A ECLESIOLOGIA CATÓLICA
http://genizah-virtual.blogspot.com/2009/08/eclesiologia-catolica.html
Antônio Carlos Costa
Não vejo porque ficarmos surpresos com o ponto de vista do Papa Bento XVI, acerca da doutrina da igreja (eclesiologia). O Vaticano nunca demonstrou sinal de que é possível Cristo ter uma igreja fora desta estrutura hierárquica que tem um Papa infalível no topo. Dentro da tradição católica, portanto, para um ser humano ter garantia de salvação é necessário que ele faça parte deste sistema de governo eclesiástico.
Este conceito de salvação, confinado a uma estrutura episcopal-monárquica sediada em Roma, trata-se de uma doutrina que não tem o suporte de nenhuma passagem das Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. Onde quer que haja a correta pregação da Palavra de Deus, a ministração dos sacramentos e o exercício da disciplina eclesiástica, aí temos uma igreja. A Bíblia fala muito sobre como uma igreja deve funcionar. Mas, não há um só texto que apresente um governo universal, baseado na infalibilidade de concílios e de um mortal. A história nega tanto esta infalibilidade quanto a impossibilidade de haver igreja fora desta linha de submissão ao Vaticano. Os Papas e os concílios erraram inúmeras vezes. Foi esta igreja que sustentou a tese de que a terra é o centro do universo, e, que por isso foi levada a condenar Galileu Galilei, que com o seu telescópio podia se certificar com a razão mediante a utilização do sentido da visão, de uma realidade irrefutável que a tradição tentava negar.
Como podemos negar a realidade da presença de Cristo entre os protestantes? Quer dizer que Lutero, Calvino, Bach, Rembrandt, Jonathan Edwards, William Wilberforce e Martin Luther King, entre tantos outros, não faziam parte da igreja de Cristo? O que falar deste impulso para a produção de obras de arte, as mais encantadoras, através de homens como alguns dos supracitados; a libertação de sistemas absolutistas, com o trabalho do filho de puritanos, o protestante John Locke; a promoção do saber, levada a cabo pelos calvinistas americanos, que entre outras coisas, fundaram as universidades de Yale, Princeton e Harvard; a criação de uma mentalidade que culminou no surgimento de toda uma forma de trabalhar geradora de riquezas e avanços em todos os campos do saber? Como posso ouvir uma declaração como esta, eu, que um dia num templo protestante conheci um Cristo absolutamente amável que hoje é o meu maior amor? O que falar dos meus amigos, os melhores que conheço, que fazem parte das chamadas igrejas evangélicas? Com todos os seus problemas, foi esta igreja que me levou a Cristo e na qual conheci as pessoas de caráter mais belo que conheço.
Jamais chegaria ao ponto de dizer que não há verdadeiros cristãos no catolicismo. Os reformadores nunca assumiram este ponto de vista. Eu tenho sido muito enriquecido através das obras dos católicos Etienne Gilson, Jean Guiton, Frederick Copleston, entre outros. Só não posso dizer amém para o seu sistema doutrinário e sistema de governo. Sou protestante até a medula. Minha consciência não está mais nas mãos de um homem. Não preciso mais me confessar a um pecador para obter o perdão para os meus pecados. Não careço mais de tentar ganhar o amor de Deus, mediante a prática daquilo que Deus nunca pediu de mim (em que texto do Novo Testamento vemos endosso para algo como o sírio de nazaré ou as peregrinações a lugares sagrados?), para me livrar do purgatório ou do inferno. Cristo já me purgou de todos os pecados. Ele levou sobre o madeiro toda a loucura da minha vida. Eu não tenho o que acrescentar a este sacrifício de valor infinito. Foi o sangue do Filho de Deus que foi derramado. O que é necessário mais para que eu possa conviver melhor com a minha consciência? Hoje posso dizer para parentes e amigos: "seu eu morrer antes de vocês, não orem por mim, nem façam ofertas para que eu saia de um lugar de tormento. Sou filho de Deus por um ato de pura graça e amor. Não há mérito em mim. Não sou digno desta salvação, eu sei. Todos os dias sou humilhado pelas minhas fraquezas. Mas, conheci o Cordeiro, sem defeito e sem mácula. Ele fez uma oferta perfeita e definitiva pelas minhas transgressões. Estou livre. Se um dia eu tiver que passar pelas agonias da morte, se a providência permitir que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois o que ele disse para o ladrão arrependido, ele vai dizer para mim: 'hoje mesmo estarás comigo no paraíso". Adeus medo. Adeus terrores de consciência. Eu creio mais na misericórdia daquele que me salvou como um tição tirado do fogo do que na minha inocência.
