Stryper e a patrulha de plantão
http://genizah-virtual.blogspot.com/2010/05/stryper-e-patrulha-de-plantao.html
Rev. Digão
A primeira banda de música cristã (não gosto do rótulo “evangélica”, e música “gospel” simplesmente é outro gênero, nada a ver com o que é chamado de gospel no Brasil) que ouvi foi Stryper. Conheci a banda antes mesmo da minha conversão, e achava interessante quatro caras cabeludos e maquiados cantarem coisas de Deus e soltando gritinhos de “aleluia”. Era o auge do glam metal, em meados dos anos 80. É, sou meio dinossauro.
Stryper acabou e voltou. Tive a oportunidade de vê-los ao vivo em Belo Horizonte. Um dos melhores show que já assisti, com certeza.
Stryper sempre foi alvo de controvérsia. No começo eles eram combatidos por (a-ham…) Jimmy Swaggart, que os acusava de jogarem pérolas aos porcos, numa referência à distribuição de bíblias no show. Foram questionados em relação à fé, por causa das roupas de palco e do som.
Agora vem uma notícia que, com certeza, atiçará o patrulhamento: Stryper gravará um disco só com covers de bandas seculares. Gravarão músicas de Iron Maiden (horror!), Kiss (horror!!), Queen (horror!!!), Judas Priest (horror!!!!), entre outros. Posso sentir o cheiro das tochas sendo acesas.
Sou um cristão protestante há exatos 22 anos. O que me entristece é que a mediocridade e o farisaísmo gerais crescem na proporção inversa do meu envelhecimento. Os evangélicos (com as exceções de praxe) são marcadamente superficiais, fúteis, irrelevantes e egocêntricos, quando deveriam trazer uma mensagem profunda, impactante, relevante e altruísta. Medimos a vida do outro com base em nossa expectativa de satisfação egoísta. O espelho virou molde. Preocupam-se com a estética, e pouco se importam com a ética.
Como disse alguém que ainda não descobrimos quem foi, devendo já ser mestres em razão do tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido. Ora, qualquer que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, pois é criança; mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal (Hb 5.12-14).
Pois é. A falta de intimidade com a Palavra gera pessoas que afirmam que a oposição a seus “negócios” é fruto de “inveja”, como disse certa vez Marco Feliciano. Essa mesma falta de intimidade gera os necessários seguidores/consumidores/tietes desse tipo de gente, que confunde ministério com carreira e negócio. E, para finalizar, essa falta de traquejo faz com que pessoas impliquem com outras por gravarem músicas seculares, mas fazem ouvidos de mercador para as idiotices proferidas pelas estrelas gospel do momento.
Stryper acabou e voltou. Tive a oportunidade de vê-los ao vivo em Belo Horizonte. Um dos melhores show que já assisti, com certeza.
Stryper sempre foi alvo de controvérsia. No começo eles eram combatidos por (a-ham…) Jimmy Swaggart, que os acusava de jogarem pérolas aos porcos, numa referência à distribuição de bíblias no show. Foram questionados em relação à fé, por causa das roupas de palco e do som.
Agora vem uma notícia que, com certeza, atiçará o patrulhamento: Stryper gravará um disco só com covers de bandas seculares. Gravarão músicas de Iron Maiden (horror!), Kiss (horror!!), Queen (horror!!!), Judas Priest (horror!!!!), entre outros. Posso sentir o cheiro das tochas sendo acesas.
Sou um cristão protestante há exatos 22 anos. O que me entristece é que a mediocridade e o farisaísmo gerais crescem na proporção inversa do meu envelhecimento. Os evangélicos (com as exceções de praxe) são marcadamente superficiais, fúteis, irrelevantes e egocêntricos, quando deveriam trazer uma mensagem profunda, impactante, relevante e altruísta. Medimos a vida do outro com base em nossa expectativa de satisfação egoísta. O espelho virou molde. Preocupam-se com a estética, e pouco se importam com a ética.
