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Silas Malafaia orienta crentes a usarem linguagem chula quando se dirigirem aos ímpios!




Neste domingo (27/01), Silas Malafaia usou o  twitter para justificar a manchete de apresentação do site Genizah para a matéria da revista IstoÉ com a sua entrevista.

Repercutiu muito mal nos sites evangélicos e nas redes sociais o linguajar demasiadamente chulo empregado por Silas Malafaia em sua entrevista à Revista IstoÉ

O site Genizah introduziu a  matéria do periódico  aos seus leitores assim:

GENIZAH: Malafaia: Aí, a “Forbes” divulgar que o meu patrimônio pessoal é de R$ 300 milhões é uma sacanagem para dizer que pastor apanhou dinheiro dos otários.


Esta não é a primeira vez que o tele-pastor magnata se excede em suas declarações. Silas Malafaia já dirigiu petardos na imprensa a jornalistas, políticos e, especialmente, blogueiros. Estes últimos já foram chamados de otários, bandidos, babacas, desocupados e até filhos do diabo. Malafaia também já chamou a jornalista Elaine Brum (Revista Época) de vagabunda e um vereador de São Luiz, MA de vagabundo safado. Funicar, meter o porrete e ferrar são alguns dos impropérios favoritos do pastor quando deseja expressar "carinho"a seus desafetos.

Contudo, desta feita (AQUI), Silas Malafaia pontuou TODA a  sua entrevista com expressões de baixíssimo calão e agressões a outros, o que não escapou nem mesmo aos seus liderados, já habituados com a sua linguagem de "malandro carioca".

Vindo de um ciclo quente de notícias em que foi alvo de diversos escândalos noticiados na imprensa nacional e internacional, contribuindo sempre para o engrandecimento e bom testemunho do Evangelho, Malafaia terminou a semana elevando a onda de manchetes negativas jogando ainda mais gasolina no fogo. Neste domingo (27/01), Silas Malafaia se viu obrigado a apresentar um arremedo de justificativa aos seus seguidores no micro-blog:



Malafaia: Usei uma linguagem bem popular para alcançar os não evangélicos.


Ou seja, na visão do tele-pastor, os "não evangélicos" são pessoas que se comunicam como bandidos desclassificados, sempre fazendo uso de pesados palavrões, expressões chulas e nenhum domínio do vernáculo. 

Pobres leitores não evangélicos da revista IstoÉ ! São todos  semi-analfabetos mal educados e malandros! Silas Malafaia, como amoroso líder dos evangélicos, em sua majestade, teve de rebaixar o seu vocabulário de diplomata e "doutor em divindades" fazendo-se o menor entre os menores dos ímpios a fim de levar a estes pobres despossuídos de educação e cultura formal um pouco da sua sabedoria gospel!

Fica a orientação bíblica de Silas Malafaia aos crentes: 


  • Sempre que se dirigir a seus irmãos de fé faça uso de uma linguagem educada e pontuada por expressões gospel. Contudo,
  • ao se dirigir a não-evangélicos (ímpios, em crentês) o recomendado é fazer uso abusivo de palavrões e expressões típicas de malandros e bandidos, pois quem não é evangélico só entende esta linguagem  torpe.







 

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