Apesar de tudo o que acabei de expressar, não vejo necessidade de reeditarmos os conflitos religiosos do passado que, tanto nos cansaram e causaram a perda de tantas vidas. Não vejo motivo para deixarmos de trabalhar juntos com os católicos nas ocasiões em que virmos nossas agendas tangenciarem. Temos muito ponto em comum, especialmente na área da defesa dos direitos humanos. Sou pluralista. Embora creia em verdades absolutas e anseie viver num mundo de cristãos calvinistas, penso que não temos alternativa, devido as nossas diferenças, senão vivermos em sociedades onde todos tenham o direito de professar livremente suas convicções religiosas.
Creio que há um lado positivo nisto tudo. Muito sangue protestante foi derramado no passado pela defesa das doutrinas da graça. Verdades que anunciam a existência de um Deus bom e que é capaz de declarar o pecador justo, mediante a fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo somente. Quem sabe, a partir de agora, vamos procurar expressar nosso amor pelos amigos católicos de uma outra forma? Não negando a verdade em nome da unidade e do amor, mas não permitindo que ela nos impeça de tratar com respeito membros de uma igreja que ainda não abraçou a reforma do século XVI. O que pode vir a ocorrer. Especialmente, se nós protestantes reconhecermos as inconsistências do nosso testemunho e humildemente nos aproximarmos para o diálogo em amor. Oh! que glória se um dia isto acontecer. Os anjos dariam glória a Deus e o mundo seria iluminado.
Este conceito de salvação, confinado a uma estrutura episcopal-monárquica sediada em Roma, trata-se de uma doutrina que não tem o suporte de nenhuma passagem das Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. Onde quer que haja a correta pregação da Palavra de Deus, a ministração dos sacramentos e o exercício da disciplina eclesiástica, aí temos uma igreja. A Bíblia fala muito sobre como uma igreja deve funcionar. Mas, não há um só texto que apresente um governo universal, baseado na infalibilidade de concílios e de um mortal. A história nega tanto esta infalibilidade quanto a impossibilidade de haver igreja fora desta linha de submissão ao Vaticano. Os Papas e os concílios erraram inúmeras vezes. Foi esta igreja que sustentou a tese de que a terra é o centro do universo, e, que por isso foi levada a condenar Galileu Galilei, que com o seu telescópio podia se certificar com a razão mediante a utilização do sentido da visão, de uma realidade irrefutável que a tradição tentava negar.
Como podemos negar a realidade da presença de Cristo entre os protestantes? Quer dizer que Lutero, Calvino, Bach, Rembrandt, Jonathan Edwards, William Wilberforce e Martin Luther King, entre tantos outros, não faziam parte da igreja de Cristo? O que falar deste impulso para a produção de obras de arte, as mais encantadoras, através de homens como alguns dos supracitados; a libertação de sistemas absolutistas, com o trabalho do filho de puritanos, o protestante John Locke; a promoção do saber, levada a cabo pelos calvinistas americanos, que entre outras coisas, fundaram as universidades de Yale, Princeton e Harvard; a criação de uma mentalidade que culminou no surgimento de toda uma forma de trabalhar geradora de riquezas e avanços em todos os campos do saber? Como posso ouvir uma declaração como esta, eu, que um dia num templo protestante conheci um Cristo absolutamente amável que hoje é o meu maior amor? O que falar dos meus amigos, os melhores que conheço, que fazem parte das chamadas igrejas evangélicas? Com todos os seus problemas, foi esta igreja que me levou a Cristo e na qual conheci as pessoas de caráter mais belo que conheço.