Como disse alguém que ainda não descobrimos quem foi, devendo já ser mestres em razão do tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido. Ora, qualquer que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, pois é criança; mas o alimento sólido é para os adultos, os quais têm, pela prática, as faculdades exercitadas para discernir tanto o bem como o mal (Hb 5.12-14).
Pois é. A falta de intimidade com a Palavra gera pessoas que afirmam que a oposição a seus “negócios” é fruto de “inveja”, como disse certa vez Marco Feliciano. Essa mesma falta de intimidade gera os necessários seguidores/consumidores/tietes desse tipo de gente, que confunde ministério com carreira e negócio. E, para finalizar, essa falta de traquejo faz com que pessoas impliquem com outras por gravarem músicas seculares, mas fazem ouvidos de mercador para as idiotices proferidas pelas estrelas gospel do momento.
Rev. Digão é dinossauro guitarrista é toca metal aqui no Genizah
Opa. Agora estamos falando a mesma língua: Heavy Metal =D
ResponderExcluirStryper sempre muito bom...."To hell with the devil"...
mm
ResponderExcluirSempre falo para os cacagélicos: vc não precisa CONCORDAR com a letra de uma música para aprecia-la. Ouço racionais, são preconceituosos e machistas, mas eu adoro: além da música ser ótima, vc acaba se aproximando da realidade daqueles caras, acaba compreendendo suas frustrações, medos e preconceitos, acaba se aproximando de uma realidade que não é a sua! É importantíssimo isso, mas os evangélicos A-DO-RAM o gueto... Adoram as músicas fúteis, uma maioria teologicamente péssimas...
Graças a Deus pela web por vossas cabeças que pensam, me dá esperança!
Como sempre, manipulamos a PALAVRA para se conformar aos nossos desejos e crenças.
ResponderExcluirQuer dizer então que é "falta de traquejo","inveja" e "implicância" criticar os caras porque eles estão gravando músicas seculares, de bandas com envolvimento satânico, ocultismo e etc? E que isso é justificado pois muitos ouvem as "idiotices proferidas pelas estrelas gospel do momento" ??
É gente... viva o relativismo...
E Bíblia, comunhão com Deus e busca da santidade que é bom mesmo, nada.....
Eduardo
Olá Digão!
ResponderExcluirRespeito seu ponto de vista, mas vamos avaliar a argumentação para entender melhor a lógica das coisas, afinal, o fato de alguém não gostar de música barulhenta não faz dele um "medíocre" e "fariseu".
Não seria esse tipo de música citada uma estratégia comparada ao "leite" para aqueles com dificuldade de assimilar coisas maiores também? Penso que o argumento é falho pois volta-se contra a própria defesa.
Saiba que quem não concorda com tal tipo de música nem sempre é fariseu. Aliás, muitos fariseus estão do lado da música recreativa religiosa. Deus o abençoe!
Por isso que eu ainda prefiro ouvir Stryper e Queen do que ouvir músicas tradicionalistas que me soam um tanto quanto "datadas"! Claro, tem Hinos da Harpa que são legais, tem Ministérios que são uma bênção, mas imagine alguém que ouviu durante uma década Slayer, Venom e Exodus se converte e de repente tem que ouvir Aline Barros, é fogo! Falo isso, porque minha adaptação dos meu ouvidos a "música tradicional gospel" foi e ainda é pauleira. Simplesmente, meus ouvidos não se acostumaram (ainda) com tecladinhos leves e bateria ritmada, mas sem "feeling". Meu negócio é guitarras, baixos distorcidos e pedal duplo no talo, o que eu posso fazer? E ainda ouvir fariseu falando que "rock gospel" é "música do diabo disfarçada de louvor", aí ferrou! Tive um conflito nervoso, mas aí minha Pastora leu sobre I Co 12 todo e me explicou que talvez eu nem me acostume a ouvir "música tradicionalista gospel" por causa do meu gosto pelo rock que me foi formado no mundo e que Deus se agrada quando O louvam com amor, temor e reverência, não importando o ritmo e me explicando como eu devia filtrar as músicas mundanas. Aí o que fizeram? Me apresentaram Tourniquet, Seven System e bandas de extreme metal gospel, cujo o som é similar ao que eu ouvia no mundo e aí quando eu queria ouvir aquele Louvor que o Ministério tocou, aí eu ia procurar o Louvor e assim "reeducar" os meus ouvidos e fui aprendendo a filtrar o joio do trigo das músicas mundanas. Não vou deixar de ouvir rock, mas continuarei tentando "reeducar" os meus ouvidos até que um dia eu consiga ouvir e comprar um CD da Cassiane sem pular quase o CD inteiro e, acima de tudo, continuarei louvando ao Senhor, ouvindo Stryper e continuarei a ouvir Queen, pelo menos, Sr. Mercury tinha uma mensagem positiva para passar ao povo em suas músicas e com sua voz excepcional ao invés de chorar "dor de corno" com roupas berrantes achando que estão fazendo "música"!
