Devoradores do Futuro
http://genizah-virtual.blogspot.com/2009/06/devoradores-do-futuro.html
Hermes Fernandes
Em 2 Reis, lemos o relato do cerco sofrido por Samaria nos dias de Eliseu.
“Depois disto Ben-Hadade, rei da Síria, ajuntou todo o seu exército, subiu e cercou a Samaria. Houve grande fome em Samaria, porque a cercaram até que se vendeu a cabeça de um jumento por oitenta siclos de prata, e a quarta parte de um cabo de cebola selvagem por cinco siclos de prata” (6:24-25).
Com o bloqueio da cidade, ninguém entrava, ninguém saía. Os mercadores ficaram proibidos de comercializarem lá. À medida que os recursos ficam escassos, ficavam cada vez mais caros. É o que hoje chamamos de inflação. O que antes não tinha qualquer valor (a cabeça de um jumento, por exemplo), agora era vendido à peso de prata. Com a falta de cebolas, vendia-se até seu cabo, e isso, em partes. As pessoas perderam o senso de valor.
Como atribuímos valor a algo? Por que algumas coisas são tão caras, enquanto outras parecidas são baratas?
A resposta está na chamada lei da oferta e procura. Se algo é oferecido (oferta), porém não há demanda suficiente (procura), seu preço tende a cair. Mas se algo é procurado, porém está em falta no mercado, seu preço tende a encarecer.
Van Gogh morreu sem ter vendido um quadro sequer. Porém, depois de sua morte, ao ser descoberto com um gênio da arte, seus quadros passaram a figurar entre os mais caros do mundo.
Valor não é intrínseco, mas atribuído.
E infelizmente, só damos valor a certas coisas quando as perdemos. Daí a frase: “Eu era feliz, mas não sabia.” A ausência, a indisponibilidade ou a escassez, nos fazem atribuir excessivo valor a algo.
Se estivéssemos sedentos, perambulando pelo deserto, daríamos qualquer coisa por um copo d’água. A mesma água que antes desperdiçávamos lavando nossa calçada, ou banhos demorados, agora valeria mais que todo ouro deste mundo.
A privação de bens de primeira necessidade pode provocar reações bizarras e inusitadas.
Veja a cena flagrada pelo rei de Israel enquanto caminhava pelas ruas de Samaria:
“Passando o rei de Israel pelo muro, uma mulher lhe bradou: Acode-me, ó rei meu senhor. Respondeu o rei: Se o Senhor não te acode, donde te acudirei eu? Da eira ou do lagar? Disse-lhe mais o rei: Que tens? Respondeu ela: Esta mulher me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje o comamos, e amanhã comeremos o meu filho. Então cozemos o meu filho, e o comemos. Mas dizendo-lhe eu no dia seguinte: Dá cá o teu filho para que o comamos, ela o escondeu. Ouvindo o rei as palavras desta mulher, rasgou as suas vestes...” (vv.26-30a).
Como mães seriam capazes de devorar seus próprios filhos? O que as acometeu de tamanha loucura? A fome e o desespero!
O desespero mexe com nossa escala de valores, sendo capaz até de subverter a ordem natural. Ficamos à mercê da insanidade.
O natural é que mães protejam seus filhos, ainda que isso lhe custe a própria vida. Não há nada mais antinatural do que mães devorando sua cria.
Repare que aquelas mulheres discutiam sozinhas. Onde estavam seus maridos? Provavelmente haviam morrido de fome, ou numa incursão militar. Portanto, tudo o que lhes restava eram seus filhos.
Àquela época, as mulheres não trabalhavam como hoje. Suas atividades se restringiam ao trabalho doméstico. Eram os homens os arrimos da casa. Na ausência do marido, toda a sua esperança era projetada em seus filhos.
Devorar seus filhos era o mesmo que devorar seu futuro, desperdiçando sua última esperança.
