parte da vida e nos incentiva á orarmos e termos perseverança.
Que ela se dê conta de que isso tudo é vaidade, ilusão e que nada supera a vida em Cristo, mesmo sob orientações até mesmo rígidas ou como ela mesmo disse, sob a loucura dos pais, mas a responsabilidade dos próprios atos é dela, não adianta reclamar, resmungar ou etc.
Que Deus nos abençoe sempre.
Bem...certamente a intransigência fez dela a figura polêmica. Assim também foi com Joplin e outras. Eu acho que é independente de ser criada em lar evangélico 'santificado' ou não. Algumas pessoas do mundo artístico tem o mesmo sintoma apenas por serem filhos de militares...Acredito que o problema seja a falta de diretrizes.
ResponderExcluirInteressante este artigo, trabalho cm crianças ( especiais inclusive), na igreja e secularmente e sempre afirmo aos pais na igreja: Ensinar a criança no caminho em que deve andar é muito mais do que levá-la a igreja domingo após domingo, é muito mais do que ensiná-la a ser religiosa, é muito mais que ensiná-la a orar na hora das refeições, é muito mais que proibí-la de assistir alguns desenhos, é muito mais que ler a Bíblia só no dia em que dá tempo, é muito mais do que cursá-la em um colégio cristão.
ResponderExcluirEnsinar a criança no caminho em que deve andar é viver a vida de Cristo a cada momento de nossa vida, é exalar o bom perfume de Cristo em todos os lugares, nossos lares, para que as crianças vejam Cristo e o seu amor através de nós.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é levá-la a amar a Jesus de todo o seu coração e sua alma, como nós amamos, é ensiná-la a ter comunhão íntima com Jesus como nós temos, ensiná-la a ter desejo de orar, falar com Deus como nós, é ensiná-la a ter fome da Palavra e se alimentar diariamente como nós nos alimentamos."Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22:6
Se verdadeiramente quisermos que este versículo seja uma realidade na vida de nossos alunos , filhos, cabe a nós, professores , pais e mães, em obediência a Palavra de Deus, evangelizar nossos filhos. Precisamos além de levá-los a Jesus, ensiná-los a crescer na intimidade e comunhão com Deus.
Um abraço, a todos Pais ou futuros pais! Catia
Interessante o artigo sobre a Katy Perry, gostei muito mais uma vez o Genizah : "arrasou" .Sou pedagoga e trabalho com crianças na igreja e tambem fora, e sempre afirmo aos pais na igreja que ensinar a criança no caminho em que deve andar é muito mais do que levá-la a igreja domingo após domingo, é muito mais do que ensiná-la a ser religiosa, é muito mais que ensiná-la a orar na hora das refeições, é muito mais que proibí-la de assistir alguns desenhos animados, é muito mais que ler a Bíblia só no dia em que dá tempo, é muito mais do que cursá-la em um colégio cristão.
ResponderExcluirEnsinar a criança no caminho em que deve andar é viver a vida de Cristo a cada momento de nossa vida, é exalar o bom perfume de Cristo em todos os lugares, nossos lares, para que as crianças vejam Cristo e o seu amor através de nós.
Ensinar a criança no caminho em que deve andar é levá-la a amar a Jesus de todo o seu coração e sua alma, como nós amamos, é ensiná-la a ter comunhão íntima com Jesus como nós temos, ensiná-la a ter desejo de orar, falar com Deus como nós, é ensiná-la a ter fome da Palavra e se alimentar diariamente como nós nos alimentamos. Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". Provérbios 22:6
Se verdadeiramente quisermos que este versículo seja uma realidade na vida de nossos alunos , filhos, cabe a nós, professores , pais e mães, em obediência a Palavra de Deus, evangelizar nossos filhos. Precisamos além de levá-los a Jesus, ensiná-los a crescer na intimidade e comunhão com Deus.
