681818171876702
Loading...

Ou você mostra a bunda ou quer ser casta... As duas coisas, não dá!



Juliana Paes calou o colunista/humorista da Folha na Justiça. A cada vez que Simão fizer o trocadilho “Juliana não é casta”, numa referência às castas indianas e a falta de castidade da moça, ele terá que pagar R$ 10 mil. Simão, claro, perde a piada, mas não vai perder os R$ 10 mil. Qualquer pessoa tem o direito de querer dar uma guinada na carreira e rejeitar o que até então foi seu maior apelo. Mas será que alguém que aparece num comercial de cerveja na TV sendo chamada de “Boa” pode calar um colunista porque se acha casta?

Num dos comerciais da Antarctica, Juliana aparece com os seios saltando sobre um decote, balançando, enquanto limpa o balcão no “Bar da Boa”. Um grupo de marmanjos faz bagunça e ela, maliciosa, diz: “Eu vou botar para fora, hein”. No que a galera responde, “Bota, bota, bota”, numa clara referência aos seios da atriz, que termina rindo. Ou seja: quando a Antarctica paga, pode chamar Juliana de Boa e colocá-la no balcão balançando os seios. Quem não paga não pode. A atriz certamente também não pensou em sua castidade quando fez seus nus artísticos para a playboy e apareceu nos anúncios de duplo sentido da revista.

Até então tida como boa praça, longe das afetações das celebridades, Juliana saiu queimada do episódio. E, deu, ainda, um exemplo de que é mal assessorada. Qualquer assessor um pouco mais inteligente teria dito à moça que a repercussão da proibição seria muito maior do que a da própria piada. Simão é um dos colunistas mais lidos do país, mas certamente muitos dos que souberam sobre o processo de Juliana jamais leram a coluna de Simão.

Eu poderia fazer mais alguns comentários sobre liberdade de expressão, censura e etc. Mas seguirei o bordão de um velho personagem da TV, que sempre dizia o seguinte para alguém que aparecia com meias palavras: “Eu vou no popular!”. Então, eu vou no popular: ou você mostra a bunda ou quer ser casta. As duas coisas, não dá.


***

Fonte: Nelito Fernandes, no site da Época. 





sexualidade 6447888476411794359

Postar um comentário

  1. O tema e o texto estão fora do foco apologético.

    É como JESUS deu uma lição em Pedro: "Dai a César o que é de César."

    ResponderExcluir
  2. Hey Brother!
    Muito legal seu Blog. Li vários textos dele e gostei muito.
    Vou linka-lo ao meu, ok??

    Abração e fica na paz

    ResponderExcluir
  3. No nosso meio (evangelico) tem um monte de heretico fazendo o mesmo, pintam o sete (inclusive em forma de arrecadar grana dos trouxas) e depois dizem que podem processar, que são ungidos e dizem “não toque no ungido”. Igualzinho.

    ResponderExcluir
  4. Acredito que este blog jamais deveria dar espaços para este tipo de artigo totalmente mundano. Percebe-se claramente que o texto trata da atriz como uma espécie de comerciante. Ainda que fosse verdade, imagine aparecerem aqui no blog verdadeiras comerciantes, e o "Genizah" fcar dando pitacos na vida de cada uma?

    Quanto à questão da liberdade de imprensa versus o direito a privacidade, sabemos que a liberdade do primeiro jamais deve se sobrepor ao segundo. Com exceção de alguns casos (pessoas condenadas pela Justiça). Assim como os maus políticos distorcem a prerrogativa da imunidade, os representantes da imprensa tentam fazer o mesmo com a liberdade de imprensa. Qualquer coisa eles derramam lágrimas de crocodilo, e citam a censura.

    ResponderExcluir
  5. Apologética, só que não!

    ResponderExcluir
  6. digo e repito:Genizah, cada vez mais descendo ao nível dos fariseus. Como se já não bastasse tanta coisa, agora é machista também.

    ResponderExcluir
  7. O que aconteceu? Me perdoa, mas estou muito desconfiado de que este blog continue na mesma visão que apresentava em defesa da verdade.

    ResponderExcluir

ATENÇÃO: Comente usando a sua conta Google ou use a outra aba e comente com o perfil do Facebook

emo-but-icon

Página inicial item