Um "deus" desconhecido, mas limpinho...
http://genizah-virtual.blogspot.com/2010/05/um-deus-desconhecido-mas-limpinho.html
Alan Brizotti
Conta-se que um rabino passou a manhã inteira em fervente oração pedindo ao Eterno que revelasse seu verdadeiro nome. Por volta do meio-dia, o Eterno decidiu revelar ao insistente rabino seu verdadeiro nome, então o mestre passou o restante do dia e a noite inteira em desesperada oração: "Ó Eterno, por favor, faça-me esquecer teu verdadeiro nome!"
Tenho a sensação de que a gritante maioria das pessoas que frequentam os templos evangélicos não faz ideia de quem é Deus, do que seja uma teologia, do que é essa tal "presença de Deus". A fraseologia do que se canta nas igrejas revela o nível terminal em que se encontra a mentalidade evangélica brasileira.
Nessa igreja da banalização, temas como: pecado, cruz, salvação, santidade, louvor, são misturados na salada da autoajuda espiritualizada, no caldeirão místico dos que perderam o foco. Troca-se conversão por adesão a um sistema religioso de facilidades e bobagens tatuadas de sagrado. Trocam-se púlpitos por palcos, onde palhaços de uma espiritualidade circense demonstram seus "talentos"de Silvio Santos da mesmice religiosa.
Cantar com a mãozinha no coração fazendo cara de santo e beicinho choroso passou a ser a coreografia mais repetida, a configuração traumática dos herdeiros das Anas Paulas Valadões da vida (não estou dizendo que ela esteja errada, mas que a experiência pessoal dela, não pode ser normativa, doutrinária, paradigmática).
Dia desses ouvi a seguinte frase num "louvor": "Estamos desesperados pela tua presença, ó Deus". Esse desespero incrivelmente desaparece nas manhãs de domingo, nas Escolas Dominicais. Some nas noites das verdadeiras vigílias (aquelas onde a oração tem lugar principal). Esse desespero simplesmente inexiste nos cultos de ensino. Os desesperados estão apenas nas carnavalizações folclóricas da fé, nas micaretas teológicas, nessa espiritualidade "baiana" das Ivetes de Gizuz.
Cansei. Prefiro os "retrógrados" hinos da Harpa Cristã e dos Hinários. Prefiro o silêncio. Essa irrtante mania de uma espiritualidade da birra existencial perdeu o rumo, a identidade e o propósito.
"Há mais restauradora alegria em cinco minutos de adoração do que em cinco noites de folia".
A. W. Tozer
Tenho a sensação de que a gritante maioria das pessoas que frequentam os templos evangélicos não faz ideia de quem é Deus, do que seja uma teologia, do que é essa tal "presença de Deus". A fraseologia do que se canta nas igrejas revela o nível terminal em que se encontra a mentalidade evangélica brasileira.
Nessa igreja da banalização, temas como: pecado, cruz, salvação, santidade, louvor, são misturados na salada da autoajuda espiritualizada, no caldeirão místico dos que perderam o foco. Troca-se conversão por adesão a um sistema religioso de facilidades e bobagens tatuadas de sagrado. Trocam-se púlpitos por palcos, onde palhaços de uma espiritualidade circense demonstram seus "talentos"de Silvio Santos da mesmice religiosa.
Cantar com a mãozinha no coração fazendo cara de santo e beicinho choroso passou a ser a coreografia mais repetida, a configuração traumática dos herdeiros das Anas Paulas Valadões da vida (não estou dizendo que ela esteja errada, mas que a experiência pessoal dela, não pode ser normativa, doutrinária, paradigmática).
Dia desses ouvi a seguinte frase num "louvor": "Estamos desesperados pela tua presença, ó Deus". Esse desespero incrivelmente desaparece nas manhãs de domingo, nas Escolas Dominicais. Some nas noites das verdadeiras vigílias (aquelas onde a oração tem lugar principal). Esse desespero simplesmente inexiste nos cultos de ensino. Os desesperados estão apenas nas carnavalizações folclóricas da fé, nas micaretas teológicas, nessa espiritualidade "baiana" das Ivetes de Gizuz.
Cansei. Prefiro os "retrógrados" hinos da Harpa Cristã e dos Hinários. Prefiro o silêncio. Essa irrtante mania de uma espiritualidade da birra existencial perdeu o rumo, a identidade e o propósito.
"Há mais restauradora alegria em cinco minutos de adoração do que em cinco noites de folia".
A. W. Tozer
Alan Brizotti é o mais novo goiano da praça, mas ainda no Genizah
Criada católica, concordo, obviamente.
ResponderExcluirSeja em qual religião ( pois aprendi, nos asnos de colégio de freiras e grupos de jovens, que o significado da palavra - preguiça de procurar agora e latir, ops, latim - significa "religar", ou que o ser humano ligue-se a Deus).
O que vemos é o contrário, o uso da religião para julgar, praticar a hipocrisia de forma santa, e ir às celebrações com expressão penitente, e no horário certo para que todos saibam que somos fiéis.
Deus é Fiel, sabemos, e os adesivos estão colados em vários carros.
Será que somos?
Concordo plenamente com o texto acima. Chega de falsa espiritualidade, chega de emocionalismo barato. Mais do que chorar por causa de uma música bem tocada, Deus requer que o conheçamos plenamente, e para isso, nada mais eficiente que uma vida de oração e estudo da bíblia.
ResponderExcluirMuito bom texto!
ResponderExcluirO que realmente faz os cultos evangélicos hoje não é ser a imagem e semelhança de Jesus em adoração, homens transformados; mas ser a imagem e semelhança dos artistas, dos pastores et al. em "minstração", ou homens copiados.
