A santidade que leva para os lados, não para cima!
http://genizah-virtual.blogspot.com/2009/07/santidade-que-leva-para-os-lados-nao.html
Rubinho Pirola
E por eles me santifico a mim mesmo, para que também
eles sejam santificados na verdade." João 17:19
Hoje é Domingo. Dia de reunir-me com a comunidade, a igreja. Não um dia para ir-se à igreja.
Acho que é por entendermos que vamos à igreja, que nos vamos reunir com a igreja, que nos esquecemos vez por outra, que igreja somos nós e que, esta, nunca fecha, nunca fica inactiva, nunca é um lugar, imóvel, plantada no chão, ou então é tudo e qualquer outra coisa, menos igreja.
Talvez dai também venha a ideia de santificação, algo que diz respeito ao meu exercício espiritual com implicações verticais, que apela à minha busca por Deus e onde é que eu ganho com tudo isso.
Assim sendo, posso cair no velho erro, feito religião, obrigação pretensamente espiritual, do quão vigorosamente fujo ou luto contra os outros, para garantir a minha salvação, para que EU VEJA a Deus.
Se tem um bom dia para nos lembrarmos e aos companheiros de jornada de fé a respeito da verdadeira santidade, esse dia é hoje.
A santificação, "sem a qual ninguém verá o Senhor" para a qual nos apela o escritor de Hebreus (12:14), é aquelo que diz respeito à luta travada CONTRA nós mesmos e o nosso comodismo, o nosso bem-estar e prazer, pela salvação dos OUTROS, para que ELES VEJAM A DEUS (através de nós e do nosso serviço à eles). Aliás, como Jesus, declarou na sua oração sacerdotal em João 17 que fazia: aplicava-se ele, com todo o rigor de um devoto seguidor do Senhor Deus, para que não desviasse a sua atenção para o que era dos, e para os outros.
Como eu cantava quando pequeno (lógico, depois de ter passado aquela resmunguice por ter-me levantado cedo num dia sem escola e outras obrigações): "Hoje é Domingo, eu vou me aprontar,..." preparo-me para ir com os meus irmãos e, com eles, e à luz da Palavra, ser educado, animado, encorajado, exortado, não sobre como ir para o céu... mas sobre como ser melhor, como viver a praticar o "ser-se igreja".
Hoje, não desejo de jeito algum, na companhia da congregação, tentar convencer Deus a ser melhor do que já é. Ou então aprender técnicas (sejam orações, mandingas, mezinhas, simpatias evangélicas) para "dobrar" a Deus, ou domesticá-Lo para que atenda às minhas demandazinhas existenciais.
Não quero ser estimulado a fugir das pessoas, a isolar-me delas, a dar uma de santarrão e voltar as minhas costas para elas e as suas necessidades, tentando com isso, ganhar um "be-eme-dabliu" zero quilómetro nas ruas celestiais.
Hoje quero ser lembrado a não olhar para mim e para aquilo tudo que a mim diz respeito (isso já está garantido por Deus!), mas ser lembrado a servir, a aplicar-me a crescer e na direcção dos outros.
Aliás, exactamente como Jesus nos ensinou a fazer.
Bom Domingo!
***
Fonte: Rubinho Pirola, brasileiro-italiano, missionário há 13 anos na Europa. Blogueiro e escritor.
Acho que é por entendermos que vamos à igreja, que nos vamos reunir com a igreja, que nos esquecemos vez por outra, que igreja somos nós e que, esta, nunca fecha, nunca fica inactiva, nunca é um lugar, imóvel, plantada no chão, ou então é tudo e qualquer outra coisa, menos igreja.
Talvez dai também venha a ideia de santificação, algo que diz respeito ao meu exercício espiritual com implicações verticais, que apela à minha busca por Deus e onde é que eu ganho com tudo isso.
Assim sendo, posso cair no velho erro, feito religião, obrigação pretensamente espiritual, do quão vigorosamente fujo ou luto contra os outros, para garantir a minha salvação, para que EU VEJA a Deus.
Se tem um bom dia para nos lembrarmos e aos companheiros de jornada de fé a respeito da verdadeira santidade, esse dia é hoje.
A santificação, "sem a qual ninguém verá o Senhor" para a qual nos apela o escritor de Hebreus (12:14), é aquelo que diz respeito à luta travada CONTRA nós mesmos e o nosso comodismo, o nosso bem-estar e prazer, pela salvação dos OUTROS, para que ELES VEJAM A DEUS (através de nós e do nosso serviço à eles). Aliás, como Jesus, declarou na sua oração sacerdotal em João 17 que fazia: aplicava-se ele, com todo o rigor de um devoto seguidor do Senhor Deus, para que não desviasse a sua atenção para o que era dos, e para os outros.
Como eu cantava quando pequeno (lógico, depois de ter passado aquela resmunguice por ter-me levantado cedo num dia sem escola e outras obrigações): "Hoje é Domingo, eu vou me aprontar,..." preparo-me para ir com os meus irmãos e, com eles, e à luz da Palavra, ser educado, animado, encorajado, exortado, não sobre como ir para o céu... mas sobre como ser melhor, como viver a praticar o "ser-se igreja".
Hoje, não desejo de jeito algum, na companhia da congregação, tentar convencer Deus a ser melhor do que já é. Ou então aprender técnicas (sejam orações, mandingas, mezinhas, simpatias evangélicas) para "dobrar" a Deus, ou domesticá-Lo para que atenda às minhas demandazinhas existenciais.
Não quero ser estimulado a fugir das pessoas, a isolar-me delas, a dar uma de santarrão e voltar as minhas costas para elas e as suas necessidades, tentando com isso, ganhar um "be-eme-dabliu" zero quilómetro nas ruas celestiais.
Hoje quero ser lembrado a não olhar para mim e para aquilo tudo que a mim diz respeito (isso já está garantido por Deus!), mas ser lembrado a servir, a aplicar-me a crescer e na direcção dos outros.
Aliás, exactamente como Jesus nos ensinou a fazer.
Bom Domingo!
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Fonte: Rubinho Pirola, brasileiro-italiano, missionário há 13 anos na Europa. Blogueiro e escritor.
Olá amigo Danilo!!!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pela divulgação deste blog!
Gostei!!! Passarei a vir cá mais vezes!
Um santo Domingo para si, na presença dos irmãos!
Um abraço amigo!
Amém, prezado irmão. Ótimo texto.
ResponderExcluirObservo que, dentre aqueles que ainda não se conscientizaram de que o cristão é uma "igreja", há dois grupos:
1. os que vão para a igreja e deixam a igreja em casa. Agem como se estivessem em qualquer outro lugar, menos na Casa da Deus;
2. os que, ao término do culto, deixam Deus dentro da igreja, e agem do lado de fora como se não fossem cristãos. Ou como se fossem cristãos só entre as quatro paredes do templo.
Deus abençoe a todos em Nome de Jesus.
Alessandro Cristian
www.alessandrocristian.blogspot.com
Um excelente texto, desde o título (que por si só já contém uma grande mensagem).
ResponderExcluirSantifica-me na verdade, JESUS, a verdade é a Tua Palavra, quero viver a Tua Palavra.
ResponderExcluirÉ bom que o Rubinho Pirola tome cuidado, pois fez essa matéria num domingo; e, de acordo com uma velha canção de Escola Dominical, "quem trabalha no domingo do Senhor está roubando". Ladrão não vai pro céu, vai pro beleléu,KKKKKKKKKKK!!!
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