Abraço a Todos!
infelismente a religiosidade traz odio ao coração e a menina ja imatura espiritualmente ficou mais cega pelo deus deste seculo 2 cor.4;4.Pessoas que obedecem por imposisão,nunca obedecerao de coração a Deus.foi o caso infeliz desta jovem.
ResponderExcluir"PARTICULAMENTE NAÕ VEJO QUALQUER PROBLEMA EM UM CRISTÃO DESENVOLVER UMA CARREIRA MUSICAL SECULAR"SERA´QUE E´VIAVEL?MAS ESTA MANEIRA DE ENNCARAR O CRISTIANISMO AMERICANIZADA ESTA´CADA VEZ MAIS EM VOGA NO BRASIL,DEUS TEM MISERICORDIA!!!ELA AINDA CHAMA OS PAIS DE DOIDOS E SE ACHA NORMAL?
ResponderExcluirLendo este relato tão pungente só me vem a mente a parábola do filho pródigo que, desejoso de "gozar" (literalmente falando) a vida pediu a sua parte da herança ao pai, que em nada se opôs e o deixou ir livremente, certamente sabendo o que lhe esperava: intenso e breve prazer seguido de muito sofrimento, profunda tristeza e sincero arrependimento.
ResponderExcluirEspero que esta moça bem como outros artistas encontrem o lugar onde caíram e retornem o quanto antes. E que pais cristãos, sobretudo os fanáticos e dados ao farisaísmo religioso, meditem profundamente e muitas vezes nesta maravilhosa parábola que nosso divinal Mestre nos presenteou.
Que coisa mais "Simpsons". A família dela parece com a família do Ned Flanders, aquele vizinho radical do Homer...
ResponderExcluirCom essa cara sem graça ela vai precisar de muito estardalhaço para fazer sucesso na mídia. Igualzinho a Madona e Lady Gaga duas sem graçonas de quinta.
ResponderExcluirMuito bom o texto/reportagem =P
ResponderExcluirEssa mania da Igreja em separar "cultura secular" e "cultura santa" dá nisso...
Mas como diz aquele velho brocardo evangélico: "Deus é especialista em transformar maldição em benção".
Espero que a Katie Perry volte aos Caminhos Santos do Pai, e que os pais dela sejam libertos dessa visão grotesca do Cristianismo.
Graça e Paz! =D
Talvez agora seus pais entendam melhor o significado de: "Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei". Eu pessoalmente creio que aqueles que são dEle nada os arrebatará de Sua mão. Oremos por ela.
ResponderExcluirPra falar a verdade, acho ela um saco. Mas entendo bem a situação dela. Isso é apenas mais um dos mtos relatos de pessoas q abandonam a Fé por causa de uma Família Rigida demais... Okay, eles tentaram proteger a filha, e n os culpo por isso, mas isso n muda o fato de q ela tah assim por uma certa culpa deles...
ResponderExcluirSoh resta orar por essa criatura e abrir os olhos dos pais e como se devem comportar no ensino de seus filhos...
Tá todo mundo colocando a culpa nos pais desta depravada! O que querem então? Que ensinemos a Bíblia aos filhos e que depois os deixemos ao léu da sorte? Que os levemos à Igreja e depois os lancemos ao mundo, sem o devido cuidado de dizer o que devem evitar? Se houve excesso de cuidados, foi visando o bem dessa ingrata, que agora trata os pais como se fossem "malucos, doidos mesmo", achando o mundo uma maravilha, supremo tesouro que seus pais "malucos" a impediam de ver. Temos o dever sim, de impedir que nossas crianças recebam o esgoto das novelas e certos desenhos animados, com suas mensagens claríssimas de rebeldia e desobediência. Sem contar com os apelos escancarados às práticas de libidinagem, sexo e homossexualismo. Temos que ensiná-las que tais comportamentos são contrários à lei de Deus e à Sua Palavra. E temos que levá-las à Escola Dominical sim, aos cultos sim, e, enquanto estiverem sob a nossa guarda e responsabilidade, deverão seguir nossas ordens e nossos sistemas de conduta. Jamais deverão ser forçadas a se converterem e nem a seguirem uma "carreira gospel". Mas também não deverão ficar inteiramente livres para experimentarem o mundo, para ver se gostam ou não. Essa garota é rebelde, mundana e pervertida. E culpa a rigidez de seus pais, por tentarem guiá-la no caminho da decência, da honra e do pudor. Não posso concordar com os que defendem o seu posicionamento e acham que ela está certa por culpar os pais. Ela está na imundície e na lama dos porcos, porque achou melhor ser uma porca do que uma ovelha. Não me venham agora com essa conversa fiada que a culpa seja de seus pais!!!