Jamais chegaria ao ponto de dizer que não há verdadeiros cristãos no catolicismo. Os reformadores nunca assumiram este ponto de vista. Eu tenho sido muito enriquecido através das obras dos católicos Etienne Gilson, Jean Guiton, Frederick Copleston, entre outros. Só não posso dizer amém para o seu sistema doutrinário e sistema de governo. Sou protestante até a medula. Minha consciência não está mais nas mãos de um homem. Não preciso mais me confessar a um pecador para obter o perdão para os meus pecados. Não careço mais de tentar ganhar o amor de Deus, mediante a prática daquilo que Deus nunca pediu de mim (em que texto do Novo Testamento vemos endosso para algo como o sírio de nazaré ou as peregrinações a lugares sagrados?), para me livrar do purgatório ou do inferno. Cristo já me purgou de todos os pecados. Ele levou sobre o madeiro toda a loucura da minha vida. Eu não tenho o que acrescentar a este sacrifício de valor infinito. Foi o sangue do Filho de Deus que foi derramado. O que é necessário mais para que eu possa conviver melhor com a minha consciência? Hoje posso dizer para parentes e amigos: "seu eu morrer antes de vocês, não orem por mim, nem façam ofertas para que eu saia de um lugar de tormento. Sou filho de Deus por um ato de pura graça e amor. Não há mérito em mim. Não sou digno desta salvação, eu sei. Todos os dias sou humilhado pelas minhas fraquezas. Mas, conheci o Cordeiro, sem defeito e sem mácula. Ele fez uma oferta perfeita e definitiva pelas minhas transgressões. Estou livre. Se um dia eu tiver que passar pelas agonias da morte, se a providência permitir que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois o que ele disse para o ladrão arrependido, ele vai dizer para mim: 'hoje mesmo estarás comigo no paraíso". Adeus medo. Adeus terrores de consciência. Eu creio mais na misericórdia daquele que me salvou como um tição tirado do fogo do que na minha inocência.
Apesar de tudo o que acabei de expressar, não vejo necessidade de reeditarmos os conflitos religiosos do passado que, tanto nos cansaram e causaram a perda de tantas vidas. Não vejo motivo para deixarmos de trabalhar juntos com os católicos nas ocasiões em que virmos nossas agendas tangenciarem. Temos muito ponto em comum, especialmente na área da defesa dos direitos humanos. Sou pluralista. Embora creia em verdades absolutas e anseie viver num mundo de cristãos calvinistas, penso que não temos alternativa, devido as nossas diferenças, senão vivermos em sociedades onde todos tenham o direito de professar livremente suas convicções religiosas.
Creio que há um lado positivo nisto tudo. Muito sangue protestante foi derramado no passado pela defesa das doutrinas da graça. Verdades que anunciam a existência de um Deus bom e que é capaz de declarar o pecador justo, mediante a fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo somente. Quem sabe, a partir de agora, vamos procurar expressar nosso amor pelos amigos católicos de uma outra forma? Não negando a verdade em nome da unidade e do amor, mas não permitindo que ela nos impeça de tratar com respeito membros de uma igreja que ainda não abraçou a reforma do século XVI. O que pode vir a ocorrer. Especialmente, se nós protestantes reconhecermos as inconsistências do nosso testemunho e humildemente nos aproximarmos para o diálogo em amor. Oh! que glória se um dia isto acontecer. Os anjos dariam glória a Deus e o mundo seria iluminado.
Antônio Carlos Costa escreve para o Genizah e seu blog pessoal é o Palavra Plena
Danilo, tive um daqueles surtos de loucura subversiva. Deixei registrado. Passa lá e dá uma lida. http://juliozamparetti.blogspot.com/2009/08/para-que-igreja.html
ResponderExcluirUm abraço!
Danilo,
ResponderExcluirSempre há algo que não sabemos.
Segue uma Parte da História que muitos gostariam de ver apagada:
1 - MÉDICO MIGUÉL SERVET, QUEIMADO VIVO POR NÃO ACREDITAR NA DOUTRINA DA TRINDADE
Joffre M. de Rezende
Miguel Servet, o Médico que Calvino Mandou Matar, Porque não Acreditava na Trindade.