Quantas vezes temos focado tanto em nossas necessidades momentâneas, que temos nos esquecido do futuro? Sacrificamos o futuro no altar do desespero. E é assim que nossa raça tem consumido impiedosamente os recursos do planeta, deixando para as próximas gerações um legado de escassez e miséria.
E não adianta buscar bodes expiatórios. Somos responsáveis por nossas escolhas.
Enquanto estavam de estômago vazio, aquelas mulheres não titubearam. Estavam decididas a cozinhar sua própria prole. Mas assim que a fome foi saciada, caíram em si, mas já era tarde demais. A que havia perdido seu filho, agora exigia que a outra cumprisse sua parte no trato, entregando igualmente seu filho para ser devorado. Daí a razão pela qual discutiam. Não creio que a outra houvesse trapaceado quando aceitou fazer o trato. O fato é que, com a necessidade suprida, ela recobrou o bom senso, e por isso, já não se dispunha a sacrificar seu futuro.
O desespero cega a razão, e nos faz agir por impulso. Não há conselheiro pior do que ele. Mesmo na pior das crises, não podemos desviar nosso foco do futuro. É lá que passaremos o resto de nossas vidas.
Todo bloqueio serve aos propósitos de quem o patrocina.
Depois de alguns dias de fome, aquela cidade experimentaria uma convulsão social, com seus cidadãos se matando mutuamente. Isso claramente facilitaria a tomada da cidade pelos Siros.
Vejamos, por exemplo, a inacessibilidade das camadas mais pobres à saúde e à educação. A quem serve tal embargo social?
Um povo sem educação é mais fácil de ser manipulado, engolindo qualquer promessa de campanha. Um povo desprovido de educação não é propenso a se organizar, a reivindicar seus direitos. Ele sequer os conhece, como poderá reivindicá-los?
Um povo sem saneamento básico e sem acesso à saúde pública é um povo fisicamente debilitado, e, portanto, não terá condição de desafiar o Estado.
Pode até parecer uma teoria de conspiração imaginária, mas faz todo sentido. Foi assim no passado, e é assim hoje. Não é interesse dos poderosos que as camadas populares tenham acesso às riquezas do país, nem aos serviços básicos, tais como educação, cultura, saúde, segurança pública, etc.
A quem interessa, por exemplo, o sucateamento dos hospitais públicos? Adivinha? As grandes empresas de plano de saúde, que injetam milhões em candidaturas de políticos cuja missão é impedir que as camadas populares tenham acesso a um sistema de saúde digno.
A quem interessa a falência do ensino público? Preciso responder? Às redes de escolas e faculdades particulares.
Acho que uma maneira de se impedir isso seria exigindo que todo ocupante de cargos públicos fosse usuário dos serviços públicos. Imagine se um deputado fosse obrigado a matricular seus filhos em escola pública. Ou se fosse obrigado a recorrer aos postos médicos públicos quando adoecesse. Acredito que assim os serviços públicos melhorariam drasticamente, beneficiando que de fato mais necessita.
Há os protagonistas da desgraça, e há os que até têm boa intenção, porém sentem-se incapazes de resolver a situação do seu povo. O rei de Samaria é um exemplo disso. Rasgar suas vestes demonstrava o grau de desespero a que chegou por não poder atender àquela demanda.
O último recurso de que dispunha era buscar respostas em Deus. Haveria algum propósito naquilo?
A princípio, nervoso e estressado, o rei voltou sua ira contra o profeta Eliseu, dizendo: “Assim me faça Deus, e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, lhe ficar hoje sobre os ombros” (v.31). Depois de respirar fundo e voltar à razão, o rei enviou um mensageiro ao profeta, dizendo: “Este mal vem do Senhor, Por que esperaria eu mais pelo Senhor?” (v.33).
Será que Deus tem culpa em todo mal que assola o mundo?
Seria Ele o bode-expiatório ideal para a injustiça praticada pelos homens?