ResponderExcluirReferente ao comentario acima do Sr. Sergio, só o filho que vive nessa situação verdadeiramente entende o sentimento de Katy Perry, claro que ela extravassou de mais, mas só o filho que vive o que ela viveu entende como ela se sente e a grande questão que fica em nossa mente é: resistir a essa liberdade que extravassa ou conquistar a liberdade de forma mais sincera e pura? Acredito que Katy Perry teve bons motivos para fazer o que fez, claro que nada do que ela passou justifica nada, mas eu sei o que é viver nesse cenario familiar, as vezes a vontade que dá é de fazer o que Katy fez, mas nos seguramos para tentar manter o padrao, mas só o filho que passa o mesmo que ela passou entende a situação dela.
ResponderExcluirAbraços
Queridos, se bem entendi o autor desta matéria quer chamar atenção para a educação rígida que os pais desta garota a conduziram no dia a dia. E claro que devemos evitar os excessos, nem liberdade total, nem privação da liberdade, mas o importante é o equilibrio. Independente de ser evangélico ou não. A verdade é que a poucos anos atrás quando os pais não jogavam para as igrejas, ou para as escolas, ou para a sociedade a responsabilidade de educar os seus filhos,tinhamos menos deliquentes na idade de criança, adolescente e jovens. Quando os pais ditavam as regras para os seus filhos dentro de suas casas tinhamos menos assaltos com morte nos semafaros, tinhamos menos adolescentes deliquentes, matando tendo como certeza a impunidade. Quando a alguns anos atrás não tinhas o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente para educar(ou,deseducar) nossos filhos, a situação não estava tão crítica como está hoje, no que toca o envolvimento de adolescente no mundo da criminalidade. Já que os pais (e lamento que muitos evangélicos também defedem está posição), não podem mais fustigar os seus filhos com a vara, como manda a bíblia no livro de provérbios que manda instruir as crianças no caminho em que devem andar, e ainda no c. 22:15 está expressamente dito que a estulticia está ligada a criança, mas a vara da correção a afungentará dela.
ResponderExcluirE Já que os pais não podem mais corrigir os seus filhos o nosso inimigo está cirandando com os adolescentes e com muitas crianças. Não é o fato de falar em linguas ou não que pesa no que os nossos filhos serão amanhã. Existem inumeros casos de pais que criaram seus filhos com todo o equilibrio e temor de Deus, e no entanto seus filhos caíram e se tornaram verdadeiras bestas,e nem por isto seus pais são culpados. Quer conferir na bíblia? Veja o caso de Manasses filho do rei Ezequias.
deondeeoteureino.blogspot.com
Lembrei de uma Carta que Paulo escreveu aos Efésios.
ResponderExcluirEstava em vigência no Império Romano o regime PATER POTESTAS. Nesse regime, o pai tinha o direito absoluto sobre os filhos.
