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Rio de Paz homenageia os policiais que tombaram...




Dois dias depois de levar 17 mil pedras às escadarias da Alerj, representando mortos por causa da violência urbana no Rio, o movimento Rio de Paz retorna às ruas amanhã, entre 6h e 12h, (dia 13/05)na Praia de Ipanema. Dessa vez serão lembrados os policiais militares que morreram na luta contra o crime e em defesa da sociedade. O ato é uma forma de prestar uma singela homenagem aos heróis da Polícia Militar do Rio, que completa hoje 200 anos de fundação.

A manifestação terá um varal com cerca de 70 uniformes de PMs manchados de "sangue" (tinta guache vermelha), com furos representando os tiros. Sententa é o número aproximado de policiais militares mortos em dois anos e quatro meses.

Manchete do GLOBO de hoje informa que mais de 70% dos quase 1.500 PMs mortos no Rio em dez anos estavam fora do horario de serviço. Isso pode significar que a maioria dos policiais é morta quando está fazendo "bico". Por questões salariais, muitos policiais acabam se dedicando mais ao serviço particular do que ao público.

A homenagem do Rio de Paz sem dúvida é principalmente àqueles 30% que morreram em serviço. Mesmo assim, alguns desses podem eventualmente estar envolvidos em situações controversas. Mas nesse momento temos que abrir mão desse julgamento para apenas nos lembrarmos de que esses homens deixaram viúvas, órfãos e pessoas que os amavam e também acabam sendo vítimas inocentes da violência.

O índice de letalidade da nossa polícia é altíssimo. A PM do Rio mata três vezes mais do que a de São Paulo, que tem uma população maior que a do Estado do Rio e uma polícia com o dobro de efetivo. A PM do Rio é uma das que mais mata e mais morre no mundo.

O líder do movimento de Rio Paz, Antonio Carlos Costa, afirmou ao blog que investir na polícia é uma das formas de se deter inclusive a morte de policiais:

- Enviados para cumprir a frustante missão de vencer batalhas sem a perspectiva de vencer a guerra (invadem sem intenção de ocupar territórios dominados pelo crime); recebendo salários que não são compatíveis com os riscos que correm no exercício da profissão, como determina a Constituição brasileira; e submetidos a pressões que os exaurem emocionalmente, esses homens carecem da atenção de uma sociedade que precisa compreender que uma das soluções do problema da segurança pública passa pelo investimento maciço na polícia. Investir na polícia é uma questão tanto moral quanto prática para se encarar o problema. A violência no Brasil e no Rio chegou a um ponto em que os policiais, antes vistos apenas como algozes, passaram também a vítimas.

Fonte: O Globo
Vida prática 1512570199822663138

Postar um comentário

  1. Investir em educação, família, formação de valores, igreja, saúde.

    Com uma boa base familiar, educação, valores, igreja; o efetivo policial não precisa ser tão grande, nem seria preciso investir tanto em segurança.

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