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O negócio dos sonhos.


Jorge Oliveira


A minha esposa ao ler esta semana no nosso culto doméstico a passagem em Génesis 37:11, em vez de ler que o pai de José guardava “estes” negócios no seu coração, leu que Jacó guardava “sete” negócios no seu coração. Claro que foi a gargalhada geral - as minhas filhas acham imensa piada a um enganozito (estão sempre a rir-se de mim, portanto). Por mim, continuo a achar mais piada aos belos olhos azuis e muitos outros atributos da minha mulher, do que a estes pequenos equívocos, mas avancemos.

Jacó até nem era mau negociante. Lembram-se quando ele transaccionou aquele importante direito de primogenitura com apenas um guisado ao guloso do seu irmão? Ou como conquistou a sua Raquel das garras do Labão? Mas na passagem acima referida, não era bem de um negócio que se tratava. Jacó já tinha visto algumas coisas surpreendentes que Deus era capaz de fazer e a prudência divina aconselhava-o a guardar aquelas estranhas revelações dos sonhos no seu coração. A história comprovou que Jacó agiu bem e os invejosos e incrédulos irmãos foram castigados.

É preciso ter muito cuidado com as coisas que vamos rejeitando ou guardando no nosso coração.


***
No Canto do Jô




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