Já nos ans, 1960, irrompeu com os HIPPIES uma revolução que resultou em revolta contra toda autoridade estabelecida. A autoridade dos pais também foi afetada. A família ficou acéfala. A confusão se instaurou e muitas famílias perderam o referencial de autoridade e obediência. Naquele momento, os jovens romperam os estudos e desprezaram o trabalho e a religião. Muitos desses jovens se perderam nos labiritons das drogas. Conduzida pela locomotiva dessa crise, veio a liberação sexual, movida pela flexibilidade da ética e o uso do anticoncepcional. A juventude perdeu seu ideal e abandonou suas trincheiras. Embalada pelo rock, a merguhou de cabeça nas drogas, no sexo livre e no misticismo. AO mesmo tempo em que curtia os bens de consumo, tambem se perdia confusa e sem parâmetros.
Essa crise ainda é imensa, com os pais evangelicos correndo atras de seus filhos desesperados com medo deles se desviarem. O fato é que todo aquele que nasceu no berço evangelico, um dia vai querer conhecer o outro lado. Seja escondido ou a vista. Um dia essa hora chega, e os pais tem que estar preparados. Ensine os seus filhos no caminho em que deve andar para que nao se desvie quando esse crescer.
Meus pais sao Pastores Presidentes, tenho 20 anos e minha irmã 16 anos. Criadas desde pequena no ritmo da igreja. Nao tínhamos tempo de ir a um aniversario porque tínhamos ensaio bem na hora! Nao podiamos dormir na casa de amigas porque no outro dia bem cedinho tinhamos nossas tarefas na igreja. Por diversas vezes chorei, fiquei triste, e dizia: Quando eu crescer, nao vou ser mais crente.
Só que meus pais sempre agiram com maturidade e conversaram com a gente. Expondo que eu e minha irma nao podia ir, nao porque éramos crentes ou porque eles eram os Pastores e deveriamos estar na igreja. Meu pai sempre dizia: Eu sei o quanto voces queriam estar no aniversario da priminha de voces, mas voces tem um compromisso com a Deus e com a igreja, tem crianças esperando voces lá. Nao fiquem tristes com os pais de voces, mas voces nao podem largar os compromissos da igreja, para ficar nos aniversarios. Era sempre a mesma historia, e no meio do caminho já tínhamos esquecido da festa. E quando acabava o culto, meu pai saia correndo e falava: Vamos correr, vamos comer o ultimo pedaço de bolo rs. Era engraçado porque eu e minha irma já tinha esquecido rsrs.
Hoje, andamos sozinhas. Temos nossos compromissos na igreja, temos amigos da mesma religiao, como amigos nao crentes, budistas, espiritas, macumbeiro, maconheiro... Todo tipo de gente que voce imaginar eu conheço e tenho amizade. Tudo vai da criação. Criar um filho hoje na igreja é muito dificil, além de voce ter que usar uma sabedoria extrema, tem que saber confiar em seus filhos. Meus pais confiam muito em mim e em minha irmã. Hoje eles nao precisam dizer que nao podemos ir em certo evento porque temos compromissos na igreja, é algo automatico: Não posso ir, tenho evento na igreja RS. E quando não tem nada, meu amigo eu faço minhas malas e saio com meus amigos, viajo muito com meus pais, assim conseguimos manter a comunhão da família.
No caso dessa moça, talvez os pais tenham errado em educa-la. É o amor em excesso que atrapalha tudo, não só o amor dos para os filhos mas em tudo que desrespeito a sentimentos.
O jovem se revolta sim, passa a odiar os pais e o pior: Odiar a religião e a Deus. E quando uma pessoa chega num estado como dessa moça, não adianta falar porque ela não está afim de ouvir. Como diz o Ed Renne: Nevoa de nada, bolha de sabão...
Pessoas assim, só aprendem quando perdem tudo!
Se vcs visitassem lares de muitos jovens "criados" na igreja (principalmente as tradicionais como a que fui) n precisariam ir muito longe pra ver outras "kate perrys" "britney spears" e afins...sou de uma geração onde todos nos eramos massacrados com intragaveis costumes e, como dizia minha vó, "queijo se apertar demais estraga...", hj ainda muitos conhecidos desses tempos estão no mundo das drogas e/ou da prostituição, sei q grande parte desse "desvio" deve-se ao fato de educação religiosa rígida...e eram promissores cristaos e muito talentosos...os ensinadores e seus pastores acho que não sabem de quem essas preciosas vidas serão "cobradas"...