Miguel Servet foi queimado vivo por cerca de 5 horas, com lenhas verdes, só porque não aceitava o ensino da Trindade. João Calvino, fundador da Igreja Presbiteriana, conseguiu o apoio da Igreja católica para queimar este médico que divergia de seus ensinos.
O médico Dr. Miguel Servet, por sinal um excelente médico, que além de descobrir o modo correto da circulação, à despeito daquilo que Galeno erroneamente ensinava na época, era um estudioso meticuloso da Medicina.
Miguel Servet também saia todas as noites do Seminário onde estudava, para dar atendimento médico a doentes acamados em lugarejos pobres e fazia tudo isso "de graça", por amor em ajudar os outros.
Seus inimigos religiosos do Seminário diziam que ele saia à noite para "procurar mulheres". Miguel Servet provou que isto era uma calúnia, pois disse que JAMAIS poderia fazer isso, visto que havia sido "castrado" quando ainda era criança. Como de fato foi mesmo.
Relata-se que enquanto Miguel Servet estava sendo queimado vivo, um bispo se aproximou dele, com o terço na mão e lhe disse: "Miguel, se arrependa em nome do Filho de Deus" Ele respondeu: "Seu hipócrita! Se você mesmo está dizendo que ele é o Filho de Deus, como é que você quer que eu aceite que ele seja o Deus-Filho? E além do mais, visto que vocês estão usando o meu dinheiro, vocês poderiam comprar lenhas secas, assim a minha morte seria mais rápida."
É uma pena que a Inquisição impunha seus conceitos religiosos "à espada e fogo" àqueles que discordavam de seus ensinos.
O nome de Miguel Servet, ou Michael Servetus em latim, acha-se definitivamente incorporado à história da medicina. Servet foi um precursor de Harvey na descoberta da circulação sangüínea. Foi quem primeiro descreveu a circulação pulmonar com exatidão.
Nascido em Aragão, na Espanha, seu verdadeiro nome de família era Michael Villanueva. O nome de Serveto, por ele mesmo adotado, transformou-se em Servet, em francês, e Servetus, em latim.
Espírito irrequieto, combativo, devotado a questões transcendentais de natureza religiosa e filosófica, viveu de 1511 a 1553, em meio às disputas religiosas resultantes da Reforma liderada por Lutero e Calvino.
Estudou leis em Toulouse, teologia e hebraico em Louvain, e medicina em Paris e Montpelier, tendo-se destacado por seu interesse pela anatomia.
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Continuando o Comentário anterior....
ResponderExcluirDurante toda a sua vida, Servet escreveu sobre questões religiosas e dedicou-se à exegese da Bíblia.
Pregava a volta a um cristianismo "puro", tal como fora ensinado por Jesus. Um dos dogmas da Igreja por ele contestado, e que o fez cair em desgraça, foi o da Santíssima Trindade. As suas idéias e os seus escritos desagradaram tanto aos católicos como aos protestantes.
É interessante conhecer a razão de seu interesse pela circulação pulmonar. Está escrito na Bíblia que "a alma da carne é o sangue" (Lev. 17.11) e que "o sangue é a vida" (Deut. 12.23). No livro dos Salmos (104. 29), por sua vez, a importância da respiração para a manutenção da vida é ressaltada nas seguintes palavras: "se lhes tira a respiração, morrem, e voltam para o seu pó".
Essas passagens bíblicas levaram Servet a estudar a circulação pulmonar, onde o sangue e o ar se misturam, pois no seu entender, o conhecimento da circulação pulmonar conduziria a uma melhor compreensão da natureza da alma.
Sua descrição da circulação pulmonar está assim redigida:
"A força vital provém da mistura, nos pulmões, do ar aspirado e do sangue que flui do ventrículo direito ao esquerdo. Todavia, o fluxo do sangue não se dá, como geralmente se crê, através do septo interventricular. O sangue flui por um longo conduto através dos pulmões, onde a sua cor se torna mais clara, passando da veia que se parece a uma artéria, a uma artéria parecida com uma veia".