ResponderExcluirA Paz!
P.S.: Rev., não se preocupe com os fariseus de plantão. Apenas ore!
Orra meu!! Stryper é som de primeira! Eu curto muito. Mas ainda acho que os caras deviam continuar cantando sobre Jesus, é o que fazem deles especiais.
ResponderExcluirEu não acredito que vc estava no show de bh.. hehe foi meu presente de niver.. muito bom o show...
ResponderExcluirConheci o Stryper também na década de 80, muito antes de minha conversão. Como não era fã de Glam Rock, nunca me chamou atenção a banda.
ResponderExcluirOuvi o último disco autoral da banda, lançado ano passado e achei SENSACIONAL. Ótimos músicos acompanhados de letras do mesmo calibre!
Quero MESMO ouvir este disco de covers de bandas "seculares"!
O que vejo no Stryper é coragem acima de tudo!
Os patrulhadores vão jogar as fezes que comem em cima da banda, mas... Os caras sobreviveram as anos 80! Alguém acha que eles estão se importando com isso?
Só espero que o blog avise quando for lançado esta pérola!
Seu post deveria ter uma conclusão mais explicita, isso facilitaria o comentário.
ResponderExcluirBem, forçando os meus 2 neurônios ao máximo, concluo que você é contra os rótulos, os patrulhamentos, às taxações entre sagrado e profano ... é isso mesmo ?
Se for este o caso, faltou mais consistência, faltou estabelecer um critério bíblico para nortear o que é bom do que não é, para não entrarmos numa de listinha para saber o que pode e o que não pode, senão, alguém pode concluir que dança da garrafa e rebolation é do bem e que não tem nada a ver rebolar o popozão pra quem quiser ver, afinal de contas, para não ser taxado de criança na fé, tem que aprovar isso.
Usar esse texto de Hebreus (a propósito, foi o Apolo que escreveu ;-) para amparar seus argumentos foi forçar a barra, faltou exegese. Ficou parecendo que você é o adulto na fé e quem não concorda é criança.
Sugiro como critérios Rm 14 (o capítulo todo, especialmente o verso 22), I Co 6:12 e Fp 4:8-9.
Já estou ansioso para escutar esse novo disco! Vai ser muito interessante o Michael Sweet cantando hits consagrados de outros grupos. Muito boa a iniciativa.
ResponderExcluirEh isso aew, Digão, meu brother!!!
ResponderExcluirMetal!!!
Não gosto da atitude muitos pregadores e "homens de Deus" espalhados pelo mundo, más não foi para isso que fui chamado, fui chamado para manifestar o amor de Cristo. Infelizmente não foi isso que aqui eu observei. Me corrijam se eu estiver enganado, mas, é para isto que vocês se deram ao trabalho?
ResponderExcluirMarcelo Marques-Iniciante na Blogosfera
Bem resolvi escrever novamente só para dizer que quem é "crítico" como vocês dizem ser não bloqueiam comentários, o que temem? não dar conta de responder?
ResponderExcluirPr. Prof. Marcelo Marques
Caaara! que é isso?!
ResponderExcluirEstou besta!!!
