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Jesus Pirata: contrabando no mercado da fé!

Por Leonardo G. Silva - Th.M.

Desde os tempos apostólicos, que começaram a circular alguns escritos espúrios cuja pretensão era de ser biografias autenticas de Jesus. O conjunto desses escritos abrange o indigno evangelho de Tomé, o evangelho de Judas, de Pedro, de Nicodemos, de Maria Madalena, de Felipe, de Bartolomeu, o Agrapha e a Declaração de José de Arimatéia. Nenhum deles, é claro, conta com o mesmo grau de inspiração, evidência manuscrita e coerência que os escritos do Novo Testamento. Na era moderna, David Strauss reescreveu a história de Jesus, porém sem os milagres. Tempos depois outro anti-sobrenaturalista chamado Rudolph Bultmann também decidiu escrever uma história não-sobrenatural de Jesus, interpretando os milagres como sendo meros mitos.

Como podemos ver, são muitas as versões absurdas do evangelho, e devido à “evolução” social e tecnológica, isso tende em piorar. A mídia secular tem propagado todo tipo de bizarrice acerca de Jesus. O cinema já apresentou Jesus como hippie, homossexual, roqueiro, etc. Em minha cidade, uma companhia teatral de quinta categoria apresentou a peça “Jesus Pop Star”. A indústria cinematográfica brasileira também apresentou sua versão tendo como protagonista o ator Luiggi Barricheli. Nesse filme há uma cena da tentação no deserto, na qual Luiggi, interpretando Jesus, foge desesperadamente do diabo como se este tivesse algum poder sobre ele. Que mentira! Esse episódio da tentação aparece narrado em Mateus cap. 4 e versículos 10,11: “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás. Então, o diabo o deixou”. Esse é o Cristo dos evangelhos: Poderoso, tremendo, Deus!

O renomado escritor Philip Yancey escreveu um livro chamado “O Jesus que eu nunca conheci”. Fui informado de que é um bom livro (se é verdade, não sei), mas diante de tantas caricaturas de Jesus, creio que já vi o suficiente sobre o tema. Acontece que esse Jesus genérico, caricato, avesso, não é exclusividade da mídia profana: Ele está presente também nos púlpitos de muitas igrejas. Quantos pregadores da atualidade dão tanta ênfase ao poder do diabo, que acabam por obscurecer o poder de Jesus? Meu objetivo não é minimizar o poder do diabo, e sim exaltar o poder do Senhor. O diabo pode até ser um inimigo poderoso, mas o Senhor Jesus é “Todo-Poderoso” (Mateus 28.19).

Muito comum nos círculos neo-pentecostais está o Jesus vassalo, do tipo que recebe ordens, gritos, além de ser constantemente desafiado. Frases como: “Jesus, eu determino...”, ou ainda “Se tu és Deus...” são corriqueiras e expressam o tipo de cristianismo capitalista-humanista do século XXI. Mas, para tranquilidade nossa, o Jesus da Bíblia ainda é Senhor (Atos 2.36).

Esse Jesus da mídia e dos púlpitos neo-pentecostais é uma heresia teológica destruidora, é blasfemia, chocarrice e mero devaneio humano. É um produto falsificado de péssima qualidade, tipo 1,99. Ele é um projeto da mente humana, fruto do egoísmo, é um placebo religioso que seduz as mentes menos judiciosas. Aqueles que não conhecem as Escrituras e nem o poder de Deus fatalmente cederão ante esse pseudo-cristo, mas a pessoa criteriosa se escandalizará ante o personagem no mínimo curioso, e reconhecerá que esse Jesus não passa de um produto “paraguaio” e que, consequentemente não pode satisfazer as nossas necessidades existenciais. Esse, definitivamente, não é o Jesus que eu conheci.

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Fonte: Pulpito Cristão



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  1. Em 1997, tive um estres depressivo, passei 6 meses afastada do trabalho. Eu só lia o livro de Jó o tempo todo.

    Não aceitava ir para a igreja, então me colocavam para assistir a Universal de madrugado, pois eu não dormia.

    Eu ouvi tanto a palavra sacrifício, que eu falei que se ouvisse mais uma vez quebraria a TV.

    Eu falei: sacrifício maior fez JESUS na cruz, depois disso não há nenhum sacrifício que o possa suplantar."

    DEUS foi me libetando de todas essas heresias de campanhas de libertação, de prosperidade, de quebra de maldição, e continua a fazer a obra na minha vida.

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