Seria Ele responsável pela má distribuição de renda? Pelas mazelas sociais? Pela reação da natureza aos maus-tratos da humanidade?
É claro que Deus não está indiferente a tudo isso. Ele continua a exercer juízo sobre as nações. Porém, não O podemos responsabilizar por colhermos os frutos de nossas ações. A maneira como Ele exerce juízo sobre os homens, é justamente permitindo-lhes colher aquilo que plantam.
Eliseu, vendo o desespero do rei, respondeu:
“Ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor: Amanhã, por estas horas, haverá uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, à porta de Samaria” (7:1).
Em vez de predizer o fim do cerco, o profeta prediz o fim da carestia. Ora, a carestia era apenas o efeito. Pra quem sabe ler... Predizer seu fim era o mesmo que predizer o fim daquilo que a causava, isto é, o fim do bloqueio imposto pelo rei da Síria.
Algo só é vendido barato, se há em abundância. Se a oferta for maior que a procura, o produto será barato. Se a procura foi maior que a oferta, o produto encarecerá.
Este é o princípio que regula o livre mercado. Não é da alçada dos governos estabelecer preços. É de sua alçada garantir que a população tenha acesso aos bens e serviços. O mercado se auto-regula.
Se há disponibilidade de produtos, os preços cairão.
Porém, pra que haja disponibilidade de produtos, há que se garantir sua produção, e sua distribuição, para que sejam acessíveis à população.
O profeta, por uma inspiração divina, proclamou a intervenção miraculosa de Deus naquela situação.
Como mudar a situação econômica de toda uma sociedade em apenas 24 horas?
Tivemos, na história recente de nosso país, uma triste experiência, quando o presidente Fernando Collor de Mello quis acabar com a inflação num só golpe. Da noite pro dia, sem aviso prévio, todas as contas bancárias foram bloqueadas. Imagine o que isso poderia provocar. As pessoas tinham dinheiro, mas não podiam usá-lo. O resultado foi o controle imediato de uma inflação galopante. Não fosse o caráter ordeiro de nosso povo, o Brasil teria entrado em convulsão social e política.
O desespero cega a razão, e nos faz agir por impulso. Não há conselheiro pior do que ele. Mesmo na pior das crises, não podemos desviar nosso foco do futuro. É lá que passaremos o resto de nossas vidas.
Todo bloqueio serve aos propósitos de quem o patrocina.
Depois de alguns dias de fome, aquela cidade experimentaria uma convulsão social, com seus cidadãos se matando mutuamente. Isso claramente facilitaria a tomada da cidade pelos Siros.
Vejamos, por exemplo, a inacessibilidade das camadas mais pobres à saúde e à educação. A quem serve tal embargo social?
Um povo sem educação é mais fácil de ser manipulado, engolindo qualquer promessa de campanha. Um povo desprovido de educação não é propenso a se organizar, a reivindicar seus direitos. Ele sequer os conhece, como poderá reivindicá-los?
Um povo sem saneamento básico e sem acesso à saúde pública é um povo fisicamente debilitado, e, portanto, não terá condição de desafiar o Estado.
Pode até parecer uma teoria de conspiração imaginária, mas faz todo sentido. Foi assim no passado, e é assim hoje. Não é interesse dos poderosos que as camadas populares tenham acesso às riquezas do país, nem aos serviços básicos, tais como educação, cultura, saúde, segurança pública, etc.
A quem interessa, por exemplo, o sucateamento dos hospitais públicos? Adivinha? As grandes empresas de plano de saúde, que injetam milhões em candidaturas de políticos cuja missão é impedir que as camadas populares tenham acesso a um sistema de saúde digno.
A quem interessa a falência do ensino público? Preciso responder? Às redes de escolas e faculdades particulares.