Admite-se que Servet tenha realizado observações próprias em animais para chegar a essa conclusão, embora não as tenha mencionado.
A sua descoberta da circulação pulmonar foi divulgada em um livro sobre religião, intitulado Christianismi Restitutio, que foi considerado herege, confiscado e incinerado. Salvaram-se apenas três exemplares, um dos quais se encontra em Paris, outro em Viena e outro em Edimburgo. Uma segunda edição, publicada em Londres em 1723, foi novamente apreendida e incinerada.
Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino.
A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553.
Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade.
A sua descoberta foi por muito tempo ignorada pela medicina oficial.
Um monumento em sua memória foi erguido em 1903, em Champel, assinalando o local de sua morte.
Joffre M. de Rezende
Membro da Sociedade Brasileira e da Sociedade Internacional de História da Medicina
Fonte: http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/Servet.htm
Ano apos ano, os catolicos "perdem" nao apenas seu rebanho para as igrejas protestantes (uma pena que grande parte vai para as neo, ou seja trocam 6 por meia duzia) mas tambem padres, muitos deles por causa de conversao direta ao poder do evangelho, e outros por contrairem matrimonio e quererem viver uma vida de gente normal, o que esta deixando o vaticano de "cabelo em pe". Um ex-padre acompanhou esse exodo e contabilizou uma media de 80 debandos por ano, a metade pelo menos por conversao, ou seja as escamas cairam dos olhos.
ResponderExcluirSalmo 23:
ResponderExcluir5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
É o que acontece com muitos que tentam defender o evangelho verdadeiro, livre de toda heresia.
Muitos foram queimados na fogueira por não aceitarem a doutrina da igreja católica, ou por não aceitarem a doutrina protestante dos reformadores.
João Ferreira de Almeida é um dos que foi condenado pela doutrina protestante dos reformadores.
vai um pouco de cultura inutil , por citar protestantes ilustres vale a pena destacar escritores como buyman , milton , sckespeare, cientistas com dalton , newton , militares/politicos ,bismark,lincon, devemos falar das faculdades fundada por protestante no brasil como mackenzie, e unimep agora voltando a cervet ele conseguiu outra proeza derrotar calvino numa disputa intelectual através de trocas de cartas . calvino não deixou barato e antes de manda executar cervet teve outra diputa com cervet. digamos em vamtagem explicita por assim dizer
ResponderExcluirDeus nos livre de um mundo de cristãos calvinistas. Muito perfeccionismo junto causaria a destruição das minorias. Se poucos, os calvisnistas se acham o máximo, imaginem um mundo repleto de calvinistas. Viva a diferença. Sobre a eclesiologia católica, não há tanta unanimidade dentro do catolicismo. Um texto que pode ajudar na comprensao da eclesiologia católica é o texto do concilio vaticano II, a Lumem Gentium. Igreja é antes de tudo, povo de Deus. O que me irrita na minha Igreja é que, muitas vezes, se coloca o papa acima de Deus, e isso é um absurdo. Devo lembrar também que universidades, orfanatos, asilos e hospitais são invenções católicas em respostas aos problemas de cada época. Seria bom vermos o lado positivo...
ResponderExcluirPai, perdoai-lhes... eles não sabem o que escrevem!
ResponderExcluirEssa história de Serveto é muito mal contada... na verdade ele tinha todos os méritos legais para ser condenado, e não só pelas heresias que divulgava, mas pelas leis dos homens mesmo.
ResponderExcluirQuanto ao papismo, não dá... não há como estar na barca de Roma e na da salvação. A apostasia romana é generalizada. A base de fé deles passa pelo papa e é totalmente consagrada a Maria. Tire-se Maria do papismo, e o que sobra? Igreja de Cristo?
Antônio Carlos Costa falou de um catolicismo que só existe na cabeça dos evangélicos protestantes, falam do não conhecem, pior, mentem descaradamente.
ResponderExcluirA GRANDE MENTIRA: "O Vaticano nunca demonstrou sinal de que é possível Cristo ter uma igreja fora desta estrutura..."