Eu sou cristão e louvo a Deus ouvindo Heavy Metal sim mas... uma coisa não tem nada a ver com a outra! explico:
Uma coisa é voucê ouvir música secular, mas outra é você, dizendo-se cristão e tocando por um tempo músicas para conversão e louvor, depois de anos, voltar à imundícia e tocar metais do mundo que, em sua maioria (eu sei muito bem, pois eu ouvia metal), SÃO DECLARADAMENTE SATÂNICOS, como IRON MAIDEN (666, the number of the beast), KISS, JUDAS PRIEST!!! CAARA, quê qué isso?!
Eu ouço bandas que, até onde eu sei, são cristãs como Narnia, Deliverance, Divine Fire (apesar de ter asco a algumas letras), Allies e também não consigo me alegrar com esses ritmos MUNDANOS que as igrejas tocam melancólicos, parados e antigos! fazer o quê? eu sou eu.
E eu também não entendi muito bem o final do texto...
E ah: sobre os ataques, já estamos (nós, metaleiros/headbangers) acostumados, tanto no mundo, quanto dos outros irmãos! isso é veeelho... todas as bandas cristãs de Rock e Metal sofreram e sofrem ataques!
Shalom ve-Chachmah
Pasmei agora...e viva esse evangelho secularista..
ResponderExcluir"Eu ouço bandas que, até onde eu sei, são cristãs como Narnia, Deliverance, Divine Fire (apesar de ter asco a algumas letras)"
ResponderExcluirNão entendi...me explica?
Só espero que eles não toquem isso:
ResponderExcluir“Eu estou voltando, eu retornarei
E eu irei possuir seu corpo e eu irei queimá-lo
Eu tenho o fogo, eu tenho a força
Eu tenho o poder de fazer o meu mal seguir seu curso”
Trecho de The number of the beast, uma das músicas de maior sucesso do Iron Maiden.
eh...acho q to vendo uma patrulhazinha por aqui...
ResponderExcluirVamos copiar tudo do mundo e trazer para os nossos templos. Vamos substituir o louvor pelo Metal, e quem não fizer isso é fariseu, para com isso, vamos louvar somente a Deus, e Ele toda honra e glória.
ResponderExcluirMaranata
Cristiano
Rick Wakeman, o grande tecladista inglês, disse, certa vez, que só existem dois tipos de música: música de boa qualidade e música ruim, mesmo.
ResponderExcluirxHyoudooMx:
ResponderExcluirSobre o asco? aversão, repulsa.
Divinefire, muitas músicas ficam repetindo a mesma coisa: "Give me answers to my questions...".
Nem tudo que a gente pede e pergunta a Deus a gente vai ter a resposta. Acho isso chato, sei lá. Se foi isso a pergunta...
E sim, ouço Metal Cristão sim.
Salam.
E poxa: Deliverance tem uma música (23) que os caras cantam mesmo o Salmo 23! só o que muda é o "ritmo socialmente destrutivo e diabólico"...
ResponderExcluirSalam...
Pessoal, é mesmo dificil a primeira vista aceitar isso. Primeiro porque parece que é a primeira vez na década que alguma banda de rock cristã grava um disco de músicas seculares.
ResponderExcluirMas, vamos voltar a 1972 quando o PETRA (se existe UMA banda que seja referencia em letra, vivencia, e testemunho é essa!) gravou uma música de Russ Ballard, chamada God Gave Rock'n Roll to you, muito antes do Kiss.
E quando Larry Norman, considerado pai do rock cristão, gravou um disco só com as músicas da sua época que falavam de coisas espirituais, como Bridge Over Troubled Waters,Spirit in the Sky, e até mesmo uma do Rolling Stones...
E alguém aqui já pesquisou a letra de After Forever da banda Black Sabbath?
Posso citar Ressurection Band, que são pastores e missionários até hoje, que gravou uma música da psicodelíssima Jefferson Airplane!
Essa não é primeira vez que uma banda cristã toca uma música secular. A diferença é que eles estão tocando cada uma delas com um MOTIVO diferente, e eu vejo isso como uma boa coisa para muitas das pessoas que não são cristãs e curtem o metal, e passam batidos sobre letras algumas vezes muito profundas.