Às vezes o jeito de se louvar, pregar, cultuar é tão clichê que, ao vermos, parece que estamos vendo um quadro de deboche de algum programa de humor.
A cada dia que passa notamos que as pessoas, não todas, mais uma maioria tem buscado seus próprios interesses quando se fala em buscar a Deus. As igrejas se transformaram em "fast foods" da fé, quando promessas de bençãos instantãnes são "ministradas" multidões agem exatamente como se aderissem a coreografia fazendo carinhas e beicinhos conforme narraste no post. Me considero um retrogrado também. Antes assim do que levado a ser um mico de auditório, que é o que se tem produzido aos montões por ai. Tenhamos verdadeira sede e fome de Jesus, tenhamos verdadeiro "desespero" da presença do Senhor em nossas vidas por levar uma vida de oração, leitura e estudo da Palavra de Deus, como sendo parte integrante de nossos orgãos, músculos, ossos e de nossa alma.
ResponderExcluirForte abç meus irmãos,
Trocamos Bíblia e oraçao...por um culto cheio de "adoração extravagante".
ResponderExcluirTalvez se os pastores passassem a ler o Genizah começassem a repensar as liturgias anti-biblícas q são ministradas em suas igrejas.
Ou, se ao menos o Espírito Santo tivesse a chance de ser ouvido [em meio aos cultos barulhentos e irracionais]....as coisas com certeza seriam diferentes!
=(
Concordo em gênero, mumero e grau, antes que possamos adorar a Deus de verdade, sem precisar de carnavais e micaretas gospiels.
ResponderExcluirQue Deus nos faça voltar a vida em Jesus.
Concordo a muita emoção sem noção, as pesooas que querem tratar Deus como namorado pois é no namoro que não temos noção ainda do que é o amor verdadeiro no namoro amamos até sermos contrariados aí aparece alguem mais interessante rapido esquecemos do amor que timhamos na semana passada..Tá cheio de gente assim dentro da igreja enquato Deus não cobra e não confronta esse caracter egoista tudo é maravilhoso,mas quando chega a cobrança em ler a biblia em orar dar bom testemunhoa mudança de caracter dentre outras coisas a paixão vai embora como o fim do carnaval na quarta-feira de cinza....
ResponderExcluirPrecisamos ser sobrios e demonstrar o amor na pratica e não somente em palavras.....
Um abraço Pr. Alan
Louvado seja Deus por ainda existirem homens lucidos no meio evangelico...continue nessa força
ResponderExcluirem Cristo
Ednelson
Faço minha, as tuas palavras e acrescento os hinos do Cantor Cristão e do impressionante "Salmos e Hinos". Abçs!
ResponderExcluirBelo artigo.
ResponderExcluirApesar de ser de formação "pentecostal", a Harpa e o Cantor Cristão são imbatíveis.
Paz e Graça
Ótimo texto.. antes o tradicionalismo que o absurdário gospel...
ResponderExcluirpermita-me reproduzi-lo em meu Blog...
Ótimo texto!
ResponderExcluirEstou cansada deste "emocionalismo gospi".
"...Dia desses ouvi a seguinte frase num "louvor": "Estamos desesperados pela tua presença, ó Deus". Esse desespero incrivelmente desaparece nas manhãs de domingo, nas Escolas Dominicais. Some nas noites das verdadeiras vigílias (aquelas onde a oração tem lugar principal). Esse desespero simplesmente inexiste nos cultos de ensino..."
ResponderExcluirNão me permitirei afirmar se o beicinho e cara de choroso são ou não verdadeiros, mas acredito que são, o que falta não é vontade, mas o jeito certo. Dúvidas? Paulo nos diz que assim eram alguns judeus, que tinham zêlo pelo Senhor, mas não com entendimento.
Se nós, somos tão maduros assim, façamos como Paulo, aqui é o lugar e o momento de mostrarmos que lê-mos a Palavra com entendimento (leia prática): em suportar a fraqueza dos fracos e, como Paulo, suplicar em favor deles e não desdenhar ou satirizar a todos, colocando todos em condenação. Ainda há tempo, devemos continuar blogando, admoestando, mas principalmente orando e AMANDO em ATITUDE e não em palavras, caso contrário acabamos de nos assemelhar aos que criticamos.
Criticamos alguns por acreditarmos que estes não lêem a Palavra e fazem tudo o que os "pastores" mandam sem exitar, mas como eu me sinto mal ao ver certos comentários diante de publicações excelentes como esta, comentários que, em sua leitura nota-se nada de diferente dos que são criticados, cheios de: "estamos certos", "são manés", "bando de tolinhos".
Fala sério, tem muita gente que responde estes comentários mas também não suportam a verdade quando esta é apresentada da mesma forma para eles, direta e contundente. Isso torna o quadro todo ainda mais dasenimador.
Solução? Nos convertamos ao SENHOR e sejamos salvos. A vida abundante consiste em morrer!
Edinelson Lopes
SIGA O MESTRE
To contigo e não abro! mopkaokaokokaokoa
ResponderExcluirO povo tem medo de assumir que ainda sabe muito pouco, que não tem certeza, ou que ainda não viu ou não experimentou, na sede de ser espiritual demais acaba-se não entrando no mundo espiritual de verdade.
Frequento a igreja a uns 10 anos,mas só vim me converter mesmo a uns 2 anos, abri meus olhos, e quando os meus olhos foram abertos por Deus eu não falei "karaca, sei de tudo agora" NÃO. NÃO MESMO.
eu pensei comigo:" ferrou, eu não sei de absolutamente nada, Deus tenha misericordia de mim!"
Que o Senhor nos ensine, mas primeiro precisamos admitir que não sabemos
fica com Deus;*