A REVOLUCIONÁRIA VERDADE: Cristo "constituiu sobre a terra" uma única Igreja e instituiu-a como "grupo visível e comunidade espiritual"[5], que desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá, e na qual só permaneceram e permanecerão todos os elementos por Ele instituídos[6]. "Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos como sendo una, santa, católica e apostólica […]. Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele"[7].
Na Constituição dogmática Lumen gentium 8, subsistência é esta perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo na Igreja católica[8], na qual concretamente se encontra a Igreja de Cristo sobre esta terra.
Enquanto, segundo a doutrina católica, é correcto afirmar que, nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes[9], já a palavra "subsiste" só pode ser atribuída exclusivamente à única Igreja católica, uma vez que precisamente se refere à nota da unidade professada nos símbolos da fé (Creio… na Igreja "una"), subsistindo esta Igreja "una" na Igreja católica[10].
"Por isso, as próprias Igrejas e Comunidades separadas, embora pensemos que têm faltas, não se pode dizer que não tenham peso ou sejam vazias de significado no mistério da salvação, já que o Espírito se não recusa a servir-se delas como de instrumentos de salvação, cujo valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada à Igreja católica"[12]. CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
Declino de comentar o restante do artigo pois:
"Mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher." 1 Coríntios 7:33
Anônimo Católico
Catolicismo, protestantismo: Relevante. Importante mas não "Determinante"!
ResponderExcluirPara mim, termos como: evangélico, protestante, cristão, pentecostal e tantos outros que surgiram dentro dos mais variados contextos e vertentes do chamado "cristianismo", são apenas nomenclaturas de aspectos histórico-religiosos, e nem de longe fazem parte da minha bandeira confessional, pois até o texto de Atos que menciona pela primeira vez a nomenclatura cristão é de fonte externa e não interna, pois os discípulos nunca se autoproclamaram cristãos, sendo tal título dado pelos de fora da comunidade conceituando e configurando no Livro de Atos um evento de registro histórico, longe de ser uma "bandeira- ideológica-cristã do evangelho." Longe! E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Atos 11:26.
Descrevo abaixo qual é a minha exegese, declaração, confissão, convivência e conveniência sobre as "questões de ordem reformista" e as demais demandas e implicações dos reformadores como também as implicações referentes ao “catolicismo" contrapondo-as com minha esmagadora certeza de que Jesus Cristo é único. Vejamos:
Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
Os “ismos” de certa forma são relevantes. Relevante é algo que tem importância: condição relevante, produz serviços relevantes. Se salienta. Se sobressai.
Reforma, protestantismo, cristianismo, luteranismo, calvinismo, etc; são de certa forma relevantes, mas não são "determinantes".
Encontramos também valores importantes nos “ismos”.
Importante é algo que tem muito valor ou interesse; que tem prestígio ou influência!
A história da Igreja é relevante e importante.
Agora:
A questão está naquilo que para mim é determinante!
Determinante é aquilo que determina; determinativo, determinador; que decide; decisivo; que gera, sendo a causa e o causador de todas as coisas!
Sim!
Determinante é Jesus de Nazaré. Jesus o Cristo de Deus!
Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14:6
DETERMINANTE COMO "O CAMINHO",sendo "Ele", o pavimento da existência da nossa fé. Nosso destino. Ele mesmo é o próprio início, via e extensão que se percorre caminhando!
Sem ele, todas as demais propostas são atalhos frustrados!
DETERMINANTE COMO "A VERDADE"
O artigo definido na declaração do Evangelho “Dele” não deixa margens nenhumas para dúvidas sobre esta "postulação".Verdade imutável, incorruptível, infalível. Inquestionável!
Religião se questiona. Cristianismo se questiona. Calvino se questiona. Reforma se questiona. Demais questões são relativas. Jesus é "absolutamente determinante como a verdade!"
3-DETERMINANTE COMO "A VIDA"
Sim! "Ele" é!