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ResponderExcluirSou de uma época que na igreja eu não podia,soltar pipas,jogar bola ou outro esporte qualquer,brincar com fubeca(bolinhas de gude),jogar video games,e outros absurdos.Naquela epoca era pecado tudo isso. Mais amados nem por isso eu sai dos camonhos do Senhor ao contyrario eu e meus irmão estamos firmes até hoje pela misericórdia do Senhor!Na realidade muitos não querem compromisso com Deus e culpam alguém pelo seus eros de agora.Poderiam sim ter revisto a forma em que criaram,mais não são culpados!
ResponderExcluirPor se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriarão !
Acho que a Katty é mais honesta e mais próxima de Deus que muuuuuuuito crentão que já vi por aí subindo nos púlpitos com seus "tristemunhos" e dizendo o que não ouviu de Deus. Acho que ela é como um pitybuul que foi tratado por muito tempo com pão e água, quando prova a carne fica doido! Desculpem a comparação grosseira, mas esse comportamento humano é explicado pela psicologia, e digo mais: as mulheres mais taradas são aquelas que são tratadas inicialmente na vida como se o seu mundinho fosse um convento e quando partem pro mundão soltam a franga.
ResponderExcluirEla é imatura e acredito que muitas coisas que os artistas fazem para chocar a opinião pública são frutos de orientações dos seus empresários que ditam o rumo da carreira daquele artista, as vezes ele nem gosta de fazer aquilo, mas se dá ibope tem que se fazer pra ficar nas primeiras páginas da Rolling Stones e outras revistas mais.
Oremos por ela.
Um abraço!
Muito bom meu irmão !
ResponderExcluirGostei muito de seu poste, que me fez olhar essa cantora de um modo diferente. Já me falaram sobre ela mas assim como você citou não.
Estou te seguindo no blog.
E a respeito dela, acho que ela devia ter um pouco de humildade. Tudo o que você falou esta certo e quero acrescentar: Mesmo ela "estando no mundo", ela não pode esquecer os valores de sua família e os valores dela. Se eu não sou mais amigo do meu "BEST", não vou falar dele com ninguém, pois vou ter RESPEITO.
ISSO QUE ELA PRECISA, RESPEITO E HUMILDADE !
Abraços, Esdras Jr.
www.entremuitaseoutras.blogspot.com
Triste....ao mesmo tempo que o mundo testemunha o renascimento através de Cristo de Brian head, ex-guitarrista do Korn, alguém que eu imaginava que jamais pudesse aceitar a Cristo como seu salvador...uma vez que isso não é comum entre roqueiros e metaleiros...a Kate desvia de Deus dessa forma! Só podemos orar e esperar em Deus!
ResponderExcluirPor isso que cada pessoa deve ter a sua experiencia pessoal e intransferivel com Deus, as vezes nos que somos pais, acreditamos que a salvacao automaticamente se estende ate os nossos filhos, somente pelo fato de dar bons ensinamentos, e orienta-los para vida. Isso nao basta! A vida com Cristo eh muito mais do que bons exemplos e regras dentro de casa... eu tb cresci em um lar cristao, com cinco anos de idade dei a minha vida pra Jesus, e vivi uma vida de hipocrisia total, hj com 31 estou passando por um tratamento de Deus que comecou qdo eu tinha 26 anos, posso dizer que foi um processo doloroso e ao mesmo tempo maravilhoso, pq tudo o que vem de Deus eh perfeito! vamos ensinar o amor de Jesus aos nossos filhos, e nao somente rigidez naquilo que eh errado! Jesus eh o puro amor, e Ele mesmo se revela aos seus filhos.
ResponderExcluirbjs