Acho que uma maneira de se impedir isso seria exigindo que todo ocupante de cargos públicos fosse usuário dos serviços públicos. Imagine se um deputado fosse obrigado a matricular seus filhos em escola pública. Ou se fosse obrigado a recorrer aos postos médicos públicos quando adoecesse. Acredito que assim os serviços públicos melhorariam drasticamente, beneficiando que de fato mais necessita.
Há os protagonistas da desgraça, e há os que até têm boa intenção, porém sentem-se incapazes de resolver a situação do seu povo. O rei de Samaria é um exemplo disso. Rasgar suas vestes demonstrava o grau de desespero a que chegou por não poder atender àquela demanda.
O último recurso de que dispunha era buscar respostas em Deus. Haveria algum propósito naquilo?
A princípio, nervoso e estressado, o rei voltou sua ira contra o profeta Eliseu, dizendo: “Assim me faça Deus, e outro tanto, se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, lhe ficar hoje sobre os ombros” (v.31). Depois de respirar fundo e voltar à razão, o rei enviou um mensageiro ao profeta, dizendo: “Este mal vem do Senhor, Por que esperaria eu mais pelo Senhor?” (v.33).
Será que Deus tem culpa em todo mal que assola o mundo?
Seria Ele o bode-expiatório ideal para a injustiça praticada pelos homens?
Seria Ele responsável pela má distribuição de renda? Pelas mazelas sociais? Pela reação da natureza aos maus-tratos da humanidade?
É claro que Deus não está indiferente a tudo isso. Ele continua a exercer juízo sobre as nações. Porém, não O podemos responsabilizar por colhermos os frutos de nossas ações. A maneira como Ele exerce juízo sobre os homens, é justamente permitindo-lhes colher aquilo que plantam.
Eliseu, vendo o desespero do rei, respondeu:
“Ouvi a palavra do Senhor. Assim diz o Senhor: Amanhã, por estas horas, haverá uma medida de farinha por um siclo, e duas medidas de cevada por um siclo, à porta de Samaria” (7:1).
Em vez de predizer o fim do cerco, o profeta prediz o fim da carestia. Ora, a carestia era apenas o efeito. Pra quem sabe ler... Predizer seu fim era o mesmo que predizer o fim daquilo que a causava, isto é, o fim do bloqueio imposto pelo rei da Síria.
Algo só é vendido barato, se há em abundância. Se a oferta for maior que a procura, o produto será barato. Se a procura foi maior que a oferta, o produto encarecerá.
Este é o princípio que regula o livre mercado. Não é da alçada dos governos estabelecer preços. É de sua alçada garantir que a população tenha acesso aos bens e serviços. O mercado se auto-regula.
Se há disponibilidade de produtos, os preços cairão.
Porém, pra que haja disponibilidade de produtos, há que se garantir sua produção, e sua distribuição, para que sejam acessíveis à população.
O profeta, por uma inspiração divina, proclamou a intervenção miraculosa de Deus naquela situação.
Como mudar a situação econômica de toda uma sociedade em apenas 24 horas?
Tivemos, na história recente de nosso país, uma triste experiência, quando o presidente Fernando Collor de Mello quis acabar com a inflação num só golpe. Da noite pro dia, sem aviso prévio, todas as contas bancárias foram bloqueadas. Imagine o que isso poderia provocar. As pessoas tinham dinheiro, mas não podiam usá-lo. O resultado foi o controle imediato de uma inflação galopante. Não fosse o caráter ordeiro de nosso povo, o Brasil teria entrado em convulsão social e política.
Só Deus pode conter uma sangria econômica da noite para o dia. Não há regimes ou pacotes econômicos capazes de realizar milagres.
Como Deus traria o fim daquela carestia sem precedentes em Israel?
Quem se atreveria a fazer esta pergunta? Um homem se atreveu a isso: “o capitão em cujo braço o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus: Ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poderia acontecer isso? Respondeu Eliseu: Tu o verás com os teus olhos, porém não comerás” (v.2).
Pior que o desespero é a incredulidade. Eliseu foi tolerante com o desespero do rei, mas não tolerou a incredulidade de seu capitão.