“Nele" há Vida entranhadamente revelada como conceito muito amplo que admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; espaço de tempo eternos que condiciona qual entidade que "Dele" nasça e provenha que jamais morra, mas tenha a vida eterna! Se formos conceituá-la metafisicamente: é a vida que gera processos constantes de eternos relacionamentos com "Ele" num ciclo de vida interminável!
A sublimidade determinante é a "Vida Eterna" que só Ele pode gerar e garantir!
Religião se questiona. Cristianismo se questiona. Catolicismo, calvinismo se questiona. Reforma se questiona. “Demais questões são questionáveis.
Em rota de colisão com todas essas articulações de inspiração e construção humanas, está Jesus que é determinante com " Vida" e que fragmenta todos outros “ismos” reduzindo-os ao pó das meras ortodoxiazinhas humanas!
Qual verdade você confessa?
BONANI
Eu sou oq c q comumente se chama de calvinista, e não quero q o caso Serveto seja esquecido, mas sim estudado e analisado sem extremismo ou anacronismo histórico.
ResponderExcluirGostaria de lembrar que por ocasião dos 350 anos da morte de Miguel Serveto, a Sociedade Histórica e Arqueológica de Genebra mandou erguer um pequeno monumento expiatório e uma placa em sua memória, em Champel, assinalando o local de sua morte.
O monumento foi feito com fundos coligidos entre membros das igrejas reformadas e presbiterianas da Inglaterra, França, Holanda, Suíça e dos Estados Unidos; é uma confissão e um pedido de desculpas apresentado à história pelos cristãos reformados. A placa diz o seguinte:
Filhos respeitosos e agradecidos de Calvino, nosso grande reformador, mas condenando um erro que foi do seu século, e firmemente defensores da liberdade de consciência, segundo os autênticos princípios da Reforma e do Evangelho, erigimos esse monumento expiatório em 22 de outubro de 1903.
Gostei do artigo, muito bom; louvo especiamente por não ser contrário a presença de salvação no arraial romano, como é tão comum na 'massa' gospel hoje. No entanto, me parece que no pós-Vaticano II, o catolicismo aceita melhor a possibilidade de salvação fora da instituição Romana, e parece abarcar todos - cristãos conservadores, claro! - como "seus filhos", de um modo místico, ainda que "separados" no concreto. Creio que é um ponto para o autor rever, não que precise concordar comigo.
ResponderExcluirPaz e bem
+ Rev. Marcelo Lemos
Olhar Reformado, blog
Parabéns pelo texto ! Desnecessário comentar a obvialidade e dura realidade do mesmo.
ResponderExcluirSempre que se fala em inquisição vem a história do Servet, como se isso "compensasse" a quantidade e crueldade de mortes promovida pela inquisição romana...
Seria necessário (?) lembrar casos emblemáticos como o massacre de "são" Bartolomeu ou os emblemáticos casos de Giordano Bruno ( motivação não protestante ), Jonh Huss ( queimado vivo ) ou ainda J.Wycliffe Doutor em Oxford que teve seus escritos queimados e seus restos mortais exumados e queimados ?... Sem falar na perseguição aos hugenotes no Brasil...
Negar esses fatos é idolatriopatia.
Enquanto a eclesiocentricidade for mais importante, de fato e de direito, que a Cristocentricidade, isso continuará.
Soli Deo Gloria
Isaías
42.8 Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.
Este conceito de salvação, confinado a uma estrutura episcopal-monárquica sediada em Roma.
ResponderExcluirA salvação é universal para todos os servos de Cristo. Esta salvação que se dá apenas dentro da igreja católica não condiz com a visão ecumênica do catolicismo moderno.
Essa afirmação de que a igreja católica está perdendo fiéis é discutível, pois sempre há novos cristãos católicos frequentando comunidades a cada ano. As únicas escamas que caem dos olhos nada mais são do que um recalque de verdade fabricada pelo subjetivismo protestante. Aqueles que constantemente procuram um Jesus fictício, seguindo discursos doces e agradáveis de pastores acabam por se decepcionar. A consequência lamentável pode ser a perda da própria fé. Há diversas igrejas evangélicas que conduzem pessoas de pouca instrução a uma relação desonesta com Deus, tendo sua fé sustentada por conquistas pessoais.