O problema é que muita gente assiste filme de terror [o que é a maior perda de tempo do mundo para um cristão], Harry Potter, e Crepúsculo...esse tipo de pessoa que aceita algo assim e joga pedras, acho que esses são os Fariseus que o Digão mencionou.
Pois vamos buscar no Espírito Santo a resposta para as coisas?
pro caro anonimo cristiano aew...
ResponderExcluirprimeiro, ce tah confundindo liberdade com libertinagem, cara...
segundo, os caras tem todo direito de tocar cover, afinal, lá n eh nenhum problema...
então, se eles querem fazer isso, contanto que n toquem nos púlpitos, o que nunca vi eles fazerem (eles tocam mais em casas de shows), tah okay!!!
O problema eh q mtos aqui, que presenciam o nosso cristianismo brasileiro, pensam que em outros países é igual, por isso eh q tem tanto crente abilolado...
P.S.: isso eh entre eles e Deus, falow?
Engraçado que as pessoas criticam eles porque querem mostrar o tipo de música que influenciou a banda antes de se converterem(não pela ideologia)mas pelo estilo da época (e como eles mesmo disseram, foram criados nas ruas de LA, não na igreja). Legal os críticos, porque usam roupas de grife "mundana", carros de marcar "mundana", tomam coca cola (e acham que isso é viver excelência), veem tv "mundana", e até concordam em ficar de folga nos feriados "mundanos"...
ResponderExcluirE o pior julgam. Sem antes saber qual o propósito disso. Já pensou se Oséas vivesse no nosso tempo e tomasse uma mulher de prostituições sendo "evangélico" Meu Deus!Matariam o pobre.
Não concordo nem condeno, mas alerto que observe as questões com equilíbrio, porque se Deus agisse como muitos agem, nós já não estaríamos vivos. Glória a Deus que a ótica de Deus e sua misericordia é infinitamente maior que nosso senso de justiça.
como um cristao pode apoiar um freddie mrcury?o cara era satanico ,homossexual,e ainda cantava uma musica em q ele dizia q belzebu tinha um demonio para ele,o stryper ja desviou e nao ta sabendo,isso ai deles e´comichao nos ouvidos,q coisa horrorosa!!!!!!
ResponderExcluirGostaria de dizer que, em primeiro lugar, não importa o tipo de música que você toca/canta, desde que seja fruto de um coração sincero que tenha a intenção de adorar a Deus em espírito e em verdade. Neste ponto, concordo com o texto.
ResponderExcluirDevo dizer ainda que, realmente, muitos fariseus criticam atitudes que os outros praticam em benefício da obra de Deus, enquanto nada fazem para divulgar o Nome de Cristo.
Porém, não creio que seja salutar ao cristão cantar músicas seculares, principalmente de grupos (e cuja maioria das letras) exaltam Satanás e sua obra.
Vejo aqui algo semelhante ao que Paulo falou sobre comer carne sacrificada aos ídolos. Sei que os ídolos nada são, e que não podem interferir na vida daqueles que são lavados e remidos pelo sangue do cordeiro de Deus, porém, o que este tipo de atitude pode causar em um irmão fraco na fé? Como disse Paulo, se eu comer carne fará com que meu irmão se escandalize (tropece na fé), de boa vontade jamais comeria carne novamente.
Neste caso específico, creio que o ideal seria que os cristãos não partissem para este tipo de atitude, principalmente num mundo em que tudo é relativo. Como ficam os fracos na fé ao perceberem que "podem" cantar e gravar músicas de satanistas declarados? Não seria uma forma de "iniciá-los" em uma doutrinação anti-cristã?
Creio ainda que a música cristã deve ser pluram e conseguir abarcar dentro de si todo tipo de tendência musical (apenas para deixar claro, falo de música e até hoje ninguém conseguiu me convencer que o funk brasileiro seja música) para que possa levar o ouvinte a uma atitude de louvor/adoração e ao mesmo tempo proporcionar um laser e entretenimento saudável, por isto sou a favor de grupos de rock cristão... mas aceitar que estes cantem e gravem músicas seculares... pra mim é demais!