A incredulidade nos impõe um bloqueio maior do que qualquer outro, pois ela nos separa da fonte originária da vida: DEUS. Qualquer outro bloqueio diz respeito aos canais, mas a incredulidade diz respeito à fonte.
Samaria havia sido cavalgada pelos quatro cavaleiros do Apocalipse. Recusou a mensagem do cavaleiro do cavalo branco, e, portanto, recusou a paz que vem do Alto. Ficou à mercê dos outros três cavaleiros. Primeiro, o cavaleiro do cavalo vermelho, trazendo a guerra. Como resultado desses conflitos, surge o cavaleiro do cavalo preto, trazendo a carestia, e estendendo no chão o tapete para receber o cavaleiro do cavalo amarelo, trazendo a morte.
É sempre assim: recusa-se a paz, abraça-se a guerra, a carestia e a morte.
Voltando à questão anterior: Qual seria o modus operandi de Deus para lidar com aquela crise?
Haveria nele alguma pista para que enfrentemos a crise financeira pela qual o mundo atual atravessa?
Faria Deus chover mantimentos sobre aquela gente faminta?
E quanto ao cerco? Como desbaratá-lo? Daria Deus alguma estratégia militar ao rei, para que arregimentasse seus homens famintos, e derrotasse o exército sírio?
Aguarde a continuação desta mensagem.
Fonte: Hermes Fernandes
Como Deus traria o fim daquela carestia sem precedentes em Israel?
Quem se atreveria a fazer esta pergunta? Um homem se atreveu a isso: “o capitão em cujo braço o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus: Ainda que o Senhor fizesse janelas no céu, poderia acontecer isso? Respondeu Eliseu: Tu o verás com os teus olhos, porém não comerás” (v.2).
Pior que o desespero é a incredulidade. Eliseu foi tolerante com o desespero do rei, mas não tolerou a incredulidade de seu capitão.
A incredulidade nos impõe um bloqueio maior do que qualquer outro, pois ela nos separa da fonte originária da vida: DEUS. Qualquer outro bloqueio diz respeito aos canais, mas a incredulidade diz respeito à fonte.
Samaria havia sido cavalgada pelos quatro cavaleiros do Apocalipse. Recusou a mensagem do cavaleiro do cavalo branco, e, portanto, recusou a paz que vem do Alto. Ficou à mercê dos outros três cavaleiros. Primeiro, o cavaleiro do cavalo vermelho, trazendo a guerra. Como resultado desses conflitos, surge o cavaleiro do cavalo preto, trazendo a carestia, e estendendo no chão o tapete para receber o cavaleiro do cavalo amarelo, trazendo a morte.
É sempre assim: recusa-se a paz, abraça-se a guerra, a carestia e a morte.
Voltando à questão anterior: Qual seria o modus operandi de Deus para lidar com aquela crise?
Haveria nele alguma pista para que enfrentemos a crise financeira pela qual o mundo atual atravessa?
Faria Deus chover mantimentos sobre aquela gente faminta?
E quanto ao cerco? Como desbaratá-lo? Daria Deus alguma estratégia militar ao rei, para que arregimentasse seus homens famintos, e derrotasse o exército sírio?
Aguarde a continuação desta mensagem.
Fonte: Hermes Fernandes
Nós já lutamos tanto.
ResponderExcluirJá fomos às ruas.
Já reivindicamos o melhor...
E o que aconteceu?
A educação piorou.
A saúde piorou.
A segurança piorou.
Só JESUS pode nos livrar do corpo dessa morte.
É, meu amigo, quanto a quem sai ganhando com um sistema educacional público pobre, penso que podemos ir além das escolas particulares, ..., no fim, o único que realmente ganha com o "emburrecimento" do povo, são seus líderes que podem manipulá-lo melhor... Manipulação de massa é muito mais fácil quando o povo é facilmente "enganável"...
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